Rendimentos do abate e composição da carne de ema (Rhea americana)
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612006000300023 http://hdl.handle.net/11449/28125 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi estudar o desempenho zootécnico da ema (Rhea americana), rendimentos do abate, composição química e análise sensorial da carne. Onze animais foram submetidos a um sistema de confinamento, recebendo ração balanceada à vontade e com acesso a um piquete. Antes do abate as emas permaneceram em jejum hídrico por 12 h, foram pesadas e submetidas ao processamento: insensibilização, sangria, depenagem manual, esfola e evisceração. As emas apresentaram peso vivo médio, no momento do abate, de 19,393 kg, desempenho médio de 529,82 de consumo de ração/dia, 53,20 g de ganho de peso/dia e 9,44 de conversão alimentar. em relação ao peso de carcaça, mostraram rendimento médio de 63,33% de carne, 5,09% de gordura e 22% de ossos. A composição centesimal média da carne de ema foi de 22,81% de proteína, 1,59% de lipídios, 1,62% de cinzas e de 74,72% de umidade. O conteúdo de colágeno variou de 0,94% a 1,12% e o teor de colesterol foi de 65,44 mg por 100 g de carne. Pela análise sensorial, verificou-se que a carne de ema processada foi bem aceita pelos provadores. Assim, admite-se que a carne de ema pode ser consumida como fonte de proteína animal com baixo teor de lipídios. |
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Rendimentos do abate e composição da carne de ema (Rhea americana)Slaughtering yield and composition of great rhea meat (Rhea americana)ratitaíndices zootécnicosqualidade da carneanálise sensorialratitezootechnical indexesmeat qualitysensorial analysisO objetivo deste trabalho foi estudar o desempenho zootécnico da ema (Rhea americana), rendimentos do abate, composição química e análise sensorial da carne. Onze animais foram submetidos a um sistema de confinamento, recebendo ração balanceada à vontade e com acesso a um piquete. Antes do abate as emas permaneceram em jejum hídrico por 12 h, foram pesadas e submetidas ao processamento: insensibilização, sangria, depenagem manual, esfola e evisceração. As emas apresentaram peso vivo médio, no momento do abate, de 19,393 kg, desempenho médio de 529,82 de consumo de ração/dia, 53,20 g de ganho de peso/dia e 9,44 de conversão alimentar. em relação ao peso de carcaça, mostraram rendimento médio de 63,33% de carne, 5,09% de gordura e 22% de ossos. A composição centesimal média da carne de ema foi de 22,81% de proteína, 1,59% de lipídios, 1,62% de cinzas e de 74,72% de umidade. O conteúdo de colágeno variou de 0,94% a 1,12% e o teor de colesterol foi de 65,44 mg por 100 g de carne. Pela análise sensorial, verificou-se que a carne de ema processada foi bem aceita pelos provadores. Assim, admite-se que a carne de ema pode ser consumida como fonte de proteína animal com baixo teor de lipídios.The aim of this project is to study the zootechnical performance of rhea (Rhea americana), including slaughtering yields, chemical composition and sensorial analysis of its meat. Eleven birds were kept under confinement and each had a balanced ration on demand and access to run. Before slaughtering, the rhea were not allowed to drink water for 12 h, they were weighed and underwent the following: stunning, bleeding, manual feather plucking, skinning, and evisceration. The average rhea weight at the time of slaughtering was 19.393 kg, their average performance for food intake 529.82 g ration/day, weight gain of 53.20 g/day, and 9.44 food conversion. Relative to the carcass weight, the average meat yield was 63.33%, whereby 5.09% was fat and 22% bones. The average percentage composition obtained for the rhea meat was 22.81% protein, 1.59% lipids, 1.62% ash, and 74.72% humidity. The colagen content varied from 0.94 to 1.12% and the cholesterol content measured was 65.44 mg per 100 g of meat. According to the sensorial analysis, the processed meat was well accepted by the tasters. Therefore, we conclude that the rhea meat can be consumed as a source of animal protein.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)UNESPUNESPSociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de AlimentosUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Pereira, Amanda Vieira [UNESP]Romanelli, Pedro Fernando [UNESP]Scriboni, Andréia Borges [UNESP]Orlandini, Flávia Pinheiro [UNESP]2014-05-20T15:11:43Z2014-05-20T15:11:43Z2006-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article632-638application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612006000300023Food Science and Technology (Campinas). Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 26, n. 3, p. 632-638, 2006.0101-2061http://hdl.handle.net/11449/2812510.1590/S0101-20612006000300023S0101-206120060003000232-s2.0-33750981851S0101-20612006000300023.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporFood Science and Technology (Campinas)1.0840,467info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-20T06:37:09Zoai:repositorio.unesp.br:11449/28125Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:32:30.651546Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O objetivo deste trabalho foi estudar o desempenho zootécnico da ema (Rhea americana), rendimentos do abate, composição química e análise sensorial da carne. Onze animais foram submetidos a um sistema de confinamento, recebendo ração balanceada à vontade e com acesso a um piquete. Antes do abate as emas permaneceram em jejum hídrico por 12 h, foram pesadas e submetidas ao processamento: insensibilização, sangria, depenagem manual, esfola e evisceração. As emas apresentaram peso vivo médio, no momento do abate, de 19,393 kg, desempenho médio de 529,82 de consumo de ração/dia, 53,20 g de ganho de peso/dia e 9,44 de conversão alimentar. em relação ao peso de carcaça, mostraram rendimento médio de 63,33% de carne, 5,09% de gordura e 22% de ossos. A composição centesimal média da carne de ema foi de 22,81% de proteína, 1,59% de lipídios, 1,62% de cinzas e de 74,72% de umidade. O conteúdo de colágeno variou de 0,94% a 1,12% e o teor de colesterol foi de 65,44 mg por 100 g de carne. Pela análise sensorial, verificou-se que a carne de ema processada foi bem aceita pelos provadores. Assim, admite-se que a carne de ema pode ser consumida como fonte de proteína animal com baixo teor de lipídios. |
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