Modelagem crustal da Bacia de Santos pela integração de métodos geofísicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/92864 |
Resumo: | A Bacia de Santos é uma bacia de margem passiva, cuja origem durante o Neocomiano está relacionada ao evento de rompimento do Gondwana. A espessura da seção sedimentar é da ordem de 10 a 15 km, incluindo a seção rifte, depositada sobre uma crosta afinada, com espessura original de 35 km. Neste trabalho, foi realizada a modelagem crustal de oito perfis, objetivando o estudo do estiramento crustal e a geometria da base da seqüência rifte, utilizando-se, para isso, dados em profundidade de quatro horizontes sísmicos, dados magnéticos, gravimétricos e de profundidade do embasamento magnético. Os resultados obtidos indicaram fatores de estiramento crustal (b) com valores entre 1.2 e 3.22. Comparados com resultados de estiramento crustal, obtidos através da análise da curva de subsidência tectônica de 29 poços sintéticos, apresentaram boa correlação. Os resultados da modelagem indicam a necessidade de espessas seções vulcânicas para ajuste do modelo. Estas rochas vulcânicas encontram-se dispostas em calhas limitadas por falhas normais, em geometrias compatíveis com modelos de rifteamento conhecidos. Foram ainda definidos, de acordo com a distribuição regional e estruturas associadas, quatro compartimentos para as rochas vulcânicas na base da seqüência rifte da bacia. |
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Modelagem crustal da Bacia de Santos pela integração de métodos geofísicosGeofisicaBacia de SantosModelagem crustalGeotectônicaMagmatismoSantos BasinCrustal modelingGeotectonicsMagmatismA Bacia de Santos é uma bacia de margem passiva, cuja origem durante o Neocomiano está relacionada ao evento de rompimento do Gondwana. A espessura da seção sedimentar é da ordem de 10 a 15 km, incluindo a seção rifte, depositada sobre uma crosta afinada, com espessura original de 35 km. Neste trabalho, foi realizada a modelagem crustal de oito perfis, objetivando o estudo do estiramento crustal e a geometria da base da seqüência rifte, utilizando-se, para isso, dados em profundidade de quatro horizontes sísmicos, dados magnéticos, gravimétricos e de profundidade do embasamento magnético. Os resultados obtidos indicaram fatores de estiramento crustal (b) com valores entre 1.2 e 3.22. Comparados com resultados de estiramento crustal, obtidos através da análise da curva de subsidência tectônica de 29 poços sintéticos, apresentaram boa correlação. Os resultados da modelagem indicam a necessidade de espessas seções vulcânicas para ajuste do modelo. Estas rochas vulcânicas encontram-se dispostas em calhas limitadas por falhas normais, em geometrias compatíveis com modelos de rifteamento conhecidos. Foram ainda definidos, de acordo com a distribuição regional e estruturas associadas, quatro compartimentos para as rochas vulcânicas na base da seqüência rifte da bacia.The Santos Basin is a passive margin basin generated during the Neocominian, associated with Gondwana breakup event. The thickness of the sedimentary package reach 15 km, including the rift sequence deposited over a thinned crust which originally was 35 km thick. Crustal modeling was performed along 8 sections aiming to recognize geometry of the rift phase and estimate the amount of crustal stretching. The database used was: four depth converted seismic horizons, magnetic and gravimetric grids and depth to magnetic basement data. The results indicate crustal stretching factors (b) of 1.2 to 3.22. These values were confronted with crustal stretching factors obtained from tectonic subsidence curve analysis, showing satisfactory correlation. The geophysical modeling results demand thick and widespread volcanic layers to fit the model. These wedge shaped volcanic filled, bordered with normal faults, are a common feature in rift basins. Four volcanic provinces have been defined, based on structural compartmentalization and regional occurrence of the basal rift layer, so called Sin-Rift I phase.Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Kiang, Chang Hung [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Mio, Eduardo de [UNESP]2014-06-11T19:26:13Z2014-06-11T19:26:13Z2005-04-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisxiii, 94 f. : il., tabs.application/pdfMIO, Eduardo de. Modelagem crustal da Bacia de Santos pela integração de métodos geofísicos. 2005. xiii, 94 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2005.http://hdl.handle.net/11449/92864000323884mio_e_me_rcla.pdf33004137035P21989662459244838Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-17T06:23:41Zoai:repositorio.unesp.br:11449/92864Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:35:55.203114Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A Bacia de Santos é uma bacia de margem passiva, cuja origem durante o Neocomiano está relacionada ao evento de rompimento do Gondwana. A espessura da seção sedimentar é da ordem de 10 a 15 km, incluindo a seção rifte, depositada sobre uma crosta afinada, com espessura original de 35 km. Neste trabalho, foi realizada a modelagem crustal de oito perfis, objetivando o estudo do estiramento crustal e a geometria da base da seqüência rifte, utilizando-se, para isso, dados em profundidade de quatro horizontes sísmicos, dados magnéticos, gravimétricos e de profundidade do embasamento magnético. Os resultados obtidos indicaram fatores de estiramento crustal (b) com valores entre 1.2 e 3.22. Comparados com resultados de estiramento crustal, obtidos através da análise da curva de subsidência tectônica de 29 poços sintéticos, apresentaram boa correlação. Os resultados da modelagem indicam a necessidade de espessas seções vulcânicas para ajuste do modelo. Estas rochas vulcânicas encontram-se dispostas em calhas limitadas por falhas normais, em geometrias compatíveis com modelos de rifteamento conhecidos. Foram ainda definidos, de acordo com a distribuição regional e estruturas associadas, quatro compartimentos para as rochas vulcânicas na base da seqüência rifte da bacia. |
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