Geologia de subsuperfície e hidroestratigrafia do grupo Bauru no estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Flavio de Paula e [UNESP]
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/103040
Resumo: Estudos utilizando perfis geofísicos e dados de poços permitiram estabelecer o arcabouço estratigráfico e hidroestratigráfico, de superfície, das rochas mesozóicas do Grupo Bauru, da Bacia do Paraná, em São Paulo. Duas superfícies de discordância regionais, S1 e S2, de caráter cronoestratigráfico, foram identificadas, constituindo-se em excelentes horizontes-guia para distinção e delimitação de unidades geofísicas, correspondentes às unidades litoestratigráficas formais. A primeira delimita os estratos atribuídos às formações Caiuá/Pirapozinho, abaixo, e Santo Anastácio, acima; a segunda marca o contato entre e formação Santo Anastácio, abaixo, e os sedimentos das formações Araçatuba e Adamantina, acima. Os critérios de correlação utilizados permitiram estabelecer novas relações litoestratigráficas para o Grupo Bauru. Foram identificadas as formações Caiuá, Santo Anastácio, Araçatuba, Adamantina e Marília, e reconhecidas duas novas unidades litoestratigráficas, denominadas de Formação Pirapozinho e Formação Birigüi. O substrato basáltico apresenta-se compartimentado em depressões e altos internos, orientados preferencialmente NE-SW. As principais estruturas identificadas foram as depressões de Presidente Bernardes, Dracena, Sud Menucci, Queiroz e Rio Preto, e os Altos de Tanabi, Pereira Barreto e Paraguaçu Paulista. A evolução da sedimentação do Grupo Bauru foi marcada pelo controle tectônico do substrato na localização e migração dos depocentros, e pela atuação expressiva da erosão.
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