Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetores
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/105977 |
Resumo: | Neste estudo vitrificou-se em OPS ovócitos (Experimentos 1, 2 e 3) e embriões bovinos (Experimentos 4, 5 e 6) em três soluções de vitrificação distintas: Experimentos 1 e 4) 20%EG + 20%DMSO + 0,5M sacarose; Experimentos 2 e 5) 20%DF + 20%EG + 0,5M sacarose; Experimentos 3 e 6) 20%DF + 20%DMSO + 0,5M sacarose. Os embriões foram vitrificados na presença ou não de citocalasina B. Os ovócitos foram vitrificados ou somente expostos aos crioprotetores imaturos (G0h e G0hexp), ou após 6 horas (G6h e G6hexp), 12 horas (G12h e G12hexp) ou 22 horas de MIV (G22h e G22hexp). Após a exposição ou aquecimento, parte dos ovócitos completou as 22 horas de MIV e foi destinada à PIV, para avaliação da capacidade de se desenvolverem até blastocisto. No restante avaliou-se o estágio de maturação nuclear e a distribuição dos grânulos corticais e das mitocôndrias. Observou-se que a exposição dos ovócitos imaturos (0 ou 6 horas de MIV) aos crioprotetores nos experimentos 1, 2 e 3 resultou em perda substancial de viabilidade, avaliada pelas taxas de clivagem (GC=79,4%; 1G0hexp=37,1%; 1G6hexp=51,1%; 2G0hexp=33%; 2G6hexp=52,5%; 3G0hexp=36,2%; 3G6hexp=49,8%), o que foi menos notável nos ovócitos expostos após 12 ou 22 horas de MIV (1G12hexp=59,1%; 1G22hexp=71,1%; 2G12hexp=61,5%; 2G22hexp=62,5%; 3G12hexp=58,8%; 3G22hexp=68,6%). A realização da MIV antes da vitrificação foi benéfica. Apesar de nenhuma das soluções de crioprotetores ter sido capaz de promover proteção adequada aos ovócitos submetidos à vitrificação em qualquer momento da MIV, no Experimento 1 foi observada clivagem (1G12h=7,3%; 1G22h=4,2%) indicando que a mistura de crioprotetores EG+DMSO foi a mais eficiente nas condições utilizadas. Entretanto, não houve produção de blastocistos em nenhum experimento. Nos Experimentos 4, 5 e 6 notou-se que em todos os grupos... |
id |
UNSP_65783ffb09bcc76e82d89016ce642c07 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/105977 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetoresBovino - ReproduçãoEmbriologia veterinariaEmbryosNeste estudo vitrificou-se em OPS ovócitos (Experimentos 1, 2 e 3) e embriões bovinos (Experimentos 4, 5 e 6) em três soluções de vitrificação distintas: Experimentos 1 e 4) 20%EG + 20%DMSO + 0,5M sacarose; Experimentos 2 e 5) 20%DF + 20%EG + 0,5M sacarose; Experimentos 3 e 6) 20%DF + 20%DMSO + 0,5M sacarose. Os embriões foram vitrificados na presença ou não de citocalasina B. Os ovócitos foram vitrificados ou somente expostos aos crioprotetores imaturos (G0h e G0hexp), ou após 6 horas (G6h e G6hexp), 12 horas (G12h e G12hexp) ou 22 horas de MIV (G22h e G22hexp). Após a exposição ou aquecimento, parte dos ovócitos completou as 22 horas de MIV e foi destinada à PIV, para avaliação da capacidade de se desenvolverem até blastocisto. No restante avaliou-se o estágio de maturação nuclear e a distribuição dos grânulos corticais e das mitocôndrias. Observou-se que a exposição dos ovócitos imaturos (0 ou 6 horas de MIV) aos crioprotetores nos experimentos 1, 2 e 3 resultou em perda substancial de viabilidade, avaliada pelas taxas de clivagem (GC=79,4%; 1G0hexp=37,1%; 1G6hexp=51,1%; 2G0hexp=33%; 2G6hexp=52,5%; 3G0hexp=36,2%; 3G6hexp=49,8%), o que foi menos notável nos ovócitos expostos após 12 ou 22 horas de MIV (1G12hexp=59,1%; 1G22hexp=71,1%; 2G12hexp=61,5%; 2G22hexp=62,5%; 3G12hexp=58,8%; 3G22hexp=68,6%). A realização da MIV antes da vitrificação foi benéfica. Apesar de nenhuma das soluções de crioprotetores ter sido capaz de promover proteção adequada aos ovócitos submetidos à vitrificação em qualquer momento da MIV, no Experimento 1 foi observada clivagem (1G12h=7,3%; 1G22h=4,2%) indicando que a mistura de crioprotetores EG+DMSO foi a mais eficiente nas condições utilizadas. Entretanto, não houve produção de blastocistos em nenhum experimento. Nos Experimentos 4, 5 e 6 notou-se que em todos os grupos...In this study bovine oocytes (Experiments 1, 2 and 3) and embryos (Experiments 4, 5 and 6) were vitrified in OPS using 3 different cryoprotectant solutions: Experiments 1 and 4) 20%EG + 20%DMSO + 0,5M sucrose; Experiments 2 and 5) 20%DF + 20%EG + 0.5M sucrose; Experiments 3 and 6) 20%DF + 20%DMSO + 0.5M sucrose. Embryos were vitrified in the presence or not of cytocalasin B. Oocytes were vitrified or just exposed to the cryoprotectant solutions after 0h (G0h and G0hexp), 6h of IVM (G6h and G6hexp), 12h of IVM (G12h and G12hexp) and 22h of of in vitro maturation (IVM) (G22h and G22hexp). Oocytes from groups 0 and 6h were considered immature and from 12 and 22h groups were considered mature. After exposure to cryoprotectants or warming, part of the oocytes that completed 22h of IVM were submitted to IVF to evaluate their developmental ability. Another part of the oocytes were used to evaluate nuclear maturation in the distribution of mitochondria and cortical granules. The results showed that the exposure of immature oocytes (0 and 6 hours of MIV) to cryoprotectants reduce their viability, since cleavage rates of all groups were significantly lower compared to control group (GC=79.4%; 1G0hexp=37.1%; 1G6hexp51.1%; 2G0hexp=33%; 2G6hexp=52.5%; 3G0hexp=36.2%; 3G6hexp=49.8%). This effect was less evident in the groups of