Programa viver sem cárie
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php http://hdl.handle.net/11449/143737 |
Resumo: | Em 1983, um grupo de professores da Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) montou um projeto de pesquisa destinado ao atendimento odontológico no primeiro ano de vida, projeto este que se tornou o embrião da chamada Odontologia para Bebês . Novos conceitos desenvolveram-se a partir de então, tendo como princípio a Educação gerando a Prevenção. Com a proposta de disseminar um programa implantado na UEL, desde 1986, com resultados passíveis de serem avaliados e com possibilidade de impacto nos índices epidemiológicos de saúde bucal da população brasileira, apresentamos os resultados iniciais obtidos após quatro anos da implantação de um projeto de Odontologia para Bebês na Faculdade de Odontologia de São José dos Campos UNESP, o programa Viver sem cárie. O diferencial metodológico na implantação deste programa consiste na obrigatoriedade da educação odontológica da gestante anteceder a primeira consulta odontológica do bebê. Por meio de uma palestra educativa ministrada às gestantes, é iniciada a transmissão dos conceitos de saúde bucal e atenção odontológica oportuna, é mostrada a possibilidade do cuidado domiciliar precoce com o objetivo de diminuir a distância entre conhecimento adquirido e sua aplicação, além de se desmistificar a crença na fatalidade da doença-cárie. Neste momento também é estabelecida uma data para a primeira consulta odontológica do bebê. O protocolo de atendimento caracteriza-se por três etapas operacionais principais, quais sejam: palestra educativa da gestante entre o 6º e o 8º mês gestacional, primeira consulta do bebê entre o 4º e o 6º mês de vida, consultas odontológicas do bebê (periodicidade de retorno de 4 em 4 meses), até a criança completar 4 anos de idade. As diretrizes clínicas obedecem às normas oficiais já estabelecidas. O atendimento é realizado por discentes de pós-graduação e cirurgiões-dentistas credenciados ao Centro de Estudo e Pesquisa em Odontopediatria, sob coordenação de docentes da Disciplina de Odontopediatria. Os resultados apresentados são referentes ao período entre março de 2001 e agosto de 2005 e revelam o credenciamento de 110 gestantes. Dentre estas 31 não retornaram para a primeira consulta do bebê, e 24 desistiram do tratamento durante os retornos periódicos. Atualmente encontram-se em tratamento 47 crianças, e 8 delas já concluíram esta fase, vivendo sem cárie. A perspectiva de consolidação do programa é favorável, devido ao aumento de gestantes interessadas pelo programa evidenciando sua característica inovadora ao se propor a Atenção Oportuna Precoce, atuando direta e indiretamente, no intuito de se manter a saúde, antes mesmo de prevenir a doença, garantindo assim, futuros sorrisos. |
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Em 1983, um grupo de professores da Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) montou um projeto de pesquisa destinado ao atendimento odontológico no primeiro ano de vida, projeto este que se tornou o embrião da chamada Odontologia para Bebês . Novos conceitos desenvolveram-se a partir de então, tendo como princípio a Educação gerando a Prevenção. Com a proposta de disseminar um programa implantado na UEL, desde 1986, com resultados passíveis de serem avaliados e com possibilidade de impacto nos índices epidemiológicos de saúde bucal da população brasileira, apresentamos os resultados iniciais obtidos após quatro anos da implantação de um projeto de Odontologia para Bebês na Faculdade de Odontologia de São José dos Campos UNESP, o programa Viver sem cárie. O diferencial metodológico na implantação deste programa consiste na obrigatoriedade da educação odontológica da gestante anteceder a primeira consulta odontológica do bebê. Por meio de uma palestra educativa ministrada às gestantes, é iniciada a transmissão dos conceitos de saúde bucal e atenção odontológica oportuna, é mostrada a possibilidade do cuidado domiciliar precoce com o objetivo de diminuir a distância entre conhecimento adquirido e sua aplicação, além de se desmistificar a crença na fatalidade da doença-cárie. Neste momento também é estabelecida uma data para a primeira consulta odontológica do bebê. O protocolo de atendimento caracteriza-se por três etapas operacionais principais, quais sejam: palestra educativa da gestante entre o 6º e o 8º mês gestacional, primeira consulta do bebê entre o 4º e o 6º mês de vida, consultas odontológicas do bebê (periodicidade de retorno de 4 em 4 meses), até a criança completar 4 anos de idade. As diretrizes clínicas obedecem às normas oficiais já estabelecidas. O atendimento é realizado por discentes de pós-graduação e cirurgiões-dentistas credenciados ao Centro de Estudo e Pesquisa em Odontopediatria, sob coordenação de docentes da Disciplina de Odontopediatria. Os resultados apresentados são referentes ao período entre março de 2001 e agosto de 2005 e revelam o credenciamento de 110 gestantes. Dentre estas 31 não retornaram para a primeira consulta do bebê, e 24 desistiram do tratamento durante os retornos periódicos. Atualmente encontram-se em tratamento 47 crianças, e 8 delas já concluíram esta fase, vivendo sem cárie. A perspectiva de consolidação do programa é favorável, devido ao aumento de gestantes interessadas pelo programa evidenciando sua característica inovadora ao se propor a Atenção Oportuna Precoce, atuando direta e indiretamente, no intuito de se manter a saúde, antes mesmo de prevenir a doença, garantindo assim, futuros sorrisos. |
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