Caracterização de úlceras venosas através da expressão de proteínas presentes no exsudato inflamatório
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/136452 |
Resumo: | Introdução: Úlceras venosas crônicas atingem até 4% da população mundial >65 anos, causando impacto socioeconômico, principalmente relacionado à diminuição da mobilidade e autoestima. O exsudato destas lesões, pode ser útil na identificação dos fatores envolvidos na reparação tecidual. Objetivos: Identificar proteínas expressas no exsudato de úlceras venosas, agrupando-as de acordo com suas principais funções, e correlancionando-as com variaveis clínicas e epidemiológicas. Métodos: Estudo clínico do tipo transversal, descritivo e analítico envolvendo trinta e sete úlceras de 28 pacientes. Todos os pacientes foram submetidos à questionário clínico-epidemiológico auto descritivo, análise de área e a coleta de exsudato das úlceras. Fluidos das lesões foram submetidos à digestão tríptica em solução e sequenciados por espectrometria de massas para identificação do perfil proteômico. A análise multivariada entre dados clínicos e expressão proteica do exsudato foi explorada por escalonamento multidimensional, a partir da distância euclidiana entre as variáveis. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo feminino (62%), com idade média de 70(±10.1) anos, relatando adesão à compressão e ao repouso, histórico de varizes primárias e hipertensão arterial sistêmica, apresentando tecido desvitalizado no leito da ferida e tempo de evolução >10 anos. Foram identificadas 74 proteínas no exsudato, agrupadas de acordo com sua principal função na cicatrização. O perfil proteômico evidenciou principalmente moléculas envolvidas em processos imunes. Entretanto, após correlação com dados clínicos se destacam quetro interações: Albumina vs. tempo de evolução; apolipoproteína A-II vs. idade do paciente; complemento C4-B vs. área; e apolipoproteína A-IV vs. colonização. Conclusão: O perfil proteico do exsudato de ulceras venosas foi caracterizado proteomicamente, identificando-se maior prevalência de proteínas do sistema imune e transportadoras. Houve associação entre expressão e características clínicas como: tempo de evolução; idade; área e colonização, evidenciando a interação de elementos clínicos e epidemiológicos no microambiente da ferida. |
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Caracterização de úlceras venosas através da expressão de proteínas presentes no exsudato inflamatórioCharacterization of venous ulcers by expression of proteins in inflammatory exudateAnálise proteômicaExsudato inflamatórioÚlceras venosas crônicasIntrodução: Úlceras venosas crônicas atingem até 4% da população mundial >65 anos, causando impacto socioeconômico, principalmente relacionado à diminuição da mobilidade e autoestima. O exsudato destas lesões, pode ser útil na identificação dos fatores envolvidos na reparação tecidual. Objetivos: Identificar proteínas expressas no exsudato de úlceras venosas, agrupando-as de acordo com suas principais funções, e correlancionando-as com variaveis clínicas e epidemiológicas. Métodos: Estudo clínico do tipo transversal, descritivo e analítico envolvendo trinta e sete úlceras de 28 pacientes. Todos os pacientes foram submetidos à questionário clínico-epidemiológico auto descritivo, análise de área e a coleta de exsudato das úlceras. Fluidos das lesões foram submetidos à digestão tríptica em solução e sequenciados por espectrometria de massas para identificação do perfil proteômico. A análise multivariada entre dados clínicos e expressão proteica do exsudato foi explorada por escalonamento multidimensional, a partir da distância euclidiana entre as variáveis. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo feminino (62%), com idade média de 70(±10.1) anos, relatando adesão à compressão e ao repouso, histórico de varizes primárias e hipertensão arterial sistêmica, apresentando tecido desvitalizado no leito da ferida e tempo de evolução >10 anos. Foram identificadas 74 proteínas no exsudato, agrupadas de acordo com sua principal função na cicatrização. O perfil proteômico evidenciou principalmente moléculas envolvidas em processos imunes. Entretanto, após correlação com dados clínicos se destacam quetro interações: Albumina vs. tempo de evolução; apolipoproteína A-II vs. idade do paciente; complemento C4-B vs. área; e apolipoproteína A-IV vs. colonização. Conclusão: O perfil proteico do exsudato de ulceras venosas foi caracterizado proteomicamente, identificando-se maior prevalência de proteínas do sistema imune e transportadoras. Houve associação entre expressão e características clínicas como: tempo de evolução; idade; área e colonização, evidenciando a interação de elementos clínicos e epidemiológicos no microambiente da ferida.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Santos, Lucilene Delazari dos [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cavassan, Nayara Rodrigues Vieira [UNESP]2016-03-29T20:10:07Z2016-03-29T20:10:07Z2016-02-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/13645200087012033004064065P43368404126695911porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-02T17:52:52Zoai:repositorio.unesp.br:11449/136452Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-02T17:52:52Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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