Alterações transcricionais em células dendríticas e células T CD4+ humanas em resposta ao Paracoccidioides brasiliensis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Reginaldo Keller [UNESP]
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/150253
Resumo: A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica endêmica na América Latina, principalmente no Brasil, Argentina e Venezuela, e que promove um importante impacto na saúde pública. Seu agente etiológico é um fungo termodimórfico pertencente ao gênero Paracoccidioides que compreende o Paracocidioides brasiliensis (Pb) e suas espécies crípticas S1, PS2, PS3 e Paracoccidioides lutzii. As consequências da interação do fungo com as células da resposta imune inata, tais como as células dendríticas (DC), destacando a capacidade destas células para instruir a resposta imune adaptativa, não são totalmente compreendidas. Em estudo anterior, descobrimos que DCs não maturam em resposta ao desafio com Pb. Esta falha foi associada à inibição de PGE2 nas DCs pelo fungo, uma vez que este eicosanóide é um fator importante para a maturação dessas células. Na tentativa de melhor entender este processo e suas conseqüências para a instrução da resposta adaptativa CD4, nós buscamos analisar o perfil transcricional de DCs em resposta ao Pb assim como o de linfócitos CD4+ cocultivados com DCs sensibilizados com o fungo. Para estas análises, nós utilizamos a metodologia de RNA-seq, que permitiu o sequenciamento de alto rendimento e a quantificação sistemática de expressão gênica. Após as análises, os genes que foram regulados positivamente ou negativamente em ambas as células (DCs e CD4) foram listados e as funções das proteínas codificadas por eles, identificadas. A análise geral das proteínas codificadas por esses genes, como diversas citocinas e quimiocinas, mediadores inflamatórios, bem como fatores de transcrição envolvidos na diferenciação de populações de linfócitos, permitiram determinar o perfil de resposta adaptativa que foi diferenciado após Interação de DCs com células CD4, bem como alguns mecanismos que levaram a este perfil.
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