Controle postural e uso de informação visual em bailarinas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/251385 |
Resumo: | Dentre os diversos tipos de atividade específica que ocorrem nos primeiros anos, a prática do ballet chama a atenção. O ballet é caracterizado por mudanças de posições corporais, giros e situações desafiadoras de equilíbrio postural, que são aprendidos e treinados pelas praticantes desde os anos iniciais. Entretanto, ainda é pouco conhecido os possíveis efeitos dessa prática específica, no desempenho de tarefas. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar o desempenho do controle postural durante a manutenção da postura em pé, com e sem visão, de praticantes e não praticantes de ballet. Para tanto, 10 meninas praticantes de ballet e 10 meninas não praticantes de ballet mantiveram a posição em pé, o mais estático possível por 30 segundos, pés paralelos e semi-tandem, com e sem o uso da visão. Cada tentativa foi repetida 3 vezes, totalizando 12 tentativas, sendo as mesmas organizadas em blocos combinando as bases de apoio e condições de visão, distribuídas aleatoriamente dentro de cada bloco. Um emissor de infravermelho foi fixado nas costas da participante, entre as escápulas (OPTOTRAK 3020 – NDI), e utilizado para obter o deslocamento corporal nas direções ântero-posterior (AP) e médio-lateral (ML). O desempenho do controle postural foi examinado utilizando a área e a amplitude média de oscilação, nas direções AP e ML. Anova indicou que para a condição de pés paralelos, as bailarinas apresentaram uma área de oscilação menor que a observada para participantes não bailarinas. Na condição semi-tandem, a área de oscilação não diferiu entre os grupos, porém foi maior na condição sem visão. Na amplitude média de oscilação, MANOVA indicou que na posição bipodal, bailarinas apresentaram amplitude média de oscilação menor em ambas as direções. Já na condição semi-tandem, ambos os grupos apresentaram amplitude média maior de oscilação na condição sem visão do que na condição com visão para as direções anteroposterior e médio-lateral. Esses resultados indicam que a prática do ballet clássico promove melhorias no desempenho do controle postural na faixa etária analisada pelo presente estudo. Uma vez que as bailarinas utilizam melhor as informações disponíveis no ambiente para garantir equilíbrio e orientação postural. |
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Controle postural e uso de informação visual em bailarinasPostural control and use of visual information in ballerinasBalletPostural controlVisionControle posturalVisãoDentre os diversos tipos de atividade específica que ocorrem nos primeiros anos, a prática do ballet chama a atenção. O ballet é caracterizado por mudanças de posições corporais, giros e situações desafiadoras de equilíbrio postural, que são aprendidos e treinados pelas praticantes desde os anos iniciais. Entretanto, ainda é pouco conhecido os possíveis efeitos dessa prática específica, no desempenho de tarefas. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar o desempenho do controle postural durante a manutenção da postura em pé, com e sem visão, de praticantes e não praticantes de ballet. Para tanto, 10 meninas praticantes de ballet e 10 meninas não praticantes de ballet mantiveram a posição em pé, o mais estático possível por 30 segundos, pés paralelos e semi-tandem, com e sem o uso da visão. Cada tentativa foi repetida 3 vezes, totalizando 12 tentativas, sendo as mesmas organizadas em blocos combinando as bases de apoio e condições de visão, distribuídas aleatoriamente dentro de cada bloco. Um emissor de infravermelho foi fixado nas costas da participante, entre as escápulas (OPTOTRAK 3020 – NDI), e utilizado para obter o deslocamento corporal nas direções ântero-posterior (AP) e médio-lateral (ML). O desempenho do controle postural foi examinado utilizando a área e a amplitude média de oscilação, nas direções AP e ML. Anova indicou que para a condição de pés paralelos, as bailarinas apresentaram uma área de oscilação menor que a observada para participantes não bailarinas. Na condição semi-tandem, a área de oscilação não diferiu entre os grupos, porém foi maior na condição sem visão. Na amplitude média de oscilação, MANOVA indicou que na posição bipodal, bailarinas apresentaram amplitude média de oscilação menor em ambas as direções. Já na condição semi-tandem, ambos os grupos apresentaram amplitude média maior de oscilação na condição sem visão do que na condição com visão para as direções anteroposterior e médio-lateral. Esses resultados indicam que a prática do ballet clássico promove melhorias no desempenho do controle postural na faixa etária analisada pelo presente estudo. Uma vez que as bailarinas utilizam melhor as informações disponíveis no ambiente para garantir equilíbrio e orientação postural.Among the different types of specific activities that occur in the early years, the practice of ballet draws attention. Ballet is characterized by changes in body positions, turns and challenging situations of postural balance, which are learned and trained by practitioners from an early age. However, little is known about the possible effects of this specific practice on task performance. Therefore, the objective of this study was to analyze the performance of postural control during the maintenance of a standing posture, with and without vision, of ballet practitioners and non-practitioners. To this end, 10 girls who practice ballet and 10 girls who do not practice ballet maintained a standing position, as static as possible for 30 seconds, feet parallel and semi-tandem, with and without the use of vision. Each attempt was repeated 3 times, totaling 12 attempts, organized into blocks combining support bases and vision conditions, randomly distributed within each block. An infrared emitter was attached to the participant's back, between the scapulae (OPTOTRAK 3020 – NDI), and used to obtain body displacement in the anteroposterior (AP) and mediolateral (ML) directions. Postural control performance was examined using the area and mean amplitude of sway, in the AP and ML directions. Anova indicated that for the parallel feet condition, the dancers presented a smaller oscillation area than that observed for non-dancer participants. In the semi-tandem condition, the oscillation area did not differ between groups, but it was larger in the no vision condition. In the average amplitude of oscillation, MANOVA indicated that in the bipedal position, dancers had a lower average amplitude of oscillation in both directions. In the semi-tandem condition, both groups presented a greater mean amplitude of oscillation in the condition without vision than in the condition with vision in the anteroposterior and mediolateral directions. These results indicate that practicing classical ballet promotes improvements in postural control performance in the age group analyzed by the present study. Since dancers better use the information available in the environment to ensure balance and postural guidance.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Barela, José Angelo [UNESP]Romin, Barbara Fernanda2023-11-21T14:55:34Z2023-11-21T14:55:34Z2023-11-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/11449/251385porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-11-22T06:00:20Zoai:repositorio.unesp.br:11449/251385Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T13:33:36.108967Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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