Estudo da ação local do alendronato sódico, da hidroxiapatita e da associação alendronato sódico com a hidroxiapatita, no reparo ósseo de fêmures de ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Raquel Guedes [UNESP]
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/100711
Resumo: Esta pesquisa avaliou o efeito do uso local do alendronato sódico, da hidroxiapatita e da associação alendronato mais hidroxiapatita em diferentes concentrações molares, no processo de reparação de defeitos ósseos em fêmures de ratos. Foi confeccionado no fêmur de 168 ratos (84 machos e 84 fêmeas) um defeito ósseo medindo 2,5mm de diâmetro. Estes animais foram divididos em grupos: controle, amido, alendronato um mol, alendronato dois moles, hidroxiapatita um mol, hidroxiapatita dois moles e alendronato mais hidroxiapatita, de acordo com o material de preenchimento utilizado. Nos animais do grupo controle o defeito ficou preenchido apenas pelo coágulo proveniente do defeito. Os animais foram sacrificados aos sete e 21 dias, quando o fêmur era removido, fixado e descalcificado, para a confecção de lâminas histológicas. Foi realizada análise histológica e histomorfométrica, e os dados obtidos foram submetidos à análise estatística ANOVA. Aos sete dias, observava-se trabéculas ósseas imaturas, contendo grandes osteócitos. Notava-se neoformação óssea em todos os grupos, exceto nos animais machos onde o alendronato se fazia presente. Nos grupos que receberam a hidroxiapatita, visualizava-se as imagens negativas dos grânulos da hidroxiapatita. Aos 21 dias, as trabéculas praticamente fechavam o defeito da maioria dos espécimes estudados. Estatisticamente, houve diferenças entre machos e fêmeas, entre os períodos de observação e com relação ao uso do alendronato. Concluiu-se que a aplicação local do alendronato sódico interferiu negativamente na reparação óssea, que a hidroxiapatita e o alendronato mais a hidroxiapatita não interferiram na reparação e que a reparação óssea foi maior nas fêmeas independentemente do período estudado.
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