Eficácia do exercício físico prescrito remotamente na aptidão funcional de idosos no período de isolamento social imposto pela pandemia Covid-19

• Autor(a) principal: Artioli Neto, Flavio
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/239576
• topic: Treinamento remoto; COVID-19; Envelhecimento; Aptidão funcional; Exercício físico; Remote training; Aging; Training status; Exercise

O presente estudo buscou analisar a eficácia de um programa de treinamento remoto aplicado a um grupo de idosos. Insere-se no contexto de isolamento social provocado pela pandemia da COVID-19 em que a categoria dos idosos, classificada como grupo de risco, foi grandemente afetada pelo isolamento, sendo fundamental a manutenção de níveis adequados de atividade física em programas não presenciais de exercício físico. Foram utilizados participantes do projeto de extensão universitária Idoso Ativo do Departamento de Educação Física – UNESP/Bauru, submetidos aos testes da bateria da AAHPERD realizados durante o programa. Os participantes foram divididos em três grupos: um grupo sem adesão ao programa (G1) que permaneceu sem participar do treinamento remoto durante o isolamento social; grupo (G2) que realizou o programa com baixa frequência (menor de 75%); e grupo de idosos (G3) que realizaram programa de treinamento remoto ofertado pelo projeto com alta frequência (maior que 75% dos treinamentos propostos). Ao final da pandemia, a bateria de testes da AAHPERD foi aplicada novamente, o que demonstrou a queda na aptidão funcional dos três grupos de idosos. Também foi aplicado questionário com entrevista para investigar a realização de outras atividades físicas realizadas fora do proposto pelo Projeto, observando uma maior inatividade física geral (somando-se a atividade remota com a presencial) no grupo 2, o que pode explicar os menores valores de aptidão física neste. Os resultados do presente estudo sugerem que o exercício físico prescrito remotamente não promoveu melhoras significativas nos valores de aptidão física para nenhum dos grupos estudados, mas é importante notar que o menor declínio funcional foi observado no grupo 3. Os resultados reforçam a importância do acompanhamento profissional, com maior controle da atividade a ser prescrita, assim como a importância de uma correta adaptação do programa ao formato remoto para sua real eficiência.