Avaliação do grau de conhecimento das educadoras de escolas municipais de ensino infantil de Araçatuba sobre zoonoses parasitárias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tome, Rozeani Olimpio [UNESP]
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Bresciani, Katia Denise Saraiva [UNESP], Serrano, Ana Cláudia Marques [UNESP], Nunes, Cáris Maroni [UNESP], Perri, Sílvia Helena Venturoli [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php
http://hdl.handle.net/11449/143685
Resumo: Introdução: considerando-se a relevância da instrução e do grau de informação das educadoras em escolas municipais de ensino infantil (EMEI’S), a elevada ocorrência de endoparasitoses em humanos e a situação endêmica da leishmaniose visceral canina na região de Araçatuba. Objetivos: investigar o grau de conhecimento das educadoras sobre zoonoses parasitárias. Métodos: foram visitadas trinta EMEI’S de Araçatuba, onde foi aplicado a 85 educadoras um questionário sobre parasitoses. Resultados: a análise estatística descritiva revelou que 96,47% (82/85), 98,82% (84/85), e 85,88% (73/85) das professoras responderam que andar descalço, ingerir água sem filtrar e roer unhas podem interferir na infecção helmíntica, respectivamente. Verificou-se que 44 (51,76%) não souberam preconizar um intervalo de desverminação humana e 38 (44,71%) ignoravam a patogenia de helmintoses. Foi constatado que 54 (63,53%) educadoras não administravam anti-helmintícos em pequenos animais. A participação dos felinos na transmissão da toxoplasmose era de conhecimento de 92,94% (79/85) das educadoras, sendo que 82,35% (70/85) desconheciam as vias de transmissão. O cão foi incriminado como disseminador desta enfermidade, por 68 (80%) das entrevistadas, e apenas 4 (4,71%) citaram a ingestão de produtos cárneos como outra fonte de transmissão do Toxoplasma gondii e 57 (67,06%) não sabiam. Quanto ao calazar, 78 (91,76%) pessoas afirmaram que cães são transmissores, mas 50 (58,82%) não sabiam como, e 51(60%) preconizaram como medida preventiva exclusiva, a limpeza ambiental. A partir dos dados obtidos, podemos inferir que existe a necessidade da implantação de um programa de educação comunitária direcionado ao aprimoramento dos conceitos básicos sobre controle e prevenção de zoonoses parasitárias.
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