Efeitos de diferentes concentrações de isofluorano sobre a perfusão tecidual em cães
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/99632 |
Resumo: | Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos do isofluorano e tempo de anestesia com o mesmo sobre a perfusão tecidual de cães sob duas diferentes concentrações. Oito cães da raça Beagle foram anestesiados em múltiplos de CAM correspondentes a 1,5 (G1,5) e 2,0 (G2,0) CAM por duas horas, sendo mensuradas a cada 20 minutos as variáveis frequência cardíaca (FC), pressão sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD), pressão da artéria pulmonar média (PAPm), pressão capilar pulmonar média (PCPm), pressão venosa central (PVC), índice cardíaco (IC), índice sistólico (IS), índice de trabalho ventricular esquerdo (ITVE), índice de resistência periférica total (IRPT), índice de resistência vascular pulmonar (IRVP), índice de oferta de oxigênio (IDO2), índice de consumo de oxigênio (IVO2), taxa de extração de oxigênio (TeO2), saturação venosa mista de oxigênio (SvO2) e lactato sanguíneo arterial. As médias de PAM, IC, IS e ITVE, diferiram significativamente entre os grupos, o que não foi observado nas variáveis IRPT e IRVP, as quais apresentaram diferença somente entre momentos de um mesmo grupo. Da mesma forma, houve diminuição progressiva da IRPT em G1,5, mas não em G2,0. Houve redução de IDO2 em G2,0 quando comparada a G1,5, mas não de IVO2. O lactato apresentou valores acima dos limites de referência, não diferindo entre grupos e reduzindo-se ao longo do tempo, enquanto que SvO2 foi menor em G2,0, acompanhada de maior TeO2 neste grupo. Concluiu-se que a perfusão global é prejudicada por concentrações maiores de isofluorano, ao passo que a perfusão periférica é mantida. Existe um limite para o grau de vasodilatação periférica causada pelo isofluorano em cães e o tempo de exposição ao anestésico interfere com a dinâmica cardiovascular tanto quanto sua concentração |
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Efeitos de diferentes concentrações de isofluorano sobre a perfusão tecidual em cãesAnestesia por inalaçãoCãoHemodinâmicaAcido laticoAnesthesia, InhalationObjetivou-se com este estudo avaliar os efeitos do isofluorano e tempo de anestesia com o mesmo sobre a perfusão tecidual de cães sob duas diferentes concentrações. Oito cães da raça Beagle foram anestesiados em múltiplos de CAM correspondentes a 1,5 (G1,5) e 2,0 (G2,0) CAM por duas horas, sendo mensuradas a cada 20 minutos as variáveis frequência cardíaca (FC), pressão sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD), pressão da artéria pulmonar média (PAPm), pressão capilar pulmonar média (PCPm), pressão venosa central (PVC), índice cardíaco (IC), índice sistólico (IS), índice de trabalho ventricular esquerdo (ITVE), índice de resistência periférica total (IRPT), índice de resistência vascular pulmonar (IRVP), índice de oferta de oxigênio (IDO2), índice de consumo de oxigênio (IVO2), taxa de extração de oxigênio (TeO2), saturação venosa mista de oxigênio (SvO2) e lactato sanguíneo arterial. As médias de PAM, IC, IS e ITVE, diferiram significativamente entre os grupos, o que não foi observado nas variáveis IRPT e IRVP, as quais apresentaram diferença somente entre momentos de um mesmo grupo. Da mesma forma, houve diminuição progressiva da IRPT em G1,5, mas não em G2,0. Houve redução de IDO2 em G2,0 quando comparada a G1,5, mas não de IVO2. O lactato apresentou valores acima dos limites de referência, não diferindo entre grupos e reduzindo-se ao longo do tempo, enquanto que SvO2 foi menor em G2,0, acompanhada de maior TeO2 neste grupo. Concluiu-se que a perfusão global é prejudicada por concentrações maiores de isofluorano, ao passo que a perfusão periférica é mantida. Existe um limite para o grau de vasodilatação periférica causada pelo isofluorano em cães e o tempo de exposição ao anestésico interfere com a dinâmica cardiovascular tanto quanto sua concentraçãoThe aim of this study was to evaluate the effects of isoflurane and anesthetic time period on tissue perfusion of dogs under two different concentrations. Eight