Estudo de representação cartográfica em sala de jovens e adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Fábio Pereira [UNESP]
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Camargo, Maria Rosa Rodrigues Martins de [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Educa__o/Educ69.htm
http://hdl.handle.net/11449/148306
Resumo: Introdução: O estudo e a compreensão da representação espacial através de mapas é muito importante para o entendimento e a análise dos processos que atuam sobre o espaço – territorial e social – e que, por conseqüência, o formam. Estudos que possibilitem a sua compreensão são fundamentais em todos os níveis educacionais, incluindo-se a educação de jovens e adultos. Tais estudos podem contribuir para o aprimoramento de jovens e adultos, como cidadãos, para que tenham uma participação social mais efetiva. Objetivos: levantar o conhecimento que os educandos adultos do Projeto de Educação de Jovens e Adultos (PEJA) já possuem sobre o mapa como representação espacial, ou seja, levantar a capacidade que os alunos têm para abstrair as informações contidas no mapa; observar as dificuldades que eles possuem na compreensão das técnicas empregadas na produção de mapas (escala, projeção, semiologia gráfica); elaborar atividades que auxiliem os educandos-adultos na compreensão destas técnicas e discutir com eles a importância do mapa e as possibilidades de uso. Métodos: realizamos uma atividade prática com a turma dos funcionários da UNESP-Rio Claro, que participam do PEJA, para obter informações sobre o seu conhecimento e as suas dificuldades na leitura/representação espacial. Seguimos a metodologia de Almeida (1994) desenvolvida junto a crianças de 4a e 5a séries do ensino fundamental da cidade de Rio Claro em atividades de alfabetização cartográfica. Propusemos aos educandos que desenhassem a sala de aula, aquela onde se encontravam, numa folha de papel sulfite em branco, imaginando que eles estivessem olhando por cima dela. Realizamos a representação de um espaço conhecido, pois entendemos que acompanhar como os educandos representam o espaço pode auxiliar muito no trabalho de ensino-aprendizagem do mapa. Resultados: obtivemos como material a produção de desenhos representativos da sala de aula, os quais foram analisados de acordo com a proposta citada. Estes desenhos possibilitaram-nos constatar que existiam dificuldades similares entre os desenhos produzidos pelas crianças escolares e os desenhos dos educandos adultos, as quais possivelmente fossem representativas da falta de uma alfabetização cartográfica que deveria ocorrer no período escolar. Esta atividade permitiu-nos discutir os diversos usos do mapa e sobre a sua capacidade de transmissão de ideologias – em sua maioria representativas de um poder dominador e impositor-, ampliando assim, as possibilidades de leitura do mundo aos nossos educandos adultos.
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