ERRÂNCIA E NOMADISMO FEMININO: O CASO DE DUAS MULHERES TRECHEIRAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/1807-0310/2020v32218518 http://hdl.handle.net/11449/212716 |
Resumo: | In order to investigate the role of mobility in the constitution of genders, we conducted a survey of women wanderers - women without fixed residence, moving from city to city and using social assistance services. The study included two women who use migrant shelter services from a city in the state of Mato Grosso do Sul, located on the border of the states of São Paulo and Paraná, Brazil. Through the cartographic perspective and using open interviews, we observed remarkable trajectories of rupture with sedentary life and the passage to a life in transit, detached from ties with family, work and the traditional roles attributed to women. They sought, in their wanderings, a better life alternative, an attempt to escape the problems and gender-based violence experienced in the domestic environment and family relationships, and they learned, day by day, to live as wanderers. |
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ERRÂNCIA E NOMADISMO FEMININO: O CASO DE DUAS MULHERES TRECHEIRASWANDERING AND FEMALE NOMADISM: THE CASE OF TWO FEMALE WANDERERSERRANCIA Y NOMADISMO FEMENINO: EL CASO DE DOS MUJERES TRECHEIRASWomenNomadismWanderingMulheresNomadismoErrânciaIn order to investigate the role of mobility in the constitution of genders, we conducted a survey of women wanderers - women without fixed residence, moving from city to city and using social assistance services. The study included two women who use migrant shelter services from a city in the state of Mato Grosso do Sul, located on the border of the states of São Paulo and Paraná, Brazil. Through the cartographic perspective and using open interviews, we observed remarkable trajectories of rupture with sedentary life and the passage to a life in transit, detached from ties with family, work and the traditional roles attributed to women. They sought, in their wanderings, a better life alternative, an attempt to escape the problems and gender-based violence experienced in the domestic environment and family relationships, and they learned, day by day, to live as wanderers.Para investigar el papel de la movilidad en la constitución de los géneros, realizamos una encuesta a mujeres que trabajaban con mujeres trecheiras - mujeres sin residencia fija, transitando de una ciudad a otra, y que usan los servicios de asistencia social. Participaron del estudio dos mujeres usuarias de los servicios de refugio para migrantes de una ciudad en el estado de Mato Grosso do Sul, ubicado en la frontera de los estados de São Paulo y Paraná. A través de la perspectiva cartográfica y el uso de entrevistas abiertas, observamos trayectorias notables de ruptura con la vida sedentaria y el paso a una vida en tránsito, separada de los lazos con la familia, el trabajo y los roles tradicionales atribuidos a las mujeres. Buscaron en la errancia una mejor alternativa de vida, un intento de escapar de los problemas y la violencia de género experimentada en el entorno doméstico y las relaciones familiares, y aprendieron, día a día, a vivir como trecheiras.Para investigar o papel da mobilidade na constituição dos gêneros, realizamos uma pesquisa com mulheres trecheiras - mulheres sem residência fixa, transitando de cidade em cidade e que utilizam os serviços de assistência social. Participaram do estudo duas mulheres usuárias dos serviços da casa de acolhimento aos migrantes de uma cidade do Estado do Mato Grosso do Sul, situada na divisa dos Estados de São Paulo e Paraná. Mediante a perspectiva cartográfica e utilizando entrevistas abertas, observamos trajetórias marcantes de ruptura com a vida sedentária e a passagem para uma vida em trânsito, desprendida de vínculos com a família, o trabalho e os papéis tradicionais atribuídos à mulher. Elas buscaram na errância uma alternativa de vida melhor, uma tentativa de fuga dos problemas e das violências de gênero vividas no ambiente doméstico e no relacionamento familiar e foram aprendendo, dia a dia, no trecho, a viverem como trecheiras.Universidade Federal de Mato Grosso do SulUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaAssociação Brasileira de Psicologia SocialUniversidade Federal de Mato Grosso do SulUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Luciana Codognoto DaJusto, José Sterza [UNESP]2021-07-14T10:44:08Z2021-07-14T10:44:08Z2020-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article-application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/1807-0310/2020v32218518Psicologia & Sociedade. Associação Brasileira de Psicologia Social, v. 32, p. -, 2020.0102-71821807-0310http://hdl.handle.net/11449/21271610.1590/1807-0310/2020v32218518S0102-71822020000100216S0102-71822020000100216.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporPsicologia & Sociedadeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-14T19:10:51Zoai:repositorio.unesp.br:11449/212716Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:36:11.413225Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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