Presença de abelhas africanizadas em áreas urbanas: estratégias para redução de acidentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTY4MA== http://hdl.handle.net/11449/146801 |
Resumo: | A grande dispersão e adaptação das abelhas africanizadas nas Américas trouxe diversos efeitos positivos para economia, aumentando a produção apícola, além de beneficiar a polinização de culturas agrícolas e vegetação nativa. Entretanto, também ocorreu o aumento do número de acidentes em áreas rurais e urbanas devido ao elevado comportamento defensivo destes híbridos. O veneno das abelhas (apitoxina) é capaz de provocar sérias injúrias aos acidentados, podendo provocar a morte. Desta forma, estratégias de controle desses enxames em áreas urbanas são de extrema importância para redução de acidentes. O objetivo deste trabalho foi estudar a dispersão das abelhas africanizadas (AHB) em áreas urbanas e discutir as estratégias para redução de acidentes, tendo como base o trabalho de monitoramento epidemiológico realizado na cidade de Botucatu, São Paulo, Brasil. O trabalho foi desenvolvido a partir de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde - Vigilância em Saúde Ambiental de Botucatu e o Setor de Apicultura da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ - UNESP. Todas as ocorrências de enxames de abelhas africanizadas em áreas urbanas foram comunicadas pela população por meio de telefonemas, onde eram registrados os nomes dos solicitantes, endereço, telefone, data e locais onde estavam os enxames. Em seguida, os enxames eram retirados e utilizados para fins de ensino, pesquisa e produção. Foram registradas 1.164 ocorrências, das quais 603 (51,8%) eram enxames nidificados e 561 (48,2%) transitórios. Do total de ocorrências foram coletados 422 enxames (36,2%), sendo 227 nidificados (37,7%) e 195 transitórios (34,8%). Grande parte dos enxames estava localizada em materiais abandonados (444; 38,1%), árvores (251; 21,5%), telhados de casas (238; 20,5%), e construções (231; 19,9%). O pico de enxameação ocorreu entre fevereiro e março, período em que a divulgação de estratégias para evitar acidentes deve ser intensificada. Dentre as estratégias propostas para evitar acidentes destacam-se a orientação da população para evitar o abandono de materiais que podem servir de refúgio aos enxames; providenciar vedação adequada de construções para evitar o alojamento de enxames; prestar atenção à movimentação constante de abelhas; manter distância dos locais ocupados por enxames de abelhas africanizadas e procurar serviço especializado para realizar a retirada dos mesmos. Uma medida preventiva para evitar a instalação de enxames e reduzir o risco de acidentes seria efetuar a instalação de caixas isca em áreas urbanas. A realização e divulgação do presente trabalho contribuíram para determinar o período de enxameação e locais preferencialmente ocupados por enxames de abelha de abelhas africanizadas em áreas urbanas, permitindo sua retirada com segurança. |
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