Eficácia biológica e feitos tóxicos de fontes de cobre e diquat para organismos aquáticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Malaspina, Igor Cruz [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/138219
Resumo: As macrófitas aquáticas possuem papel fundamental nos ecossistemas aquáticos participando dos processos de ciclagem de nutrientes, além de servirem como abrigo e alimento para muitas espécies de peixes e outros organismos. Dentre os principais métodos de controle de macrófitas está o controle químico com o uso de herbicidas. O objetivo deste estudo foi realizar o controle químico da macrófita Hydrilla verticillata com a aplicação isolada de diquat e hidróxido de cobre, e da mistura de diquat + 1% de hidróxido de cobre. O primeiro experimento para o controle da H. verticillata e da microalga Ankistrodesmus gracilis foi realizado em sala de bioensaio em recipientes plásticos de 1,5 litros, sendo todos os tratamentos testados eficientes no controle da macrófita e da microalga. Posteriormente, foram realizados experimentos em condições de microcosmos de concreto de 600 litros e em mesocosmos de concreto de 1200 litros, com o monitoramento de variáveis da qualidade da água (temperatura, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e pH), teor de clorofila a, demanda biológica de oxigênio (DBO) e demanda química de oxigênio (DQO) por um período de sessenta dias após a aplicação dos tratamentos. A mistura de diquat + 1% de hidróxido de cobre foi o tratamento mais eficaz no controle da macrófita Hydrilla verticillata para a maioria dos parâmetros analisados, havendo alteração nas variáveis de qualidade da água. Foram também realizados experimentos ecotoxicológicos para organismos não-alvo (Hyphessobrycon eques, Pomacea canaliculata, Lemna minor e Azolla caroliniana) com diquat, oxicloreto e hidróxido de cobre, onde a mistura de diquat + 1% de oxicloreto de cobre foi a mais tóxica para os organismos bioindicadores e a macrófita Lemna minor foi o bioindicador que apresentou a maior sensibilidade aos agroquímicos testados.
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