Toxoplasmose: morfologia e morfometria da medula espinhal de cães soropositivos assintomáticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Alessandra Cristina Francischini de [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/101241
Resumo: Este trabalho objetivou analisar a morfologia e a morfometria das regiões cervical, torácica e lombar da medula espinhal de cães. Utilizou-se vinte cães sem raça definida, adultos, sendo dez cães hígidos, com sorologia negativa para toxoplasmose, utilizados como controle (grupo 1) e dez cães soropositivos para toxoplasmose (grupo 2). Para o estudo morfométrico, obtido por meio de um sistema analisador de imagens, os parâmetros analisados foram: área, perímetro, diâmetro máximo, diâmetro mínimo e fator de forma do citoplasma e núcleo dos neurônios. Também se avaliou a espessura da bainha de mielina axonal. Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente, mediante o teste t de Student ao nível de 5% de probabilidade. Com relação a morfologia, não se observaram diferenças entre os dois grupos e as características morfológicas se apresentaram de acordo com a literatura. Baseado na morfometria, notou-se que os neurônios dos cães soropositivos eram maiores e mais arredondados em comparação aos do grupo controle, devido a um possível edema celular. Não houve diferença estatística na espessura da bainha de mielina entre os grupos estudados. Conclui-se que não houve alteração morfológica visível, pela microscopia de luz, em ambos os grupos, naquela ocasião. Os resultados morfométricos demonstram que há alteração no tamanho e estrutura dos neurônios, ocorrendo aumento e perda do formato estrelado, nos animais soropositivos, provavelmente devido a um processo de edema celular. Estes resultados sugerem que outras investigações deverão ser feitas para se comprovar a hipótese de que os neurônios destes cães, ainda assintomáticos, perderam a função condutora.
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