A influência do dano muscular induzido pelo exercício na responsividade à potencialização pós-ativação: um estudo a partir de saltos com contramovimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/234629 |
Resumo: | Evidências sugerem que músculos com maior incidência de fibras do tipo II são mais responsivos à potencialização pós-ativação (PAP) devido à sua maior velocidade de contração. Não obstante, o dano muscular induzido pelo exercício (DM) parece afetar particularmente fibras do tipo II. Considerando que tanto a PAP quanto o DM são frequentemente observados em fibras musculares do tipo II, o presente estudo tem como objetivo avaliar se o DM induzido por exercício pliométrico interfere na capacidade de produção de força e potência de membros inferiores e se um précondicionamento de alta intensidade induz o efeito da PAP mesmo em condição de DM. Participaram do estudo 15 jovens universitários fisicamente ativos, sem experiência recente com treinamento resistido e sem histórico de lesões nos membros inferiores e na coluna vertebral. Todos os voluntários realizaram cinco saltos com contramovimento (SCM) e três contrações voluntárias isométricas máximas (CVIM) de extensão de joelho para avaliação da altura de salto e capacidade de produção de força, respectivamente. Os SCM foram avaliados em condição controle – sem indução de PAP – e condição experimental – com a indução da PAP – na qual foi realizado um protocolo de cinco repetições máximas (5RM) no exercício de agachamento quatro minutos antes da realização dos saltos. Posteriormente, e nos dois dias subsequentes, os voluntários realizaram os mesmos protocolos de avaliação de performance com a presença do DM, induzido por meio de 30 repetições de drop jumps (DJs) com sobrecarga de 20% da massa corporal. A dor muscular foi avaliada antes, imediatamente após e nos dois dias subsequentes ao protocolo de indução de DM bem como a espessura e a eco intensidade muscular. Não houve diferença significante (p > 0,05) para a espessura muscular e eco intensidade no decorrer do tempo. Houve aumento significativo (p < 0,05) na percepção subjetiva de dor tal como uma diminuição significativa (p < 0,05) na capacidade de produção de força e potência após a indução do DM. A altura de salto foi aumentada de maneira significante (p < 0,05) após realização do protocolo de pré condicionamento em relação ao estado basal e o efeito da PAP deixou de ser significante em relação ao estado basal em todos os outros momentos pós-DM. A partir dos resultados obtidos conclui-se que o DM influencia na responsividade à PAP, inibindo o efeito da mesma, e que uma alta frequência de sessões de treinamento pliométrico com sobrecarga possa comprometer a vantagem dessa metodologia de treinamento, que está relacionada à potencialização pós-ativação. |
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A influência do dano muscular induzido pelo exercício na responsividade à potencialização pós-ativação: um estudo a partir de saltos com contramovimentoThe influence of exercise-induced muscle damage on responsiveness to post-activation potentiation: a study from countermovement jumpsFisiologia humanaPotencialização pós-ativaçãoDano muscularTreinamento complexoSalto verticalEvidências sugerem que músculos com maior incidência de fibras do tipo II são mais responsivos à potencialização pós-ativação (PAP) devido à sua maior velocidade de contração. Não obstante, o dano muscular induzido pelo exercício (DM) parece afetar particularmente fibras do tipo II. Considerando que tanto a PAP quanto o DM são frequentemente observados em fibras musculares do tipo II, o presente estudo tem como objetivo avaliar se o DM induzido por exercício pliométrico interfere na capacidade de produção de força e potência de membros inferiores e se um précondicionamento de alta intensidade induz o efeito da PAP mesmo em condição de DM. Participaram do estudo 15 jovens universitários fisicamente ativos, sem experiência recente com treinamento resistido e sem histórico de lesões nos membros inferiores e na coluna vertebral. Todos os voluntários realizaram cinco saltos com contramovimento (SCM) e três contrações voluntárias isométricas máximas (CVIM) de extensão de joelho para avaliação da altura de salto e capacidade de produção de força, respectivamente. Os SCM foram avaliados em condição controle – sem indução de PAP – e condição experimental – com a indução da PAP – na qual foi realizado um protocolo de cinco repetições máximas (5RM) no exercício