Estudo do comportamento de corte e cópula de Dolichothele exilis - (Mygalomorphae, Theraphosidae) em um contexto comparativo com espécies congenéricas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ando Teixeira, Júlia Ayumi [UNESP]
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/156450
http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2018-04-26/000897981.pdf
Resumo: Compondo a ordem das Aranae, as Mygalomorphae representam 6% das espécies descritas, abrigando as aranhas caranguejeiras, aranhas de alçapão e as aranhas de teia de funil. Theraphosidae é a maior família presente em Mygalomorphae e possui um comportamento sexual muito distinto. As aranhas, sendo animais dióicos, apresentam dimorfismo sexual. A corte é um processo de grande importância, uma vez que previne a predação do macho pela fêmea e cruzamentos interespecíficos. A corte pode ser definida como um padrão de movimentos ritualizados realizados prévios à cópula. Acredita-se que a etologia destes animais possa colaborar com a classificação taxônomica. A espécie utilizada neste estudo, Dolichothele exilis, faz parte do genêro monofilético Dolichothele e é tida como a espécie mais próxima do ancestral comum de seu gênero. O objetivo deste trabalho é descrever um padrão de comportamento de corte e cópula para esta espécie e compará-la ao restante de seu gênero, levando em consideração a classificação taxônomica utilizando caracteres morfológicos realizada anteriormente. Ensaios comportamentais foram realizados e analisados. Foram obtidas cinco categorias de comportamento tipícas para D.exilis, sendo todas plesiomorfias, quando observadas as variações de intensidade dentre as demais espécies. As categorias e as sequências de sucessão de movimentos foram utilizadas como caracteres na construção de duas árvores filogenéticas. As árvores filogeneticas construídas evidenciaram a especiação rápida de D.exilis e seu posicionamento como táxon mais basal do grupo. A abordagem comportamental da taxonomia do gênero corrobora com a abordagem morfologica já existente
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