O olho e a navalha: integração e subversão no cinema marginal de Júlio Bressane

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcelino, Ana Beatriz Buoso [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/144414
Resumo: Esta pesquisa pretende investigar os efeitos de recepção e a produção de sentido gerada pelos primeiros três filmes longas-metragens do cineasta brasileiro Júlio Bressane: Cara a cara (1967), Matou a família e foi ao cinema (1969) e O anjo nasceu (1969), que foram produzidos em meio a um cenário conflituoso, em constante transformação e em plena Ditadura Militar, com destaque para a Tropicália e o Cinema Novo que, dentre outros movimentos engajados, dialogaram com a cinematografia do cineasta. O problema da pesquisa é fomentado pela discussão acerca da presença de uma crise formal (XAVIER, 2012) e narrativa (PARENTE, 2000) pertencente às obras, capazes de influenciar a produção de sentidos dos filmes e, consequentemente, afetar a recepção do espectador alterando, por sua vez, sua postura diante da obra audiovisual. Daí a suspeita do surgimento de uma mudança na experiência de recepção entre as ações da hegemonia do cinema (KRACAUER, 2009) em contraponto a um olhar mais apurado e sensível. Tal questão parte do pressuposto de que a linguagem subversiva, tanto estética quanto narrativa adotada pelo cineasta, influencia a percepção do espectador deslocando-o para uma posição mais ativa e pensante. Além dos teóricos já citados, trabalharemos também com as ideias de Bernardet (1991), Teixeira (1995), Xavier (2007a), Favaretto (2007), Dunn (2009) e Ramos (1987), dentre outros, que nos ajudarão a desvendar a complexidade do cinema em questão. A metodologia, por sua vez, será embasada pela revisão teórica de caráter ensaístico à luz dos estudos cinematográficos, aliada a uma análise estrutural segundo os pressupostos de Jullier e Marie (2009), Vanoy e Gogliot-Lété (2014), Aumont (2013) e Tarín (2006).
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