Fate of non O157 Shiga toxigenic Escherichia coli in composted cattle manure

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, V.P. [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Marin, J.M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352007000400001
http://hdl.handle.net/11449/28621
Resumo: Determinou-se o tempo necessário para a eliminação de Escherichia coli Shigatoxigênica (STEC) não-O157 em esterco bovino composto, obtido de fezes frescas de três vacas portadoras de cepas STEC não-O157 que apresentavam o gene stx 2. Foram utilizados dois sistemas de compostagem, o primeiro foi um buraco de 0,6m escavado no solo e o segundo um monte apresentando uma arquitetura piramidal com um metro de altura. Todos os dias, durante os primeiros 10 dias e a cada cinco dias durante um mês, uma amostra de três pontos diferentes dos dois sistemas de compostagem foram coletadas e semeadas para determinar a presença de E. coli e a presença do gene stx 2 nas células, sendo que em cada coleta a temperatura do sistema de compostagem foi determinada. Células de STEC não-O157 sobreviveram por 8, 25 e 30 dias nas temperaturas de 42, 40 e 38ºC, respectivamente, no sistema enterrado no solo, enquanto que no sistema de monte as células foram detectadas por 4, 4 e 7 dias em temperaturas de 65, 58 e 52ºC, respectivamente. A temperatura e os microrganismos presentes na microbiota do sistema de compostagem parecem ser os responsáveis pela eliminação do patógeno. Pode-se concluir que os dois sistemas de compostagem utilizados mostraram-se eficientes na eliminação de células de STEC. A aplicação de esterco após compostagem deve diminuir o risco de contaminação ambiental e a disseminação do patógeno.
id UNSP_70910a4d4e9f4fd137f892ac88b6c55d
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/28621
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Fate of non O157 Shiga toxigenic Escherichia coli in composted cattle manureEliminação de Escherichia coli Shigatoxigênica não-O157 em compostagem de esterco bovinoredução bacterianaestercoSTECambientesistema de compostagembacterial reductionmanureSTECenvironmentcomposting systemDeterminou-se o tempo necessário para a eliminação de Escherichia coli Shigatoxigênica (STEC) não-O157 em esterco bovino composto, obtido de fezes frescas de três vacas portadoras de cepas STEC não-O157 que apresentavam o gene stx 2. Foram utilizados dois sistemas de compostagem, o primeiro foi um buraco de 0,6m escavado no solo e o segundo um monte apresentando uma arquitetura piramidal com um metro de altura. Todos os dias, durante os primeiros 10 dias e a cada cinco dias durante um mês, uma amostra de três pontos diferentes dos dois sistemas de compostagem foram coletadas e semeadas para determinar a presença de E. coli e a presença do gene stx 2 nas células, sendo que em cada coleta a temperatura do sistema de compostagem foi determinada. Células de STEC não-O157 sobreviveram por 8, 25 e 30 dias nas temperaturas de 42, 40 e 38ºC, respectivamente, no sistema enterrado no solo, enquanto que no sistema de monte as células foram detectadas por 4, 4 e 7 dias em temperaturas de 65, 58 e 52ºC, respectivamente. A temperatura e os microrganismos presentes na microbiota do sistema de compostagem parecem ser os responsáveis pela eliminação do patógeno. Pode-se concluir que os dois sistemas de compostagem utilizados mostraram-se eficientes na eliminação de células de STEC. A aplicação de esterco após compostagem deve diminuir o risco de contaminação ambiental e a disseminação do patógeno.To determine the fate of Shiga toxigenic Escherichia coli (STEC) non-O 157 in composted manure from naturally colonized cattle, fresh manure was obtained from three cows carrying non-O157 STEC strains possessing the stx2 gene. Two composting systems were used: a 0.6m deep cave opened in the soil and an one meter high solid manure heap in a pyramidal architecture. Every day, for the 10 first days, and every five days for a month, one manure sample from three different points in both systems was collected and cultured to determine the presence of E. coli and the presence of the stx 2 gene in the cells. The temperature was verified at each sampling. STEC non-O157 E. coli cells survived for 8, 25 and 30 days at 42, 40 and 38ºC, respectively, in the deep cave and 4, 4 and 7 days at 65, 58 and 52ºC, respectively, in the heap, during the composting manure. Temperature and indigenous microorganisms appear to contribute to pathogen disappearance in the composting system. It is concluded that both composting systems were efficient to eliminate STEC cells. Land application of composted manure should minimize environmental risk associated with the dissemination of the pathogen.UNESP FCAVUSP Faculdade de Odontologia de Ribeirão PretoUNESP FCAVUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Escola de VeterináriaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade de São Paulo (USP)Gonçalves, V.P. [UNESP]Marin, J.M.2014-05-20T15:13:03Z2014-05-20T15:13:03Z2007-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article825-831application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352007000400001Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, v. 59, n. 4, p. 825-831, 2007.0102-0935http://hdl.handle.net/11449/2862110.1590/S0102-09352007000400001S0102-09352007000400001S0102-09352007000400001.