Emprego da moringa oleífera lam para destoxificação do licor hemicelulóstico de sorgo e cana-energia para produção de etanol de segunda geração
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/202343 |
Resumo: | Para que se tenha o aproveitamento das frações lignocelulósicas de biomassas residuais, é necessário disponibilizar os açúcares congênitos, porém o rompimento das células vegetais, geram também constituintes prejudiciais para os microrganismos nos processos fermentativos, logo uma etapa de destoxificação é necessária. Comumente emprega-se o método do carvão ativado, mas este gera residuais no meio e alternativas devem ser propostas. Neste contexto, objetivou-se avaliar diferentes métodos de destoxificação de licores hemicelulósicos em duas matérias-primas fibrosas, sorgo biomassa e cana-energia, através da hidrólise ácida diluída. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com mistura gradativa de sorgo biomassa e cana-energia (SB: CE), nas proporções de 25:75%; 50:50%; 75:25% e de 100 (CE) %, 100%(SB) como tratamento principal. O tratamento secundário foi a destoxificação dos licores com o tratamento convencional (carvão ativado), biofloculante de M. oleífera LAM e a não destoxificação. Avaliou-se a caracterização da celulose, hemicelulose, lignina, os teores de compostos fenólicos totais (mg. L-1), acidez total (g.L-1 de H2SO4), viabilidade celular, brotos e brotamento no processo fermentativo, glicerol (%), teor alcoólico (%) e nutrientes. A utilização da M. oleífera LAM como biofloculante no processo de destoxificação dos licores para produção de etanol de segunda geração reduziu significativamente compostos inibitórios como fenóis e ácidos totais, ocasionando assim, viabilidades celulares importantes para promover o reciclo de células. A levedura Pichia kudriavzevii LJ3, utilizada neste experimento demonstrou desempenho fermentativo superior, em meios tratados com moringa, tanto para o sorgo biomassa, quanto para cana-energia. O tratamento da biomassa constituído unicamente de sorgo demonstrou maiores teores alcoólicos, especialmente quando se associou com o método com M. oleífera LAM. Contudo tem-se que a metodologia de destoxificação da M. oleífera LAM foi eficiente devido ao reflexo exercido no processo. |
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Emprego da moringa oleífera lam para destoxificação do licor hemicelulóstico de sorgo e cana-energia para produção de etanol de segunda geraçãoEmployment of moringa oleifera lam for destoxifying hemicellulostic liquor from sorghum and cane-energy for second generation ethanol production abstraHidrolisadoBagaço de canaBiomassas CelulósicaPentosePichia kudriavzeviiPara que se tenha o aproveitamento das frações lignocelulósicas de biomassas residuais, é necessário disponibilizar os açúcares congênitos, porém o rompimento das células vegetais, geram também constituintes prejudiciais para os microrganismos nos processos fermentativos, logo uma etapa de destoxificação é necessária. Comumente emprega-se o método do carvão ativado, mas este gera residuais no meio e alternativas devem ser propostas. Neste contexto, objetivou-se avaliar diferentes métodos de destoxificação de licores hemicelulósicos em duas matérias-primas fibrosas, sorgo biomassa e cana-energia, através da hidrólise ácida diluída. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com mistura gradativa de sorgo biomassa e cana-energia (SB: CE), nas proporções de 25:75%; 50:50%; 75:25% e de 100 (CE) %, 100%(SB) como tratamento principal. O tratamento secundário foi a destoxificação dos licores com o tratamento convencional (carvão ativado), biofloculante de M. oleífera LAM e a não destoxificação. Avaliou-se a caracterização da celulose, hemicelulose, lignina, os teores de compostos fenólicos totais (mg. L-1), acidez total (g.L-1 de H2SO4), viabilidade celular, brotos e brotamento no processo fermentativo, glicerol (%), teor alcoólico (%) e nutrientes. A utilização da M. oleífera LAM como biofloculante no processo de destoxificação dos licores para produção de etanol de segunda geração reduziu significativamente compostos inibitórios como fenóis e ácidos totais, ocasionando assim, viabilidades celulares importantes para promover o reciclo de células. A levedura Pichia kudriavzevii LJ3, utilizada neste experimento demonstrou desempenho fermentativo superior, em meios tratados com moringa, tanto para o sorgo biomassa, quanto para cana-energia. O tratamento da biomassa constituído unicamente de sorgo demonstrou maiores teores alcoólicos, especialmente quando se associou com o método com M. oleífera LAM. Contudo tem-se que a metodologia de destoxificação da M. oleífera LAM foi eficiente devido ao reflexo exercido no processo.In order to take advantage of the lignocellulosic fractions of residual biomass, it is necessary to make available the congenital sugars, but the disruption of plant cells also generates harmful constituents for microorganisms in fermentation processes, so a detoxification step is necessary. The activated carbon method is commonly used, but it generates residuals in the environment and alternatives must be proposed. In this context, the objective was to evaluate different methods of detoxification of hemicellulosic liquors in two fibrous raw materials, sorghum biomass and energy cane, through diluted acid hydrolysis. The experimental design used was completely randomized, with a gradual misturasof biomass sorghum and energy cane (SB: CE), in the proportions of 25: 75%; 50: 50%; 75: 25% and 100 (EC)%, 100% (SB) as the main treatment. The secondary treatment was the detoxification of the liqueurs with the conventional treatment (activated carbon), biofloculant from Moringa oleifera LAM and the non-use of the detoxification. The characterization of cellulose, hemicellulose, lignin, the contents of total phenolic compounds (mg. L-1), total acidity (H2SO4 gL-1), cell viability, shoot viability and budding in the fermentation process, glycerol ( %), alcohol content (%) and nutrients. The use of Moringa oleifera LAM as a bioflocculant in the detoxification process of liquors for the production of second generation ethanol significantly reduced inhibitory compounds such as phenols and total acids, thus causing important cellular viability to promote cell recycling. The yeast P. kudriavzevii LJ3, used in this experiment demonstrated superior fermentative performance, in medium treated with moringa, both for biomass sorghum and for energy cane. The treatment of biomass consisting solely of sorghum showed higher alcoholic levels, in conjunction with the method with oil Moringa LAM. However, it has been found that the detoxification methodology with oil Moringa LAM was efficient due to the reflex exerted in the processCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Mutton, Márcia Justino Rossini [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Freita, Cristhyane Millena de [UNESP]2021-01-12T22:20:05Z2021-01-12T22:20:05Z2020-11-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/20234333004102070P6porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-05T18:49:25Zoai:repositorio.unesp.br:11449/202343Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:15:01.353515Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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