Relações entre crenças de autoeficácia, atitudes e atribuição de sucesso e fracasso em matemática: um estudo com alunos em transição do 5º para o 6º ano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coutinho, Milena Conceição
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/192285
Resumo: A transição do 5º para o 6º ano é marcada por mudanças na vida escolar dos alunos que envolvem tanto os aspectos cognitivos, como os afetivos e atitudinais. Pesquisas desenvolvidas na área da Psicologia da Educação Matemática têm mostrado que tais aspectos articulam-se no processo de ensino e aprendizagem da Matemática, afetando significativamente o desempenho. A presente pesquisa teve como objetivo investigar as relações entre algumas variáveis consideradas importantes para o desenvolvimento do aluno, a saber: as crenças de autoeficácia, as atitudes e a atribuição de causalidade de alunos no período de transição do 5º para o 6º ano. A abordagem metodológica adotada na investigação foi a mista, ou seja, combinou o método quantitativo e o método qualitativo. A proposta consistiu na realização de duas coletas de dados: o primeiro momento, com os alunos cursando o 5º ano do Ensino Fundamental, e o segundo momento, com o mesmo grupo de alunos cursando o 6º ano do Ensino Fundamental. Os participantes foram 95 alunos do 5º ano e 78 alunos do 6º ano, oriundos de quatro escolas públicas estaduais do município de Bauru, SP, que ofereciam os anos iniciais e os anos finais do Ensino Fundamental, concomitantemente. Os instrumentos utilizados foram: um questionário de caracterização, uma escala de crenças de autoeficácia e uma escala de atitudes em relação à Matemática, aplicados na primeira etapa da coleta de dados, um questionário de atribuições causais e uma prova de Matemática, aplicados na segunda etapa da coleta, e uma entrevista semiestruturada, realizada na terceira e última etapa. A análise dos dados apontou que: 1) no 5º e no 6º ano, os alunos apresentaram crenças de autoeficácia e atitudes positivas em relação à Matemática, sendo que houve diferenças estatisticamente significativas, de um ano para o outro, apenas nas pontuações da escala de crenças de autoeficácia; 2) a ‘ajuda ou cobrança de outros’ foi a causa mais frequente para o sucesso em ambos os anos, enquanto a ‘falta de capacidade’ foi a mais frequente para o fracasso no 5º ano e a ‘falta de esforço’, a mais frequente no 6º ano; 3) com o avanço da escolaridade, os alunos se responsabilizaram mais pelo seu sucesso e fracasso em Matemática, atribuindo-os a causas predominantemente internas; 4) houve uma correlação moderada, positiva e significativa entre as crenças de autoeficácia e as atitudes dos alunos do 5º ano e uma correlação fraca, positiva e significativa entre as pontuações referentes aos alunos do 6º ano; 5) houve relação entre as crenças de autoeficácia e as atribuições causais dos alunos do 5º ano apenas em se tratando do sucesso escolar e, para o 6º ano, não houve relação nem em se tratando de sucesso, nem de fracasso; 6) em nenhum momento não houve correlações entre as crenças de autoeficácia e o desempenho em Matemática; 7) no 5º ano e no 6º ano, os blocos de conteúdos com os maiores e o menores escores na escala de crenças de autoeficácia foram, respectivamente, Espaço e Forma e Números e Operações; 8) as experiências e realizações anteriores foram o fator mais comum na formação das crenças dos alunos tanto no 5º como no 6º ano. Por fim, reconhece-se que é fundamental dar a devida importância aos aspectos afetivos e atitudinais dos alunos no processo de ensino e aprendizagem da Matemática e é necessário torná-los acessíveis aos docentes para que eles possam trabalhar da melhor maneira possível, subsidiando crenças e atitudes positivas ao longo de toda a escolaridade dos alunos.
