Avaliação da incorporação e liberação de fármacos em materiais híbridos ureasil-poliéter

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bianchi, Rafael Luiz [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/118315
Resumo: Sistemas de liberação controlada são formas farmacêuticas que visam aumentar a eficácia terapêutica, a segurança do tratamento e a adesão dos pacientes. Neste contexto, as matrizes poliméricas, que buscam controlar o perfil de liberação de um fármaco, surgem como opção. Assim surge a necessidade de desenvolver e analisar materiais multifuncionais, que apresentem características superiores a dos materiais poliméricos comuns, como os híbridos orgânico-inorgânicos. Esse projeto teve como objetivo analisar a capacidade de incorporação e liberação “in vitro” dos fármacos cloridrato de pramoxina e acetato de dexametasona em sistemas híbridos orgânico-inorgânicos. As amostras foram preparadas utilizando misturas em diferentes proporções de materiais híbridos ureasil-polioxietileno (POE-1900) que possui um caráter altamente hidrofílico e ureasil-polioxipropileno (POP-400) com caráter altamente hidrofóbico. A partir dessas misturas pode-se controlar o balanço hidrofílico/hidrofóbico das matrizes híbridas, permitindo avaliar o comportamento desses sistemas, frente a incorporação de fármacos tanto hidrofílicos, como hidrofóbicos. Os testes de incorporação revelaram a capacidade desses materiais de incorporar os fármacos cloridrato de pramoxina e acetato de dexametasona em concentrações relativamente altas (20% m/m e 3% m/m, respectivamente) se comparado a formulações hoje presentes no mercado. Utilizando as diferentes proporções dos precursores POE-1900 e POP-400 foi possível modular o perfil de liberação dos fármacos, sendo que as amostras com maiores proporções do POP-400 tiveram uma liberação mais retardada, devido hidrofobicidade do material. As amostras contendo a dexametasona (hidrofóbico) apresentaram uma liberação mais lenta, constante e gradual se comparado a pramoxina (hidrofílico).
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