Avaliação do risco de cárie e microbiota fúngica em pacientes pediátricos com anemia falciforme
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/87935 |
Resumo: | Crianças com anemia falciforme são submetidas à terapia antibiótica profilática prolongada com penicilina. Pouco se sabe a respeito dos efeitos desta terapia sobre a microbiota bucal. O objetivo do estudo foi avaliar a microbiota cariogênica, fluxo e capacidade tampão salivar de pacientes pediátricos com anemia falciforme, determinando o risco de cárie. Além disso, avaliar a microbiota fúngica nestes pacientes em relação ao grupo controle. Foi coletada saliva estimulada de 25 crianças (4 a 11 anos) com anemia falciforme (genótipo SS), de ambos os gêneros. Um grupo controle pareado quanto à idade e gênero foi incluído. Foi realizado exame clínico para verificação do índice ceo-d/CPO-D; o fluxo salivar e a capacidade tampão salivar foram avaliados. Alíquotas de saliva e diluições foram semeadas em meios seletivos para estreptococos do grupo mutans, lactobacilos e leveduras. Após a incubação, o número de UFC/mL de saliva foi calculado. Amostras de leveduras foram isoladas, e identificadas pelo sistema API 20C AUX, além de PCR específico para C. dubliniensis. Os dados obtidos por meio do questionário, dados salivares e microbiológicos foram analisados pelo software Cariograma. Os resultados foram comparados pelo teste t de Student, teste Z e Mann-Whitney. Não foi observada diferença estatisticamente significativa para o fluxo (p = 0,097) e capacidade tampão salivar (p = 0,103) entre os grupos de estudo. A contagem de leveduras foi significativamente mais elevada no grupo de estudo (p = 0,017). As contagens de estreptococos do grupo mutans e lactobacilos não diferiram significativamente entre o grupo teste e o grupo controle (p = 0,741 e p = 0,423, respectivamente). Considerando estes resultados em conjunto com os demais parâmetros avaliados, concluiu-se que o risco de cárie entre os grupos não diferiu (p = 0,762). No grupo de estudo foram identificados:... |
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Avaliação do risco de cárie e microbiota fúngica em pacientes pediátricos com anemia falciformeAnemia falciformeCaries dentarias em criançasStreptococcus mutansLactobacillusSickle cell anemiaDental cariesStreptococcus mutansLactobacillusCrianças com anemia falciforme são submetidas à terapia antibiótica profilática prolongada com penicilina. Pouco se sabe a respeito dos efeitos desta terapia sobre a microbiota bucal. O objetivo do estudo foi avaliar a microbiota cariogênica, fluxo e capacidade tampão salivar de pacientes pediátricos com anemia falciforme, determinando o risco de cárie. Além disso, avaliar a microbiota fúngica nestes pacientes em relação ao grupo controle. Foi coletada saliva estimulada de 25 crianças (4 a 11 anos) com anemia falciforme (genótipo SS), de ambos os gêneros. Um grupo controle pareado quanto à idade e gênero foi incluído. Foi realizado exame clínico para verificação do índice ceo-d/CPO-D; o fluxo salivar e a capacidade tampão salivar foram avaliados. Alíquotas de saliva e diluições foram semeadas em meios seletivos para estreptococos do grupo mutans, lactobacilos e leveduras. Após a incubação, o número de UFC/mL de saliva foi calculado. Amostras de leveduras foram isoladas, e identificadas pelo sistema API 20C AUX, além de PCR específico para C. dubliniensis. Os dados obtidos por meio do questionário, dados salivares e microbiológicos foram analisados pelo software Cariograma. Os resultados foram comparados pelo teste t de Student, teste Z e Mann-Whitney. Não foi observada diferença estatisticamente significativa para o fluxo (p = 0,097) e capacidade tampão salivar (p = 0,103) entre os grupos de estudo. A contagem de leveduras foi significativamente mais elevada no grupo de estudo (p = 0,017). As contagens de estreptococos do grupo mutans e lactobacilos não diferiram significativamente entre o grupo teste e o grupo controle (p = 0,741 e p = 0,423, respectivamente). Considerando estes resultados em conjunto com os demais parâmetros avaliados, concluiu-se que o risco de cárie entre os grupos não diferiu (p = 0,762). No grupo de estudo foram identificados:...Children with sickle cell anemia are under long term prophylactic antibiotic treatment with penicillin. Little is known about the effects of this therapy on oral microbiota. The aim of the study was to evaluate the cariogenic microbiota, salivary flow rate and buffering capacity of pediatric patients with sickle cell anemia, to delineate a profile of caries risk. Also, the study aimed to evaluate the fungal microbiota in these patients in relation to control individuals. Sample of stimulated saliva from 25 children (aged 4 – 11) with sickle cell anemia (genotype SS) and both genders was collected. A matched control group was included. Intra-oral examination to determine dmft/DMFT index; salivary flow rate and buffering capacity evaluation were performed. Aliquots of saliva and its dilutions were plated onto selective media to mutans streptococci, lactobacilli and yeasts. After the incubation (37ºC, 48h, 5% CO2 to mutans streptococci), the value of cfu/ml of saliva was calculated. Strains of yeasts were isolated, and identified by API 20C AUX and C. dubliniensis by PCR. Data obtained by a questionnaire, salivary and microbiological data were analyzed by Cariogram program. The results were compared by Student’s t test, Z test and Mann-Whitney. No significant difference were observed for the salivary flow (p = 0.097) and salivary buffering capacity (p = 0.103) of the studied groups. Counts of yeasts were significantly higher in the study group (p = 0.017). Counts of mutans streptococci and lactobacilli were not different between test and control groups (p = 0.741 e p = 0.423, respectively). Considering these results and the other parameters studied, it could be concluded that the caries risk between the groups was not different (p = 0. 762). In the study groups the following Candida species were identified: C. albicans, C. dubliniensis, C. famata, C. rugosa, C. sphaerica... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ito, Cristiane Yumi Koga [UNESP]Braga, Josefina Aparecida Pellegrini [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Matos, Bruno Mello de [UNESP]2014-06-11T19:23:04Z2014-06-11T19:23:04Z2009-07-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis121 f. : il.application/pdfMATOS, Bruno Mello de. Avaliação do risco de cárie e microbiota fúngica em pacientes pediátricos com anemia falciforme. 2009. 121 f. Dissertação ( mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Oodntologia de São José dos campos, 2009.http://hdl.handle.net/11449/87935000596046matos_bm_me_sjc.pdf33004145081P065435631614034210000-0002-2416-2173Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-01T06:10:37Zoai:repositorio.unesp.br:11449/87935Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:36:41.134069Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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