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengArquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia0.2860,248info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-26T06:21:39Zoai:repositorio.unesp.br:11449/28621Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:22:35.816920Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Fate of non O157 Shiga toxigenic Escherichia coli in composted cattle manure
Eliminação de Escherichia coli Shigatoxigênica não-O157 em compostagem de esterco bovino
title Fate of non O157 Shiga toxigenic Escherichia coli in composted cattle manure
spellingShingle Fate of non O157 Shiga toxigenic Escherichia coli in composted cattle manure
Gonçalves, V.P. [UNESP]
redução bacteriana
esterco
STEC
ambiente
sistema de compostagem
bacterial reduction
manure
STEC
environment
composting system
title_short Fate of non O157 Shiga toxigenic Escherichia coli in composted cattle manure
title_full Fate of non O157 Shiga toxigenic Escherichia coli in composted cattle manure
title_fullStr Fate of non O157 Shiga toxigenic Escherichia coli in composted cattle manure
title_full_unstemmed Fate of non O157 Shiga toxigenic Escherichia coli in composted cattle manure
title_sort Fate of non O157 Shiga toxigenic Escherichia coli in composted cattle manure
author Gonçalves, V.P. [UNESP]
author_facet Gonçalves, V.P. [UNESP]
Marin, J.M.
author_role author
author2 Marin, J.M.
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Universidade de São Paulo (USP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Gonçalves, V.P. [UNESP]
Marin, J.M.
dc.subject.por.fl_str_mv redução bacteriana
esterco
STEC
ambiente
sistema de compostagem
bacterial reduction
manure
STEC
environment
composting system
topic redução bacteriana
esterco
STEC
ambiente
sistema de compostagem
bacterial reduction
manure
STEC
environment
composting system
description Determinou-se o tempo necessário para a eliminação de Escherichia coli Shigatoxigênica (STEC) não-O157 em esterco bovino composto, obtido de fezes frescas de três vacas portadoras de cepas STEC não-O157 que apresentavam o gene stx 2. Foram utilizados dois sistemas de compostagem, o primeiro foi um buraco de 0,6m escavado no solo e o segundo um monte apresentando uma arquitetura piramidal com um metro de altura. Todos os dias, durante os primeiros 10 dias e a cada cinco dias durante um mês, uma amostra de três pontos diferentes dos dois sistemas de compostagem foram coletadas e semeadas para determinar a presença de E. coli e a presença do gene stx 2 nas células, sendo que em cada coleta a temperatura do sistema de compostagem foi determinada. Células de STEC não-O157 sobreviveram por 8, 25 e 30 dias nas temperaturas de 42, 40 e 38ºC, respectivamente, no sistema enterrado no solo, enquanto que no sistema de monte as células foram detectadas por 4, 4 e 7 dias em temperaturas de 65, 58 e 52ºC, respectivamente. A temperatura e os microrganismos presentes na microbiota do sistema de compostagem parecem ser os responsáveis pela eliminação do patógeno. Pode-se concluir que os dois sistemas de compostagem utilizados mostraram-se eficientes na eliminação de células de STEC. A aplicação de esterco após compostagem deve diminuir o risco de contaminação ambiental e a disseminação do patógeno.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-08-01
2014-05-20T15:13:03Z
2014-05-20T15:13:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352007000400001
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, v. 59, n. 4, p. 825-831, 2007.
0102-0935
http://hdl.handle.net/11449/28621
10.1590/S0102-09352007000400001
S0102-09352007000400001
S0102-09352007000400001.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352007000400001
http://hdl.handle.net/11449/28621
identifier_str_mv Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, v. 59, n. 4, p. 825-831, 2007.
0102-0935
10.1590/S0102-09352007000400001
S0102-09352007000400001
S0102-09352007000400001.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
0.286
0,248
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 825-831
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Escola de Veterinária
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Escola de Veterinária
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808129314973024256