beagle dogs were anesthetized in MAC multiples correspondent to 1.5 (G1.5) e 2.0 (G2.0) MAC for two hours, being the following variables collected every 20 minutes: heart rate (HR), arterial systolic (SAP), mean (MAP) and diastolic (DAP) pressures, pulmonary artery mean pressure (PAPm), pulmonary artery wedge pressure (PAWP), central venous pressure (CVP), cardiac index (CI), systolic index (SI), left ventricle work index (LVWI), total peripheral resistance index (TPRI), pulmonary vascular resistance index (PVRI), oxygen delivery index (IDO2), oxygen consumption index (IVO2), oxygen extraction (TeO2), mixed venous oxygen saturation (SvO2) and arterial blood lactate. Mean values of MAP, CI, SI and LVWI were different between groups, and such differences were not observed in TPRI and PVRI, which differences were only significant between time points in each group. In addition, there was progressive reduction of TPRI in G1.5, but not G2.0. There was a reduction of IDO2 in G2.0 when compared to G1.5, but not IVO2. Lactate levels were above reference limits, with no difference between groups and decreasing over time, whereas SvO2 was lower in G2.0, accompanied by higher TeO2 in that group. We conclude that global perfusion is impaired by higher concentrations of isoflurane, while peripheral perfusion is maintained. There is a limit to the degree of vasodilation caused by isoflurane in dogs and the time of exposure to the anesthetic interferes with cardiovascular dynamics as much as its concentrationsFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Oliva, Valeria Nobre Leal de Souza [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Floriano, Beatriz Perez [UNESP]2014-06-11T19:30:17Z2014-06-11T19:30:17Z2012-12-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis120 f.application/pdfFLORIANO, Beatriz Perez. Efeitos de diferentes concentrações de isofluoretano sobre a perfusão tecidual em cães. 2012. 120 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba, 2012.http://hdl.handle.net/11449/99632000710742floriano_bp_me_araca.pdf33004021075P80450092066822376Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-20T06:09:44Zoai:repositorio.unesp.br:11449/99632Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:28:49.248352Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos do isofluorano e tempo de anestesia com o mesmo sobre a perfusão tecidual de cães sob duas diferentes concentrações. Oito cães da raça Beagle foram anestesiados em múltiplos de CAM correspondentes a 1,5 (G1,5) e 2,0 (G2,0) CAM por duas horas, sendo mensuradas a cada 20 minutos as variáveis frequência cardíaca (FC), pressão sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD), pressão da artéria pulmonar média (PAPm), pressão capilar pulmonar média (PCPm), pressão venosa central (PVC), índice cardíaco (IC), índice sistólico (IS), índice de trabalho ventricular esquerdo (ITVE), índice de resistência periférica total (IRPT), índice de resistência vascular pulmonar (IRVP), índice de oferta de oxigênio (IDO2), índice de consumo de oxigênio (IVO2), taxa de extração de oxigênio (TeO2), saturação venosa mista de oxigênio (SvO2) e lactato sanguíneo arterial. As médias de PAM, IC, IS e ITVE, diferiram significativamente entre os grupos, o que não foi observado nas variáveis IRPT e IRVP, as quais apresentaram diferença somente entre momentos de um mesmo grupo. Da mesma forma, houve diminuição progressiva da IRPT em G1,5, mas não em G2,0. Houve redução de IDO2 em G2,0 quando comparada a G1,5, mas não de IVO2. O lactato apresentou valores acima dos limites de referência, não diferindo entre grupos e reduzindo-se ao longo do tempo, enquanto que SvO2 foi menor em G2,0, acompanhada de maior TeO2 neste grupo. Concluiu-se que a perfusão global é prejudicada por concentrações maiores de isofluorano, ao passo que a perfusão periférica é mantida. Existe um limite para o grau de vasodilatação periférica causada pelo isofluorano em cães e o tempo de exposição ao anestésico interfere com a dinâmica cardiovascular tanto quanto sua concentração |
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