Efeito das interações peptídeo-peptídeo e peptídeo-membrana nas atividades funcionais de toxinas peptídicas do veneno da vespa social Agelaia pallipes pallipes (Hymenoptera, Vespidae)
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/87682 |
Resumo: | Os venenos de Vespidae são importantes ferramentas para a defesa dos ninhos. Acidentes com ferroadas de vespas sociais são muito comuns e podem causar diversos sintomas nas vitimas. Esses venenos são ricos em peptídeos policatiônicos, geralmente envolvidos em processos inflamatórios. Os peptídeos mais abundantes encontrados nos venenos das vespas são os peptídeos quimiotáticos e mastoparanos, porém dentre os diversos componentes encontrados no veneno da vespa social A. p. pallipes ainda existem algumas toxinas pouco caracterizadas farmacologicamente. Entre elas encontrou-se os peptídeos Protonectina e Protonectina (1-6) com massas moleculares de 1209 Da (I-L-G-T-I-L-G-L-L-K-G-L-NH2) e 628 Da (I-L-G-T-I-L-NH2), respectivamente. Ao nível molecular, esses peptídeos interagem entre si, resultando na potenciação das atividades funcionais da Protonectina. Considerando-se a importância deste tipo de interação molecular para a indução de processos inflamatórios, os objetivos deste estudo foram: caracterizar a estrutura secundária desses peptídeos individualmente e também a estrutura supramolecular resultante de suas interações, observando os efeitos da mesma sobre as ações de degranulação de mastócitos, quimiotaxia e hemólise. Ambos os peptídeos foram sintetizados manualmente em fase sólida por química Fmoc. A Protonectina é um peptídeo anfifílico, enquanto que a Protonectina (1-6) é muito pequena para assumir estrutura secundária anfifílica. Análises de Dicroísmo Circular, revelaram que na presença de TFE, a Protonectina e Protonectina (1-6) tendem a apresentar estrutura secundária constituída de 36.7% e 17.6% na forma de hélicea, respectivamente. Entretanto, a mistura de ambos peptídeos na proporção de 1:1 resultou em uma estrutura supramolecular que apresentou 48.3% de hélice-a sugerindo, assim, uma possível interação entre esses dois peptídeos... |
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Efeito das interações peptídeo-peptídeo e peptídeo-membrana nas atividades funcionais de toxinas peptídicas do veneno da vespa social Agelaia pallipes pallipes (Hymenoptera, Vespidae)VespaSíntese peptídicaSequenciamento peptídicoMastócitos degranuladoresOs venenos de Vespidae são importantes ferramentas para a defesa dos ninhos. Acidentes com ferroadas de vespas sociais são muito comuns e podem causar diversos sintomas nas vitimas. Esses venenos são ricos em peptídeos policatiônicos, geralmente envolvidos em processos inflamatórios. Os peptídeos mais abundantes encontrados nos venenos das vespas são os peptídeos quimiotáticos e mastoparanos, porém dentre os diversos componentes encontrados no veneno da vespa social A. p. pallipes ainda existem algumas toxinas pouco caracterizadas farmacologicamente. Entre elas encontrou-se os peptídeos Protonectina e Protonectina (1-6) com massas moleculares de 1209 Da (I-L-G-T-I-L-G-L-L-K-G-L-NH2) e 628 Da (I-L-G-T-I-L-NH2), respectivamente. Ao nível molecular, esses peptídeos interagem entre si, resultando na potenciação das atividades funcionais da Protonectina. Considerando-se a importância deste tipo de interação molecular para a indução de processos inflamatórios, os objetivos deste estudo foram: caracterizar a estrutura secundária desses peptídeos individualmente e também a estrutura supramolecular resultante de suas interações, observando os efeitos da mesma sobre as ações de degranulação de mastócitos, quimiotaxia e hemólise. Ambos os peptídeos foram sintetizados manualmente em fase sólida por química Fmoc. A Protonectina é um peptídeo anfifílico, enquanto que a Protonectina (1-6) é muito pequena para assumir estrutura secundária anfifílica. Análises de Dicroísmo Circular, revelaram que na presença de TFE, a Protonectina e Protonectina (1-6) tendem a apresentar estrutura secundária constituída de 36.7% e 17.6% na forma de hélicea, respectivamente. Entretanto, a mistura de ambos peptídeos na proporção de 1:1 resultou em uma estrutura supramolecular que apresentou 48.3% de hélice-a sugerindo, assim, uma possível interação entre esses dois peptídeos...Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Palma, Mario Sergio [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Baptista-Saidemberg, Nicoli Barão [UNESP]2014-06-11T19:22:58Z2014-06-11T19:22:58Z2007-03-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisv, 68 f. : il., gráfs., tabs.application/pdfBAPTISTA-SAIDEMBERG, Nicoli Barão. Efeito das interações peptídeo-peptídeo e peptídeo-membrana nas atividades funcionais de toxinas peptídicas do veneno da vespa social Agelaia pallipes pallipes (Hymenoptera, Vespidae). 2007. v, 68 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2007.http://hdl.handle.net/11449/87682000492246baptistasaidemberg_nb_me_rcla.pdf33004137046P42901888624506535Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-05T06:07:49Zoai:repositorio.unesp.br:11449/87682Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:57:25.842549Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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