Uso de antibióticos para o controle de bactérias endógenas visando à micropropagação da figueira
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452011000200031 http://hdl.handle.net/11449/10485 |
Resumo: | A descontaminação dos explantes é um dos princípios básicos para o sucesso da cultura de tecidos. Um dos problemas diagnosticados na propagação in vitro da figueira, através de gemas apicais, é a contaminação endógena dos explantes por bactérias. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de alguns antibióticos em meio de cultura para o controle de bactérias endógenas em gemas apicais de figueira. Foram avaliados os seguintes tratamentos: T1(sem adição de antibiótico); T2 (30 mg L-1 de cloranfenicol); T3 (250 mg L-1 de ampicilina sódica); T4 (500 mg L-1 de ácido nalidícico); T5 (150 mg L-1 de cefalotina sódica); T6 (500 mg L-1 de tetraciclina), e T7 (400 mg L-1 de norfloxacina). Após coletados em campo, os segmentos de ramos contendo as gemas foram colocados em recipiente com água corrente. Posteriormente, as gemas apicais foram imersas em álcool etílico a 70% e hipoclorito de sódio a 2,5%. Todo procedimento de desinfestação externa dos explantes foi realizado em câmara de fluxo laminar. Os explantes foram inoculados em tubos de ensaio contendo 15 mL de meio básico MS suplementado, após a autoclavagem, com as doses de antibióticos de acordo com os tratamentos estabelecidos. Após a inoculação, os explantes foram mantidos em sala de crescimento por quatro dias no escuro e, em seguida, sob fotoperíodo de 16 horas de luz branca fria e irradiância de 25 µmol m s-1, na temperatura de 22 ± 3ºC. A assepsia realizada externamente nos explantes foi suficiente para o controle de contaminação fúngica, e a adição de antibióticos ao meio, após autoclavagem, foi eficiente para o controle de bactérias endógenas, cujo antibiótico ampicilina sódica proporcionou mais de 90% de explantes sobreviventes. |
id |
UNSP_5eee8341a8cd0f5d5e507faf3a583e5c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/10485 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Uso de antibióticos para o controle de bactérias endógenas visando à micropropagação da figueiraUse of antibiotics for the control of endogenous bacteria aiming the micropropagation of fig treesFicus carica L.gema apicalassepsiain vitroFicus carica L.apical budsasepticin vitroA descontaminação dos explantes é um dos princípios básicos para o sucesso da cultura de tecidos. Um dos problemas diagnosticados na propagação in vitro da figueira, através de gemas apicais, é a contaminação endógena dos explantes por bactérias. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de alguns antibióticos em meio de cultura para o controle de bactérias endógenas em gemas apicais de figueira. Foram avaliados os seguintes tratamentos: T1(sem adição de antibiótico); T2 (30 mg L-1 de cloranfenicol); T3 (250 mg L-1 de ampicilina sódica); T4 (500 mg L-1 de ácido nalidícico); T5 (150 mg L-1 de cefalotina sódica); T6 (500 mg L-1 de tetraciclina), e T7 (400 mg L-1 de norfloxacina). Após coletados em campo, os segmentos de ramos contendo as gemas foram colocados em recipiente com água corrente. Posteriormente, as gemas apicais foram imersas em álcool etílico a 70% e hipoclorito de sódio a 2,5%. Todo procedimento de desinfestação externa dos explantes foi realizado em câmara de fluxo laminar. Os explantes foram inoculados em tubos de ensaio contendo 15 mL de meio básico MS suplementado, após a autoclavagem, com as doses de antibióticos de acordo com os tratamentos estabelecidos. Após a inoculação, os explantes foram mantidos em sala de crescimento por quatro dias no escuro e, em seguida, sob fotoperíodo de 16 horas de luz branca fria e irradiância de 25 µmol m s-1, na temperatura de 22 ± 3ºC. A assepsia realizada externamente nos explantes foi suficiente para o controle de contaminação fúngica, e a adição de antibióticos ao meio, após autoclavagem, foi eficiente para o controle de bactérias endógenas, cujo antibiótico ampicilina sódica proporcionou mais de 90% de explantes sobreviventes.The explants decontamination is one of the basic principles for the success of Tissue Culture. One of the problems diagnosed in vitro propagation using fig shoot tips is the endogenous contamination of the explants by bacteria. This study aimed to verify the efficiency of the addition of some antibiotics to the culture medium to control potential endogenous bacteria in fig apical buds. It was evaluated the following antibiotics added to the culture medium: T1 (without antibiotic), T2 (30 mg L-1 of chloramphenicol), T3 (250 mg L-1 of ampicillin sodium), T4 (500 mg L-1 of nalidicic acid), T5 (150 mg L-1 of cephalothin sodium), T6 (500 mg L-1 of tetracycline) and T7 (400 mg L-1 of norfloxacin). Once collected in the field the segments of branches containing the gems were placed in a container with water and subsequently, the apical buds were immersed in 70% ethyl alcohol and sodium hypochlorite 2.5%. All external disinfection procedure of the explants was conducted in a laminar flow chamber. The explants were inoculated in test tubes containing 15 mL of enriched MS basal medium and with doses of antibiotics according to pre-established treatments. After inoculation, the explants were kept in a growth chamber for four days in the dark and then under photoperiods of 16 hours of cold white light and irradiance of 25 µmol m s-1 at 22 ± 3 º C. The results showed that the explants external disinfection was sufficient to control fungal contamination and the addition of antibiotics to the medium after autoclaving was effective to control of endogenous bacteria. The best result was obtained with the antibiotic ampicillin sodium which provided more than 90% of survivor explants.UNESP Campus de Ilha SolteiraUNESP Campus de Ilha Solteira Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio