Razão eletromiográfica de músculos estabilizadores do ombro durante a execução de exercícios com haste oscilatória

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hallal, Camilla Zamfolini [UNESP]
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Marques, Nise Ribeiro [UNESP], Gonçalves, Mauro [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922011000100006
http://hdl.handle.net/11449/20651
Resumo: Os processos de dor e disfunção do ombro são muito comuns e demandam grande atenção por parte dos profissionais que treinam e reabilitam esta articulação. O excesso de ativação do músculo trapézio superior (TS) combinado com a diminuição da ativação do trapézio inferior (TI) têm sido proposto como fator contribuinte para lesões no ombro. Diversos equipamentos são usados no treinamento e reabilitação destes músculos como faixas elásticas, cargas livres e, recentemente, hastes oscilatórias. Apesar de muito utilizada no contexto clínico e desportivo, pouco se sabe acerca dos efeitos destas hastes sobre o recrutamento dos músculos estabilizadores de ombro. Assim, o objetivo do presente estudo foi determinar a razão de ativação entre os músculos TS e TI em diferentes exercícios realizados com haste oscilatória. Participaram do estudo 12 indivíduos do sexo feminino, jovens (20,4 ± 2,0 anos), fisicamente ativas. O sinal eletromiográfico dos músculos TS e TI foi coletado durante a execução de três diferentes exercícios realizados com a haste oscilatória. A análise dos dados eletromiográficos foi feita a partir dos valores de root mean square (RMS) pelo cálculo da razão entre os músculos TS e TI para cada exercício. Para análise estatística foram utilizados os testes ANOVA para medidas repetidas e post hoc de Bonferroni, considerando como nível de significância p < 0,05. O exercício III apresentou menor razão entre os músculos TS e TI (0,722), seguido pelos exercícios I e II, respectivamente (0,876 e 0,995). CONCLUSÃO: O uso da haste oscilatória em exercícios executados unimanualmente no plano sagital e com a haste perpendicular ao solo são recomendados para o treinamento e reabilitação dos músculos estabilizadores da escápula por promoverem menor ativação do TS em relação o TI
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Apesar de muito utilizada no contexto clínico e desportivo, pouco se sabe acerca dos efeitos destas hastes sobre o recrutamento dos músculos estabilizadores de ombro. Assim, o objetivo do presente estudo foi determinar a razão de ativação entre os músculos TS e TI em diferentes exercícios realizados com haste oscilatória. Participaram do estudo 12 indivíduos do sexo feminino, jovens (20,4 ± 2,0 anos), fisicamente ativas. O sinal eletromiográfico dos músculos TS e TI foi coletado durante a execução de três diferentes exercícios realizados com a haste oscilatória. A análise dos dados eletromiográficos foi feita a partir dos valores de root mean square (RMS) pelo cálculo da razão entre os músculos TS e TI para cada exercício. Para análise estatística foram utilizados os testes ANOVA para medidas repetidas e post hoc de Bonferroni, considerando como nível de significância p < 0,05. O exercício III apresentou menor razão entre os músculos TS e TI (0,722), seguido pelos exercícios I e II, respectivamente (0,876 e 0,995). CONCLUSÃO: O uso da haste oscilatória em exercícios executados unimanualmente no plano sagital e com a haste perpendicular ao solo são recomendados para o treinamento e reabilitação dos músculos estabilizadores da escápula por promoverem menor ativação do TS em relação o TIShoulder pain and dysfunction processes are very common and demand great attention from the professionals who work with training and rehabilitation of this joint. Excessive activation of the upper trapezius muscle (UT) combined with decreased activation of the lower trapezius (LT) have been proposed as a contributing factor to shoulder injuries. Several equipments are used in training and rehabilitation of these muscles like elastic bands, free weights and recently, oscillatory poles. Despite having been used in clinical and sports context, little is known about their effects on the recruitment of shoulder stabilizers. Thus, the objective of the present study was to determine the activation ratio between UT and LT in different exercises performed with an oscillatory pole. 12 young (20.4 ±2.0 years) and physically fit females participated in this study. EMG signal of UT and LT was collected during 3 different exercises performed with oscillatory pole. The EMG signal analysis was done with Root Mean Square (RMS) values by the calculation of the ratio between the muscles UT and LT for each exercise. Statistical analysis was carried out with ANOVA for repeated measures and post hoc of Bonferroni tests, considering significant p<0.05. Exercise III showed lower ratio between UT and LT (0.722), followed by exercises I and II, respectively (0.876 and 0.995). CONCLUSION: The use of oscillatory pole in exercises performed with single hand grip, sagittal plane and with the pole perpendicularly to floor are recommended for training and rehabilitation of scapular stabilizer muscles since these promote lower activation of UT than LTFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaSociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Hallal, Camilla Zamfolini [UNESP]Marques, Nise Ribeiro [UNESP]Gonçalves, Mauro [UNESP]2013-09-30T19:28:34Z2014-05-20T13:58:00Z2013-09-30T19:28:34Z2014-05-20T13:58:00Z2011-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article31-35application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922011000100006Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 17, n. 1, p. 31-35, 2011.1517-8692http://hdl.handle.net/11449/2065110.1590/S1517-86922011000100006S1517-86922011000100006WOS:000290166500006S1517-86922011000100006.pdf30233048967229023023304896722902SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Medicina do Esporte0.2700,185info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-29T06:24:10Zoai:repositorio.unesp.br:11449/20651Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-06T00:11:28.323021Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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