Uma reflexão crítica sobre a teoria sociolinguística
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0102-44502010000100006 http://hdl.handle.net/11449/28880 |
Resumo: | Um dos postulados da linguística do início do século XX é o de que o objeto da linguística deveria identificar-se com a parte homogênea dos fenômenos observáveis. Na segunda metade desse século, a sociolinguística representou uma ruptura significativa com o formalismo teórico mediante a introdução do conceito de variável linguística, mas, ao mesmo tempo, dele se aproximou ao adotar o conceito de regra variável. Este trabalho pretende discutir criticamente essa posição encarecendo a necessidade de repropor mais plenamente o falante enquanto agente condutor de seu próprio discurso e, consequentemente, a noção de variável linguística como o espaço privilegiado da construção do significado social da linguagem. |
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Uma reflexão crítica sobre a teoria sociolinguísticaA critical reflection on the sociolinguistic theorySociolinguisticvariable rulecategoricity axiomFormalismFunctionalismSociolinguísticaregra variávelaxioma da categoricidadeFormalismoFuncionalismoUm dos postulados da linguística do início do século XX é o de que o objeto da linguística deveria identificar-se com a parte homogênea dos fenômenos observáveis. Na segunda metade desse século, a sociolinguística representou uma ruptura significativa com o formalismo teórico mediante a introdução do conceito de variável linguística, mas, ao mesmo tempo, dele se aproximou ao adotar o conceito de regra variável. Este trabalho pretende discutir criticamente essa posição encarecendo a necessidade de repropor mais plenamente o falante enquanto agente condutor de seu próprio discurso e, consequentemente, a noção de variável linguística como o espaço privilegiado da construção do significado social da linguagem.One of the postulates of the language of the early twentieth century is that the object of linguistics should be identified with the homogeneous part of the observable phenomena. In the second half of this century, sociolinguistics represented a significant break with the theoretical formalism by introducing the concept of linguistic variable, but at the same time, it got closed do it by adopting the concept of variable rule. This paper aims to discuss this position critically by enhancing the need for re-propose more fully the speaker as an agent driving his own speech and therefore the concept of linguistic variable as the privileged space of the construction of the social significance of language.Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaPontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Camacho, Roberto Gomes [UNESP]2014-05-20T15:13:40Z2014-05-20T15:13:40Z2010-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article141-162application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-44502010000100006DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) - PUC-SP, v. 26, n. 1, p. 141-162, 2010.0102-4450http://hdl.handle.net/11449/2888010.1590/S0102-44502010000100006S0102-44502010000100006S0102-44502010000100006.pdf41989471825018520000-0002-8897-7953SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporDELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada0,133info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-24T06:18:23Zoai:repositorio.unesp.br:11449/28880Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:38:41.672589Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Um dos postulados da linguística do início do século XX é o de que o objeto da linguística deveria identificar-se com a parte homogênea dos fenômenos observáveis. Na segunda metade desse século, a sociolinguística representou uma ruptura significativa com o formalismo teórico mediante a introdução do conceito de variável linguística, mas, ao mesmo tempo, dele se aproximou ao adotar o conceito de regra variável. Este trabalho pretende discutir criticamente essa posição encarecendo a necessidade de repropor mais plenamente o falante enquanto agente condutor de seu próprio discurso e, consequentemente, a noção de variável linguística como o espaço privilegiado da construção do significado social da linguagem. |
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