EconomiaUNESP Campus de Ilha SolteiraUNESP Campus de Ilha Solteira Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio EconomiaSociedade Brasileira de FruticulturaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Palú, Ednamar Gabriela [UNESP]Corrêa, Luiz de Souza [UNESP]Suzuki, Aline Namie [UNESP]Boliani, Aparecida Conceição [UNESP]2014-05-20T13:30:49Z2014-05-20T13:30:49Z2011-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article587-592application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452011000200031Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 33, n. 2, p. 587-592, 2011.0100-2945http://hdl.handle.net/11449/1048510.1590/S0100-29452011000200031S0100-29452011000200031WOS:000293399200031S0100-29452011000200031.pdf62948558349673145774626287660602SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Fruticultura0.4750,410info:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-05T19:07:58Zoai:repositorio.unesp.br:11449/10485Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T13:57:51.390883Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Uso de antibióticos para o controle de bactérias endógenas visando à micropropagação da figueira Use of antibiotics for the control of endogenous bacteria aiming the micropropagation of fig trees |
title |
Uso de antibióticos para o controle de bactérias endógenas visando à micropropagação da figueira |
spellingShingle |
Uso de antibióticos para o controle de bactérias endógenas visando à micropropagação da figueira Palú, Ednamar Gabriela [UNESP] Ficus carica L. gema apical assepsia in vitro Ficus carica L. apical buds aseptic in vitro |
title_short |
Uso de antibióticos para o controle de bactérias endógenas visando à micropropagação da figueira |
title_full |
Uso de antibióticos para o controle de bactérias endógenas visando à micropropagação da figueira |
title_fullStr |
Uso de antibióticos para o controle de bactérias endógenas visando à micropropagação da figueira |
title_full_unstemmed |
Uso de antibióticos para o controle de bactérias endógenas visando à micropropagação da figueira |
title_sort |
Uso de antibióticos para o controle de bactérias endógenas visando à micropropagação da figueira |
author |
Palú, Ednamar Gabriela [UNESP] |
author_facet |
Palú, Ednamar Gabriela [UNESP] Corrêa, Luiz de Souza [UNESP] Suzuki, Aline Namie [UNESP] Boliani, Aparecida Conceição [UNESP] |
author_role |
author |
author2 |
Corrêa, Luiz de Souza [UNESP] Suzuki, Aline Namie [UNESP] Boliani, Aparecida Conceição [UNESP] |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Palú, Ednamar Gabriela [UNESP] Corrêa, Luiz de Souza [UNESP] Suzuki, Aline Namie [UNESP] Boliani, Aparecida Conceição [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ficus carica L. gema apical assepsia in vitro Ficus carica L. apical buds aseptic in vitro |
topic |
Ficus carica L. gema apical assepsia in vitro Ficus carica L. apical buds aseptic in vitro |
description |
A descontaminação dos explantes é um dos princípios básicos para o sucesso da cultura de tecidos. Um dos problemas diagnosticados na propagação in vitro da figueira, através de gemas apicais, é a contaminação endógena dos explantes por bactérias. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de alguns antibióticos em meio de cultura para o controle de bactérias endógenas em gemas apicais de figueira. Foram avaliados os seguintes tratamentos: T1(sem adição de antibiótico); T2 (30 mg L-1 de cloranfenicol); T3 (250 mg L-1 de ampicilina sódica); T4 (500 mg L-1 de ácido nalidícico); T5 (150 mg L-1 de cefalotina sódica); T6 (500 mg L-1 de tetraciclina), e T7 (400 mg L-1 de norfloxacina). Após coletados em campo, os segmentos de ramos contendo as gemas foram colocados em recipiente com água corrente. Posteriormente, as gemas apicais foram imersas em álcool etílico a 70% e hipoclorito de sódio a 2,5%. Todo procedimento de desinfestação externa dos explantes foi realizado em câmara de fluxo laminar. Os explantes foram inoculados em tubos de ensaio contendo 15 mL de meio básico MS suplementado, após a autoclavagem, com as doses de antibióticos de acordo com os tratamentos estabelecidos. Após a inoculação, os explantes foram mantidos em sala de crescimento por quatro dias no escuro e, em seguida, sob fotoperíodo de 16 horas de luz branca fria e irradiância de 25 µmol m s-1, na temperatura de 22 ± 3ºC. A assepsia realizada externamente nos explantes foi suficiente para o controle de contaminação fúngica, e a adição de antibióticos ao meio, após autoclavagem, foi eficiente para o controle de bactérias endógenas, cujo antibiótico ampicilina sódica proporcionou mais de 90% de explantes sobreviventes. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-06-01 2014-05-20T13:30:49Z 2014-05-20T13:30:49Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452011000200031 Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 33, n. 2, p. 587-592, 2011. 0100-2945 http://hdl.handle.net/11449/10485 10.1590/S0100-29452011000200031 S0100-29452011000200031 WOS:000293399200031 S0100-29452011000200031.pdf 6294855834967314 5774626287660602 |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452011000200031 http://hdl.handle.net/11449/10485 |
identifier_str_mv |
Revista Brasileira de Fruticultura. Sociedade Brasileira de Fruticultura, v. 33, n. 2, p. 587-592, 2011. 0100-2945 10.1590/S0100-29452011000200031 S0100-29452011000200031 WOS:000293399200031 S0100-29452011000200031.pdf 6294855834967314 5774626287660602 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Fruticultura 0.475 0,410 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
587-592 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fruticultura |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fruticultura |
dc.source.none.fl_str_mv |
SciELO reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808128295659634688 |