de agachamento quatro minutos antes da realização dos saltos. Posteriormente, e nos dois dias subsequentes, os voluntários realizaram os mesmos protocolos de avaliação de performance com a presença do DM, induzido por meio de 30 repetições de drop jumps (DJs) com sobrecarga de 20% da massa corporal. A dor muscular foi avaliada antes, imediatamente após e nos dois dias subsequentes ao protocolo de indução de DM bem como a espessura e a eco intensidade muscular. Não houve diferença significante (p > 0,05) para a espessura muscular e eco intensidade no decorrer do tempo. Houve aumento significativo (p < 0,05) na percepção subjetiva de dor tal como uma diminuição significativa (p < 0,05) na capacidade de produção de força e potência após a indução do DM. A altura de salto foi aumentada de maneira significante (p < 0,05) após realização do protocolo de pré condicionamento em relação ao estado basal e o efeito da PAP deixou de ser significante em relação ao estado basal em todos os outros momentos pós-DM. A partir dos resultados obtidos conclui-se que o DM influencia na responsividade à PAP, inibindo o efeito da mesma, e que uma alta frequência de sessões de treinamento pliométrico com sobrecarga possa comprometer a vantagem dessa metodologia de treinamento, que está relacionada à potencialização pós-ativação.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Lima, Leonardo Coelho Rabello de [UNESP]Barreto, Renan Vieira [UNESP]Greco, Camila Coelho [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Souza, Victor Alvino de2022-05-09T16:46:09Z2022-05-09T16:46:09Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/234629porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-24T06:29:57Zoai:repositorio.unesp.br:11449/234629Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:49:24.173970Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Evidências sugerem que músculos com maior incidência de fibras do tipo II são mais responsivos à potencialização pós-ativação (PAP) devido à sua maior velocidade de contração. Não obstante, o dano muscular induzido pelo exercício (DM) parece afetar particularmente fibras do tipo II. Considerando que tanto a PAP quanto o DM são frequentemente observados em fibras musculares do tipo II, o presente estudo tem como objetivo avaliar se o DM induzido por exercício pliométrico interfere na capacidade de produção de força e potência de membros inferiores e se um précondicionamento de alta intensidade induz o efeito da PAP mesmo em condição de DM. Participaram do estudo 15 jovens universitários fisicamente ativos, sem experiência recente com treinamento resistido e sem histórico de lesões nos membros inferiores e na coluna vertebral. Todos os voluntários realizaram cinco saltos com contramovimento (SCM) e três contrações voluntárias isométricas máximas (CVIM) de extensão de joelho para avaliação da altura de salto e capacidade de produção de força, respectivamente. Os SCM foram avaliados em condição controle – sem indução de PAP – e condição experimental – com a indução da PAP – na qual foi realizado um protocolo de cinco repetições máximas (5RM) no exercício de agachamento quatro minutos antes da realização dos saltos. Posteriormente, e nos dois dias subsequentes, os voluntários realizaram os mesmos protocolos de avaliação de performance com a presença do DM, induzido por meio de 30 repetições de drop jumps (DJs) com sobrecarga de 20% da massa corporal. A dor muscular foi avaliada antes, imediatamente após e nos dois dias subsequentes ao protocolo de indução de DM bem como a espessura e a eco intensidade muscular. Não houve diferença significante (p > 0,05) para a espessura muscular e eco intensidade no decorrer do tempo. Houve aumento significativo (p < 0,05) na percepção subjetiva de dor tal como uma diminuição significativa (p < 0,05) na capacidade de produção de força e potência após a indução do DM. A altura de salto foi aumentada de maneira significante (p < 0,05) após realização do protocolo de pré condicionamento em relação ao estado basal e o efeito da PAP deixou de ser significante em relação ao estado basal em todos os outros momentos pós-DM. A partir dos resultados obtidos conclui-se que o DM influencia na responsividade à PAP, inibindo o efeito da mesma, e que uma alta frequência de sessões de treinamento pliométrico com sobrecarga possa comprometer a vantagem dessa metodologia de treinamento, que está relacionada à potencialização pós-ativação. |
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