Morphology and anatomy of developing fruits and seeds of Mammea americana L. (Clusiaceae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71082000000400023 http://hdl.handle.net/11449/20274 |
Resumo: | Descreveu-se, detalhadamente, a morfologia e a anatomia dos frutos e sementes, em desenvolvimento, de Mammea americana L., de modo a identificar corretamente o tipo de fruto e de embrião desta espécie, bem como contribuir com futuros estudos taxonômicos e ecológicos do grupo. O fruto desta espécie é uma baga, cuja casca é constituída pelo exocarpo, representado por uma periderme com lenticelas, e pelo mesocarpo, percorrido longitudinalmente por dutos secretores e feixes vasculares. O endocarpo, desprovido de dutos, origina-se da atividade de um meristema ventral e da epiderme interna do ovário. Suas células posteriormente se alongam em sentido radial, transformando-se na polpa amarelada, comestível, rica em açúcares e fibras, aderida à testa fibrosa. Os óvulos anátropos, unitegumentados originam sementes unitegumentadas e exalbuminosas. A testa multisseriada, constituída por parênquima de parede espessada e fibras esclerenquimáticas alongadas acompanhando os feixes vasculares muito ramificados, confere à semente o aspecto fibroso externo. Esta característica levou à interpretação errônea de que o fruto desta espécie seria uma drupa. O embrião é pseudo-conferruminado e constituído pelos cotilédones carnosos, fusionados. |
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Morphology and anatomy of developing fruits and seeds of Mammea americana L. (Clusiaceae)Morfologia e anatomia dos frutos e sementes em desenvolvimento de Mammea americana L. (Clusiaceae)ClusiaceaefrutosementeMammeaanatomiaClusiaceaefruitseedMammeaanatomyDescreveu-se, detalhadamente, a morfologia e a anatomia dos frutos e sementes, em desenvolvimento, de Mammea americana L., de modo a identificar corretamente o tipo de fruto e de embrião desta espécie, bem como contribuir com futuros estudos taxonômicos e ecológicos do grupo. O fruto desta espécie é uma baga, cuja casca é constituída pelo exocarpo, representado por uma periderme com lenticelas, e pelo mesocarpo, percorrido longitudinalmente por dutos secretores e feixes vasculares. O endocarpo, desprovido de dutos, origina-se da atividade de um meristema ventral e da epiderme interna do ovário. Suas células posteriormente se alongam em sentido radial, transformando-se na polpa amarelada, comestível, rica em açúcares e fibras, aderida à testa fibrosa. Os óvulos anátropos, unitegumentados originam sementes unitegumentadas e exalbuminosas. A testa multisseriada, constituída por parênquima de parede espessada e fibras esclerenquimáticas alongadas acompanhando os feixes vasculares muito ramificados, confere à semente o aspecto fibroso externo. Esta característica levou à interpretação errônea de que o fruto desta espécie seria uma drupa. O embrião é pseudo-conferruminado e constituído pelos cotilédones carnosos, fusionados.Morphological, structural and developmental features of fruits and seeds of Mammea americana L. are here studied, with the purpose to give a proper classification of their fruit and embryo type and to contribute to future taxonomical and ecological studies. The fruit is a berry and the rind consists of the exocarp, represented by a periderm with lenticels, and by the parenchymatic mesocarp, with branched secretory ducts and vascular bundles. The edible pulpy is formed by the endocarp, destituted of secretory ducts, and derived from the activity of a ventral meristem, which emerges early in the fruit development. The inner endocarp cell layers undergo a radial elongation and become firmly attached to the testal outer layers. At maturation the endocarp may be released from the rest of the pericarp. The ovules are unitegmic and they turn into unitegmic and exalbuminous seeds. The multiseriate testa consists of thick-walled cells and sclerenchymatous fibers. This last features have carried out to a wrong interpretation that the fruit of this species is a drupe. The embryo is pseudo-conferruminate, with two massive foodstoring cotyledons, rich in starch, firmly attached.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual de Maringá (UEM) Departamento de BiologiaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaInstituto Internacional de EcologiaUniversidade Estadual de Maringá (UEM)Universidade Estadual Paulista (Unesp)MOURÃO, K. S. M.BELTRATI, C. M. [UNESP]2013-09-30T19:53:35Z2014-05-20T13:56:45Z2013-09-30T19:53:35Z2014-05-20T13:56:45Z2000-11-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article701-711application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-71082000000400023Revista Brasileira de Biologia. Instituto Internacional de Ecologia, v. 60, n. 4, p. 701-711, 2000.0034-7108http://hdl.handle.net/11449/2027410.1590/S0034-71082000000400023S0034-71082000000400023S0034-71082000000400023.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengRevista Brasileira de Biologiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-15T06:14:14Zoai:repositorio.unesp.br:11449/20274Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:21:50.737242Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Descreveu-se, detalhadamente, a morfologia e a anatomia dos frutos e sementes, em desenvolvimento, de Mammea americana L., de modo a identificar corretamente o tipo de fruto e de embrião desta espécie, bem como contribuir com futuros estudos taxonômicos e ecológicos do grupo. O fruto desta espécie é uma baga, cuja casca é constituída pelo exocarpo, representado por uma periderme com lenticelas, e pelo mesocarpo, percorrido longitudinalmente por dutos secretores e feixes vasculares. O endocarpo, desprovido de dutos, origina-se da atividade de um meristema ventral e da epiderme interna do ovário. Suas células posteriormente se alongam em sentido radial, transformando-se na polpa amarelada, comestível, rica em açúcares e fibras, aderida à testa fibrosa. Os óvulos anátropos, unitegumentados originam sementes unitegumentadas e exalbuminosas. A testa multisseriada, constituída por parênquima de parede espessada e fibras esclerenquimáticas alongadas acompanhando os feixes vasculares muito ramificados, confere à semente o aspecto fibroso externo. Esta característica levou à interpretação errônea de que o fruto desta espécie seria uma drupa. O embrião é pseudo-conferruminado e constituído pelos cotilédones carnosos, fusionados. |
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