Taxas de decomposição e de liberação de macronutrientes da palhada de aveia preta em plantio direto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Crusciol, Carlos Alexandre Costa [UNESP]
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Moro, Edemar [UNESP], Lima, Eduardo do Valle, Andreotti, Marcelo [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0006-87052008000200024
http://hdl.handle.net/11449/5930
Resumo: A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solo em plantio direto é uma reserva importante de nutrientes a ser liberada para as culturas subseqüentes, principalmente em regiões de clima tropical, devido às altas taxas de decomposição dos resíduos. O trabalho foi desenvolvido em condições de campo, durante 1998, no Município de Marechal Cândido Rondon, na Região Oeste do Estado do Paraná. O objetivo deste trabalho foi avaliar a taxa de decomposição e a velocidade de liberação de macronutrientes da palhada de aveia preta, na Região Oeste do Estado do Paraná. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. As plantas foram manejadas aos trinta dias após a emergência. A persistência de palhada e a liberação de nutrientes do resíduo de aveia preta foram avaliadas 0, 13, 35 e 53 dias após a rolagem e dessecação. A taxa de decomposição da aveia foi constante (restando 34% do teor inicial) e inversamente proporcional à relação C/N com valor inicial de 34 e final de 50. A maior parte do K é liberada logo após o manejo da aveia preta, restando na última coleta apenas 2% do teor inicial. N, P, Ca e S são liberados de forma gradual, restando na última avaliação, respectivamente, 55%, 42%, 48% e 47% da quantidade acumulada. O K seguido do N são os nutrientes disponibilizados em maior quantidade no solo, atingindo máxima velocidade de liberação entre 10 e 20 dias após o manejo da fitomassa de aveia preta.
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