Dinâmicas socioespaciais e autossegregação na cidade da Matola – Moçambique
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/215232 |
Resumo: | A produção diferenciada das cidades, influenciada por vários fatores desde a antiguidade, por um lado, leva mais a implantação de infraestruturas e equipamentos que são importantes e necessários para a vida humana. Por outro lado, especialmente nas cidades capitalistas, tem criado condições para o crescimento das desigualdades sociais e espaciais consubstanciadas através de processos de segregação e autossegregação socioespaciais. A partir da observação do crescimento destas desigualdades, busca-se por meio dessa tese compreender os processos de autossegregação socioespacial em curso na cidade da Matola - Moçambique. A autossegregação socioespacial é entendida por meio da implantação de espaços residenciais fechados (ERFs) horizontais, inacessíveis à maioria da população, com sistemas de controle de entrada e saída de moradores, visitantes e trabalhadores. A análise direciona-se a suas origens na cidade da Matola, suas características, os agentes produtores e o perfil dos moradores destes espaços e seu entorno. Questão relevante é a problematização da apropriação privada e exclusiva destes espaços, seja em relação à propriedade da terra urbana, que em Moçambique pertence ao Estado, seja na relação ao conjunto de mudanças que produzem no seu entorno e em relação à cidade. |
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Dinâmicas socioespaciais e autossegregação na cidade da Matola – MoçambiqueSocio-space dynamics and self-segregation in the city of Matola – MozambiqueDinámicas socioespaciales y autosegregación en la ciudad de Matola - MozambiqueEspaços residenciais fechadosAutossegregação socioespacialProdução do espaço urbanoUrbanizaçãoCidade da MatolaMoçambiqueGated communitiesResidential self-segregationUrban space productionUrbanizationCity of MatolaMozambiqueEspacios residenciales cerradosAutosegregación residencialProducción del espacio urbanoUrbanizaciónCiudad de MatolaA produção diferenciada das cidades, influenciada por vários fatores desde a antiguidade, por um lado, leva mais a implantação de infraestruturas e equipamentos que são importantes e necessários para a vida humana. Por outro lado, especialmente nas cidades capitalistas, tem criado condições para o crescimento das desigualdades sociais e espaciais consubstanciadas através de processos de segregação e autossegregação socioespaciais. A partir da observação do crescimento destas desigualdades, busca-se por meio dessa tese compreender os processos de autossegregação socioespacial em curso na cidade da Matola - Moçambique. A autossegregação socioespacial é entendida por meio da implantação de espaços residenciais fechados (ERFs) horizontais, inacessíveis à maioria da população, com sistemas de controle de entrada e saída de moradores, visitantes e trabalhadores. A análise direciona-se a suas origens na cidade da Matola, suas características, os agentes produtores e o perfil dos moradores destes espaços e seu entorno. Questão relevante é a problematização da apropriação privada e exclusiva destes espaços, seja em relação à propriedade da terra urbana, que em Moçambique pertence ao Estado, seja na relação ao conjunto de mudanças que produzem no seu entorno e em relação à cidade.Influenced by several factors the differentiated cities production, since ancient times, on the one hand, leads to the implementation of infrastructure and equipment that are important and necessary for human life. On the other hand, especially in capitalist cities, it has created conditions for the growth of social and spatial inequalities embodied through processes of residential segregation and self-segregation. From the observation of the growth of these inequalities, this Thesis seeks to understand the residential self-segregation processes taking place in the city of Matola - Mozambique. Socio-spatial self-segregation is understood through the implementation of closed residential spaces (gated communities), inaccessible to most of the population, with access control systems to monitor the entry and exit of residents, visitors and workers. The analysis starts from its origins in the city of Matola, its characteristics, their producing agents and the profile of the residents of these spaces and their surroundings. One relevant issue is the problematization of the private and exclusive appropriation of these spaces, whether in relation to the ownership of urban land that belongs to the State in Mozambique, or in relation to the set of changes they produce in its surroundings and in relation to the city.La producción diferenciada de las ciudades ha venido siendo influenciada por varios factores. Por un lado, ya desde la antigüedad se evidencia una implementación de infraestructuras y equipamientos que son importantes y necesarios para la vida humana. Por otro lado, y especialmente en las ciudades capitalistas, se han desarrollado una serie de condiciones propicias para el crecimiento de las desigualdades sociales y espaciales consubstanciadas a través de procesos de segregación y autosegregación residencial. A partir de la observación del crecimiento de estas desigualdades, esta Tesis pretende comprender los procesos de autosegregación residencial en curso en la ciudad de Matola - Mozambique. La autosegregación socioespacial se entiende a través de la implantación de espacios residenciales cerrados horizontales (ERC), inaccesibles para la mayoría de la población, los cuales cuentan con sistemas de control de entrada y salida de residentes, visitantes y trabajadores. El análisis aquí propuesto, parte de los orígenes de este fenómeno ocurrido en la ciudad de Matola, sus características, los agentes productores y el perfil de los residentes de estos espacios, así como su entorno. Se resalta como una cuestión relevante, la problematización de la apropiación privada y exclusiva de estos espacios, ya sea en relación con la propiedad del suelo urbano, que en Mozambique pertenece al Estado, o en relación con el conjunto de cambios que se producen en su entorno, y estos, en relación con la ciudad.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CAPES: 88881.131113/2016-01CAPES: 001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Melazzo, Everaldo Santos [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ribeiro, Ester Tomás Natal2021-11-25T19:16:31Z2021-11-25T19:16:31Z2021-10-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/21523233004129042P3porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-20T15:25:41Zoai:repositorio.unesp.br:11449/215232Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:02:07.781582Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A produção diferenciada das cidades, influenciada por vários fatores desde a antiguidade, por um lado, leva mais a implantação de infraestruturas e equipamentos que são importantes e necessários para a vida humana. Por outro lado, especialmente nas cidades capitalistas, tem criado condições para o crescimento das desigualdades sociais e espaciais consubstanciadas através de processos de segregação e autossegregação socioespaciais. A partir da observação do crescimento destas desigualdades, busca-se por meio dessa tese compreender os processos de autossegregação socioespacial em curso na cidade da Matola - Moçambique. A autossegregação socioespacial é entendida por meio da implantação de espaços residenciais fechados (ERFs) horizontais, inacessíveis à maioria da população, com sistemas de controle de entrada e saída de moradores, visitantes e trabalhadores. A análise direciona-se a suas origens na cidade da Matola, suas características, os agentes produtores e o perfil dos moradores destes espaços e seu entorno. Questão relevante é a problematização da apropriação privada e exclusiva destes espaços, seja em relação à propriedade da terra urbana, que em Moçambique pertence ao Estado, seja na relação ao conjunto de mudanças que produzem no seu entorno e em relação à cidade. |
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