Aplicação de Fungicida Na Cultura do Tomateiro Via Água de Irrigação em Cultivo Protegido
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://irriga.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/239 http://hdl.handle.net/11449/107918 |
Resumo: | O presente trabalho objetivou estudar os efeitos de uma nova técnica de aplicação de fungicida, através da água de irrigação (gotejamento), na cultura do tomate híbrido “Débora Plus”, no controle da doença causada pelo fungo Septoria lycopersici Sepg. Além de estudar a comparação dos tipos de aplicação, foi estudado também 6 (seis) doses do fungicida benomyl na fungigação. As doses utilizadas foram: 75% (59,5 mg/vaso), 50% (119,0 mg/vaso), 25% a menos da dose recomendada (178,5 mg/vaso), 100% da dose recomendada (238,0 mg/vaso), 25% (297,5 mg/vaso) e 50% superior à dose recomendada (357,0 mg/vaso). As doses utilizadas nas aplicações via pulverização foram de 100% da dose recomendada pelo fabricante (238,0 mg/vaso). Para efeito de comparação entre os tratamentos avaliaram-se o número e pesos das matérias fresca e seca dos frutos colhidos e a altura das plantas. Na instalação do experimento adotou-se o delineamento em blocos casualizados com oito tratamentos e cinco repetições. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que a aplicação convencional do benomyl, para controle da septoriose do tomateiro, foi superior à fungigação. Não houve diferença significativa entre as diferentes dosagens do produto na fungigação, mas houve o controle da doença. O parâmetro altura das plantas foi semelhante para todos os tratamentos, evidenciando que tanto a fungigação como a pulverização convencional não interferiu no crescimento das mesmas. O cultivo das plantas em casa de vegetação, utilizando vasos, proporcionou excelente resultado no controle de pragas e doenças, pois os tomateiros não apresentaram pragas tampouco outras doenças, além da Septoria lycopersici, que foi inoculada. Mesmo nas plantas testemunhas não houve disseminação da septoriose e, a irrigação com garrafas individuais também indicou bons resultados, pois deste modo sabe-se a quantidade de exata de fertilizantes, defensivos e água aplicada na planta. |
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Aplicação de Fungicida Na Cultura do Tomateiro Via Água de Irrigação em Cultivo ProtegidoO presente trabalho objetivou estudar os efeitos de uma nova técnica de aplicação de fungicida, através da água de irrigação (gotejamento), na cultura do tomate híbrido “Débora Plus”, no controle da doença causada pelo fungo Septoria lycopersici Sepg. Além de estudar a comparação dos tipos de aplicação, foi estudado também 6 (seis) doses do fungicida benomyl na fungigação. As doses utilizadas foram: 75% (59,5 mg/vaso), 50% (119,0 mg/vaso), 25% a menos da dose recomendada (178,5 mg/vaso), 100% da dose recomendada (238,0 mg/vaso), 25% (297,5 mg/vaso) e 50% superior à dose recomendada (357,0 mg/vaso). As doses utilizadas nas aplicações via pulverização foram de 100% da dose recomendada pelo fabricante (238,0 mg/vaso). Para efeito de comparação entre os tratamentos avaliaram-se o número e pesos das matérias fresca e seca dos frutos colhidos e a altura das plantas. Na instalação do experimento adotou-se o delineamento em blocos casualizados com oito tratamentos e cinco repetições. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que a aplicação convencional do benomyl, para controle da septoriose do tomateiro, foi superior à fungigação. Não houve diferença significativa entre as diferentes dosagens do produto na fungigação, mas houve o controle da doença. O parâmetro altura das plantas foi semelhante para todos os tratamentos, evidenciando que tanto a fungigação como a pulverização convencional não interferiu no crescimento das mesmas. O cultivo das plantas em casa de vegetação, utilizando vasos, proporcionou excelente resultado no controle de pragas e doenças, pois os tomateiros não apresentaram pragas tampouco outras doenças, além da Septoria lycopersici, que foi inoculada. Mesmo nas plantas testemunhas não houve disseminação da septoriose e, a irrigação com garrafas individuais também indicou bons resultados, pois deste modo sabe-se a quantidade de exata de fertilizantes, defensivos e água aplicada na planta.This research aimed to study the effects of a new fungicide application technique using irrigation water (drip irrigation) in “Debora Plus” hybrid tomato crop on the disease control caused by Septoria lycopersici Sepg mushroom. Besides comparing the application types, six doses of benomyl fungicide on the fungigation have also been studied. The doses were applied as follows: 75% (59.5 mg/pot), 50% (119.0 mg/pot), 25% under the recommended dose (178.5 mg/pot), 100% recommended dose (238.0 mg/pot), 25% (297.5 mg/pot) and 50% over the recommended dose (357.0 mg/pot). The spraying application doses were 100% the recommended dose (238.0 mg/pot). For comparative effect among treatments, fruit number, dry and fresh matter weight and height have been evaluated. The experiment was laid out in randomized block design with 8 treatments and 5 replications. . The results showed that the benomyl conventional application for tomato septoriosis control was better than the fungigation. There was no significant difference among different dosages of the product in the fungigation although there was the disease control. Plant height was similar for all treatments showing that both fungigation and conventional spraying had no influence on plant growth. Plant growing using pots under greenhouse condition provided excellent results on disease and pest control, as the tomato plants did not present neither pests nor other diseases unless Septoria lycopersici which was inoculated. There was no Septoria dissemination even on the control plants. The irrigation using single bottles has also presented good results since the exact amount of applied fertilizer, pesticide and water is known through this procedure.Departamento de Engenharia Rural, Faculdade de Ciências Agronômias, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP.Departamento de Recursos Naturais, Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP.Departamento de ProteçãDepartamento de Engenharia Rural, Faculdade de Ciências Agronômias, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP.Departamento de Recursos Naturais, Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP.Departamento de ProteçãUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Araújo, João Paulo Braga [UNESP]Furtado, Edson Luiz [UNESP]Lombardi, Ana Paula Zimbardi [UNESP]Grassi Filho, Hélio [UNESP]2014-06-24T19:54:52Z2014-06-24T19:54:52Z2002info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://irriga.fca.unesp.br/index.php/irriga/article/view/239Irriga, v. 7, n. 2, 2002.1808-8546http://hdl.handle.net/11449/107918ISSN1808-8546-2002-7-2-81-90.pdf38459894858333950000-0002-6924-835XIrrigareponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporIrriga: Brazilian Journal of Irrigation and Drainageinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T19:28:42Zoai:repositorio.unesp.br:11449/107918Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-04-30T19:28:42Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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