mature oocytes submitted to IVM for 12 or 22 hours (1G12hexp=59.1%; 1G22hexp=71.1%; 2G12hexp=61.5%; 2G22hexp=62.5%; 3G12hexp=58.8%; 3G22hexp=68.6%). The previous IVM is beneficial to vitrification. Although none of the cryoprotectant solutions utilized were totally efficient in protecting the oocytes form cryodamage, in Experiment 1 cleavage was observed (1G12h=7.3%; 1G22h=4.2%) indicating that the combination of EG+DMSO was more effective than the other two. However in none of the groups blastocyst was formed. When embryos... (Complete abstract click electronic access below)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Landim-Alvarenga, Fernanda da Cruz [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Pyles, Elen Silvia Carvalho Siqueira [UNESP]2014-06-11T19:35:12Z2014-06-11T19:35:12Z2006info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis116 f.application/pdfPYLES, Elen Silvia Carvalho Siqueira. Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetores. 2006. 116 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2006.http://hdl.handle.net/11449/105977000485797pyles_escs_dr_botfmvz.pdf33004064022P3Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-09T17:48:38Zoai:repositorio.unesp.br:11449/105977Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-09T17:48:38Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetores |
title |
Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetores |
spellingShingle |
Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetores Pyles, Elen Silvia Carvalho Siqueira [UNESP] Bovino - Reprodução Embriologia veterinaria Embryos |
title_short |
Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetores |
title_full |
Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetores |
title_fullStr |
Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetores |
title_full_unstemmed |
Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetores |
title_sort |
Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetores |
author |
Pyles, Elen Silvia Carvalho Siqueira [UNESP] |
author_facet |
Pyles, Elen Silvia Carvalho Siqueira [UNESP] |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Landim-Alvarenga, Fernanda da Cruz [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pyles, Elen Silvia Carvalho Siqueira [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bovino - Reprodução Embriologia veterinaria Embryos |
topic |
Bovino - Reprodução Embriologia veterinaria Embryos |
description |
Neste estudo vitrificou-se em OPS ovócitos (Experimentos 1, 2 e 3) e embriões bovinos (Experimentos 4, 5 e 6) em três soluções de vitrificação distintas: Experimentos 1 e 4) 20%EG + 20%DMSO + 0,5M sacarose; Experimentos 2 e 5) 20%DF + 20%EG + 0,5M sacarose; Experimentos 3 e 6) 20%DF + 20%DMSO + 0,5M sacarose. Os embriões foram vitrificados na presença ou não de citocalasina B. Os ovócitos foram vitrificados ou somente expostos aos crioprotetores imaturos (G0h e G0hexp), ou após 6 horas (G6h e G6hexp), 12 horas (G12h e G12hexp) ou 22 horas de MIV (G22h e G22hexp). Após a exposição ou aquecimento, parte dos ovócitos completou as 22 horas de MIV e foi destinada à PIV, para avaliação da capacidade de se desenvolverem até blastocisto. No restante avaliou-se o estágio de maturação nuclear e a distribuição dos grânulos corticais e das mitocôndrias. Observou-se que a exposição dos ovócitos imaturos (0 ou 6 horas de MIV) aos crioprotetores nos experimentos 1, 2 e 3 resultou em perda substancial de viabilidade, avaliada pelas taxas de clivagem (GC=79,4%; 1G0hexp=37,1%; 1G6hexp=51,1%; 2G0hexp=33%; 2G6hexp=52,5%; 3G0hexp=36,2%; 3G6hexp=49,8%), o que foi menos notável nos ovócitos expostos após 12 ou 22 horas de MIV (1G12hexp=59,1%; 1G22hexp=71,1%; 2G12hexp=61,5%; 2G22hexp=62,5%; 3G12hexp=58,8%; 3G22hexp=68,6%). A realização da MIV antes da vitrificação foi benéfica. Apesar de nenhuma das soluções de crioprotetores ter sido capaz de promover proteção adequada aos ovócitos submetidos à vitrificação em qualquer momento da MIV, no Experimento 1 foi observada clivagem (1G12h=7,3%; 1G22h=4,2%) indicando que a mistura de crioprotetores EG+DMSO foi a mais eficiente nas condições utilizadas. Entretanto, não houve produção de blastocistos em nenhum experimento. Nos Experimentos 4, 5 e 6 notou-se que em todos os grupos... |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006 2014-06-11T19:35:12Z 2014-06-11T19:35:12Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
PYLES, Elen Silvia Carvalho Siqueira. Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetores. 2006. 116 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2006. http://hdl.handle.net/11449/105977 000485797 pyles_escs_dr_botfmvz.pdf 33004064022P3 |
identifier_str_mv |
PYLES, Elen Silvia Carvalho Siqueira. Vitrificação de ovócitos e embriões bovinos utilizando-se etilenoglicol, dimetilsulfóxido e dimetilformamida como agentes crioprotetores. 2006. 116 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2006. 000485797 pyles_escs_dr_botfmvz.pdf 33004064022P3 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/105977 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
116 f. application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Aleph reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositoriounesp@unesp.br |
_version_ |
1813546557675405312 |