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spelling Relações entre crenças de autoeficácia, atitudes e atribuição de sucesso e fracasso em matemática: um estudo com alunos em transição do 5º para o 6º anoRelationships between self-efficacy beliefs, attitudes and attribution of success and failure in mathematics: a study with students in transition from year 5 to year 6Psicologia da Educação MatemáticaTransição escolarTeoria social cognitivaAtitudesTeoria da atribuição de causalidadePsychology of Mathematics EducationSchool transitionSocial cognitive theoryAttitudesAttribution theoryA transição do 5º para o 6º ano é marcada por mudanças na vida escolar dos alunos que envolvem tanto os aspectos cognitivos, como os afetivos e atitudinais. Pesquisas desenvolvidas na área da Psicologia da Educação Matemática têm mostrado que tais aspectos articulam-se no processo de ensino e aprendizagem da Matemática, afetando significativamente o desempenho. A presente pesquisa teve como objetivo investigar as relações entre algumas variáveis consideradas importantes para o desenvolvimento do aluno, a saber: as crenças de autoeficácia, as atitudes e a atribuição de causalidade de alunos no período de transição do 5º para o 6º ano. A abordagem metodológica adotada na investigação foi a mista, ou seja, combinou o método quantitativo e o método qualitativo. A proposta consistiu na realização de duas coletas de dados: o primeiro momento, com os alunos cursando o 5º ano do Ensino Fundamental, e o segundo momento, com o mesmo grupo de alunos cursando o 6º ano do Ensino Fundamental. Os participantes foram 95 alunos do 5º ano e 78 alunos do 6º ano, oriundos de quatro escolas públicas estaduais do município de Bauru, SP, que ofereciam os anos iniciais e os anos finais do Ensino Fundamental, concomitantemente. Os instrumentos utilizados foram: um questionário de caracterização, uma escala de crenças de autoeficácia e uma escala de atitudes em relação à Matemática, aplicados na primeira etapa da coleta de dados, um questionário de atribuições causais e uma prova de Matemática, aplicados na segunda etapa da coleta, e uma entrevista semiestruturada, realizada na terceira e última etapa. A análise dos dados apontou que: 1) no 5º e no 6º ano, os alunos apresentaram crenças de autoeficácia e atitudes positivas em relação à Matemática, sendo que houve diferenças estatisticamente significativas, de um ano para o outro, apenas nas pontuações da escala de crenças de autoeficácia; 2) a ‘ajuda ou cobrança de outros’ foi a causa mais frequente para o sucesso em ambos os anos, enquanto a ‘falta de capacidade’ foi a mais frequente para o fracasso no 5º ano e a ‘falta de esforço’, a mais frequente no 6º ano; 3) com o avanço da escolaridade, os alunos se responsabilizaram mais pelo seu sucesso e fracasso em Matemática, atribuindo-os a causas predominantemente internas; 4) houve uma correlação moderada, positiva e significativa entre as crenças de autoeficácia e as atitudes dos alunos do 5º ano e uma correlação fraca, positiva e significativa entre as pontuações referentes aos alunos do 6º ano; 5) houve relação entre as crenças de autoeficácia e as atribuições causais dos alunos do 5º ano apenas em se tratando do sucesso escolar e, para o 6º ano, não houve relação nem em se tratando de sucesso, nem de fracasso; 6) em nenhum momento não houve correlações entre as crenças de autoeficácia e o desempenho em Matemática; 7) no 5º ano e no 6º ano, os blocos de conteúdos com os maiores e o menores escores na escala de crenças de autoeficácia foram, respectivamente, Espaço e Forma e Números e Operações; 8) as experiências e realizações anteriores foram o fator mais comum na formação das crenças dos alunos tanto no 5º como no 6º ano. Por fim, reconhece-se que é fundamental dar a devida importância aos aspectos afetivos e atitudinais dos alunos no processo de ensino e aprendizagem da Matemática e é necessário torná-los acessíveis aos docentes para que eles possam trabalhar da melhor maneira possível, subsidiando crenças e atitudes positivas ao longo de toda a escolaridade dos alunos.The transition from year 5 to year 6 is marked by changes in students' school life that involve cognitive, affective and attitudinal aspects. Research developed in the area of Psychology of Mathematics Education has shown that these aspects are articulated in the teaching and learning process of Mathematics, significantly affecting performance. This research aimed to investigate the relationships between some variables considered important for student development such as self-efficacy beliefs, attitudes towards mathematics and causal attribution by students in the transition period from year 5 to year 6. The methodological approach adopted in the investigation was the mixed one, that is, it combined the quantitative and the qualitative methods. The proposal consisted of two data collections: the first moment, with students attending year 5 of elementary school, and the second, with the same group of students, then attending year 6. The participants were 95 year-5 students, and 78 year-6 students from 4 public state schools in Bauru, SP, which offered the initial and final grades of elementary school, at the same time. The instruments used were: a characterization questionnaire, a self-efficacy belief scale, and an attitude scale towards mathematics, which were applied in the first stage of data collection, a causal attributions questionnaire and a math exam, applied in the second stage of the data collection, and a semi-structured interview, used in the third and last stage. Analysis of the data indicated that: 1) in years 5 and 6, students presented positive self-efficacy beliefs and attitudes towards mathematics, and there were statistically significant differences from one grade to other only in the scores of self-efficacy beliefs; 2) 'help or pressure from others' was the most frequent cause of success in both years, while 'inability' was the most frequent cause of failure in year 5 and 'lack of effort' the most frequent cause in year 6; 3) with the advancement of schooling, students became more responsible for their success and failure in mathematics, attributing them to internal causes, predominantly; 4) there was a moderate, positive and significant correlation between self-efficacy beliefs and attitudes of year-5 students and a weak, positive and significant correlation between scores of those in year 6; 5) there was a relationship between self-efficacy beliefs and causal attributions of year-5 students only regarding to success and, for year 6, there was no relation neither in success nor failure; 6) in both years, there were no correlations between self-efficacy beliefs and mathematics performance; 7) in years 5 and 6, the contents with highest and lowest self-efficacy beliefs scores were, respectively, ‘Space and Shape’ and ‘Numbers and Operations’; 8) prior experiences and accomplishments were the most common factor in forming students' beliefs in both years. In conclusion, it has been recognized that underscoring affective and attitudinal aspects is essential in the processes of teaching and learning Mathematics. In addition, it is necessary to make such accessible to teachers so that they can work in the best possible ways, thus contributing to the development of positive beliefs and attitudes throughout the years of schooling.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)88882.432773/2019-01Universidade Estadual Paulista (Unesp)Pirola, Nelson Antonio [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Coutinho, Milena Conceição2020-04-22T14:45:51Z2020-04-22T14:45:51Z2020-02-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19228500093015633004056079P09350885456287046porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-10-24T06:05:50Zoai:repositorio.unesp.br:11449/192285Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:48:20.345470Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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