Manejo e conservação genética ex situ em Dipteryx alata Vogel no bolsão sul-mato-grossense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araujo, Daniela [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/144484
Resumo: Dipteryx alata (baru) é uma espécie arbórea que ocorre no Cerrado e suas populações naturais vem sendo ameaçadas pela fragmentação desse bioma. Os frutos, as sementes (amêndoas) e a sua madeira são explorados pelo homem, além do uso para recuperação de áreas degradadas e para sombreamento em áreas de pastagens para o gado. Apresenta rápido crescimento, o que é relevante para fixação de carbono da atmosfera, característica muito importante, tendo em vista o grande acúmulo de gases de efeito estufa (GEEs) na atmosfera, nas últimas décadas. O presente trabalho tem por objetivo estimar a variação genética para caracteres quantitativos em populações e progênies de D. alata e verificar o potencial da produção de biomassa por essa espécie aos onze anos. O teste de progênies e procedências (TPP) foi avaliado por meio de caracteres silviculturais (altura (ALT), diâmetro a altura do peito (DAP) e diâmetro médio da copa (DMC)) e de biomassa, pela metodologia dos modelos mistos, utilizando o procedimento REML/BLUP. O TPP é formado por três populações de D. alata, procedentes de Campina Verde–MG, Itarumã-GO e Brasilândia-MS. De acordo com o teste de razão de verossimilhança, constatou-se significância para todos os caracteres e as médias obtidas foram de 4,30m (DMC), 6,90m (ALT) e 9,99cm (DAP). Após o desbaste o DAP e DMC foram os caracteres mais indicado para seleção dentre todas as procedências havendo assim possibilidade de sucesso na seleção em programas de melhoramento genético. O teste apresentou valores significantes para biomassa, a copa compõe 47% da biomassa encontrada nas árvores, seguida do tronco 42% e das folhas 7%. A média para a densidade da madeira foi de 0,38 g.cm-1, comparando com a densidade encontrada por Ferreira (1979) para Eucalyptus aos 8 anos, este já possuía densidade de 0,53 g.cm-1 o que indica que a densidade para o baru aos 11 ainda é muito baixa.
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