Efeito da temperatura de oxidação isotérmica na vida em fadiga da liga Ti-6Al-4V

• Autor(a) principal: Pedro Henrique Souza de Paula
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/253438
• topic: Liga de Titânio; Ti 6Al 4V; Fadiga; Oxidação Isotérmica; Ligas de titânio; Oxidação; Materiais - Fadiga; Titanium Alloy; Fatigue; Isothermal Oxidation

As ligas de titânio apresentam ampla aplicação na indústria aeronáutica devido às suas propriedades, como, por exemplo, elevada resistência mecânica específica e resistência à corrosão. Na indústria aeronáutica, a liga Ti 6Al 4V é utilizada na produção de pás e discos de turbina a gás e partes estruturais da aeronave Por conta disto, tratamentos superficiais são realizados na liga, como por exemplo a oxidação térmica, para que seja possível aumentar a resistência ao desgaste. A vida em fadiga axial foi estudada após a realização de ensaios de oxidação isotérmica nas temperaturas de 350°C , 500°C e 650°C. A temperatura de 350°C foi utilizada devida à aplicação da liga no primeiro estágio de pás e discos de turbinas à jato . O objetivo do trabalho foi o estudo da variável temperatura de oxidação isotérmica no comportamento em fadiga da liga Ti 6Al 4V. A variação de massa após ensaio de oxidação isotérmica nas temperaturas de 3 50 °C , 500 °C e 650 °C foi de 0,2%, 0,7% e 0,8%, respectivamente, o que indica a presença de óxido na superfície, principalmente nas temperaturas mais elevadas. Os tratamentos de oxidação isotérmica n a s temperatura s de 3 50 °C , 500 °C e 650 °C durante 72 horas resultaram em uma redução na vida em fadiga no nível de tensão de 908 MPa de 114518 ciclos para 10402 , 4063 e 9523 ciclos, respectivamente. Os ensaios de fadiga sugerem a importância do estudo e da consideração da confiabilidade desejada visto que a oxidação tem fator preponderante na resposta da vida em fadiga da liga Ti 6Al 4V. A análise estatística de Weibull e análise de variância ANOVA das superfícies de fratura foram realizadas para análise do comportamento em fadiga.