Aristolactamas e alcamidas isoladas de Aristolochia gigantea Mart

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Holzbach, Juliana Cristina [UNESP]
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/97974
Resumo: O presente trabalho descreve o isolamento e a elucidação estrutural dos constuintes químicos de Aristolochia gigantea Mart. A. gigantea desenvolve um forte sistema subterrâneo de caules e raízes (tubérculos e rizomas). Os extratos etanólicos destas partes da planta foram submetidos a cromatografia (CC, CCDP e CLAE), resultando em doze e oito substâncias, respectivamente. Entre as quais, uma nova aristolactama, aristolactama 9-[O-b-glicopiranosil-O-(1 ׳׳® ׳ 2 )-b-glicopiranosídeo], e duas alcamidas, cis- e trans-N-p-coumaroil-3-O-metildopamina juntamente com as substâncias conhecidas alantoína, b-sitosterol, E-nerolidol, (+)-kobusina, (+)- eudesmina, cis- e trans-N-feruloiltiramina, trans-N-coumaroiltiramina, cis- e trans-Nferuloil- 3-O-metildopamina, aristolactama Ia 8-β-O-glicosídeo, aristolactama Ia N-β- glicosídeo, aristolactama IIIa e magnoflorina. Suas estruturas foram determinadas por análises espectroscópicas. Os efeitos dos extratos, da alantoína, (+)-kobusina e (+)-eudesmina na ação das fosfolipases e proteases dos venenos das serpentes Bothrops jararacussu e Crotalus durissus terrificus foram avaliados. A alantoína foi o inibidor mais eficiente das fosfolipases enquanto a (+)-eudesmina e os extratos apresentaram atividade inibitória moderada. Além disso, os extratos, a alantoína e a (+)-eudesmina mostraram atividade moderada para as proteases de Bothrops jararacussu enquanto a (+)-kobusina apresentou maior potencial inibitório.
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