Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santoro, Marcos Leite [UNESP]
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/120962
Resumo: A gagueira é um distúrbio no ritmo da fala no qual o indivíduo sabe precisamente o que quer dizer, mas ao mesmo tempo é incapaz de dizê-lo devido à repetição involuntária, ao prolongamento ou à cessação do som. Este distúrbio da comunicação acomete cerca de 1 a 2 % da população mundial, e esta freqüência varia de acordo com a idade, sendo mais comum em crianças com idade pré-escolar (de 2,4 a 5%); e com o sexo (3 M : 1 F). Desde a década de 50 a gagueira vem sendo estudada por fonoaudiólogos e geneticistas. Vários fatores são tidos na literatura como de risco para o desenvolvimento da gagueira persistente, dentre os quais destacamos: idade, sexo, tipo e tempo de duração das disfluências, outros distúrbios fonoaudiológicos, características secundárias, fatores genéticos, comportamentos familiares e outros. Desta forma, a gagueira não deve ser tratada como uma entidade nosológica única, pois apresenta característica multidimensional e multifatorial. Dentre os principais fatores que sugerem etiologia genética para a gagueira destacamos: 1)Gagueira presente em agregados familiais; 2)Maior probabilidade de se desenvolver em indivíduos consanguíneos; 3)Semelhança dos traços fenotípicos característicos, independente da língua e cultura; 4)Maior concordância entre gêmeos monozigóticos do que em gêmeos dizigóticos. A triagem genômica em famílias de gagos provenientes do Paquistão, e dos Estados Unidos, Suécia e Israel indicaram uma possível ligação da gagueira com o cromossomo 7. O objetivo deste trabalho foi a análise de ligação nas regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 através de marcadores microssatélites em 31 famílias brasileiras com gagueira persistente, com mais de um indivíduo gago em idade acima de 6 anos. Utilizou-se para a classificação da gagueira, o SSI aplicado por profissionais especializados nesta disfluência... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
id UNSP_7204d62e951bf639676803afc7022194
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/120962
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familialGagueiraDisturbios da fala - Aspectos genéticosGenéticaA gagueira é um distúrbio no ritmo da fala no qual o indivíduo sabe precisamente o que quer dizer, mas ao mesmo tempo é incapaz de dizê-lo devido à repetição involuntária, ao prolongamento ou à cessação do som. Este distúrbio da comunicação acomete cerca de 1 a 2 % da população mundial, e esta freqüência varia de acordo com a idade, sendo mais comum em crianças com idade pré-escolar (de 2,4 a 5%); e com o sexo (3 M : 1 F). Desde a década de 50 a gagueira vem sendo estudada por fonoaudiólogos e geneticistas. Vários fatores são tidos na literatura como de risco para o desenvolvimento da gagueira persistente, dentre os quais destacamos: idade, sexo, tipo e tempo de duração das disfluências, outros distúrbios fonoaudiológicos, características secundárias, fatores genéticos, comportamentos familiares e outros. Desta forma, a gagueira não deve ser tratada como uma entidade nosológica única, pois apresenta característica multidimensional e multifatorial. Dentre os principais fatores que sugerem etiologia genética para a gagueira destacamos: 1)Gagueira presente em agregados familiais; 2)Maior probabilidade de se desenvolver em indivíduos consanguíneos; 3)Semelhança dos traços fenotípicos característicos, independente da língua e cultura; 4)Maior concordância entre gêmeos monozigóticos do que em gêmeos dizigóticos. A triagem genômica em famílias de gagos provenientes do Paquistão, e dos Estados Unidos, Suécia e Israel indicaram uma possível ligação da gagueira com o cromossomo 7. O objetivo deste trabalho foi a análise de ligação nas regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 através de marcadores microssatélites em 31 famílias brasileiras com gagueira persistente, com mais de um indivíduo gago em idade acima de 6 anos. Utilizou-se para a classificação da gagueira, o SSI aplicado por profissionais especializados nesta disfluência... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Fereira, Danilo Moretti [UNESP]Vieira, Gustavo Henrique [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Santoro, Marcos Leite [UNESP]2015-03-23T15:28:15Z2015-03-23T15:28:15Z2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfSANTORO, Marcos Leite. Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familial. 2009. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas - Modalidade Médica) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Botucatu, 2009.http://hdl.handle.net/11449/120962000637026santoro_ml_tcc_botib.pdfAlephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-17T06:27:35Zoai:repositorio.unesp.br:11449/120962Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:16:42.261880Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familial
title Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familial
spellingShingle Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familial
Santoro, Marcos Leite [UNESP]
Gagueira
Disturbios da fala - Aspectos genéticos
Genética
title_short Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familial
title_full Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familial
title_fullStr Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familial
title_full_unstemmed Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familial
title_sort Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familial
author Santoro, Marcos Leite [UNESP]
author_facet Santoro, Marcos Leite [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Fereira, Danilo Moretti [UNESP]
Vieira, Gustavo Henrique [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Santoro, Marcos Leite [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Gagueira
Disturbios da fala - Aspectos genéticos
Genética
topic Gagueira
Disturbios da fala - Aspectos genéticos
Genética
description A gagueira é um distúrbio no ritmo da fala no qual o indivíduo sabe precisamente o que quer dizer, mas ao mesmo tempo é incapaz de dizê-lo devido à repetição involuntária, ao prolongamento ou à cessação do som. Este distúrbio da comunicação acomete cerca de 1 a 2 % da população mundial, e esta freqüência varia de acordo com a idade, sendo mais comum em crianças com idade pré-escolar (de 2,4 a 5%); e com o sexo (3 M : 1 F). Desde a década de 50 a gagueira vem sendo estudada por fonoaudiólogos e geneticistas. Vários fatores são tidos na literatura como de risco para o desenvolvimento da gagueira persistente, dentre os quais destacamos: idade, sexo, tipo e tempo de duração das disfluências, outros distúrbios fonoaudiológicos, características secundárias, fatores genéticos, comportamentos familiares e outros. Desta forma, a gagueira não deve ser tratada como uma entidade nosológica única, pois apresenta característica multidimensional e multifatorial. Dentre os principais fatores que sugerem etiologia genética para a gagueira destacamos: 1)Gagueira presente em agregados familiais; 2)Maior probabilidade de se desenvolver em indivíduos consanguíneos; 3)Semelhança dos traços fenotípicos característicos, independente da língua e cultura; 4)Maior concordância entre gêmeos monozigóticos do que em gêmeos dizigóticos. A triagem genômica em famílias de gagos provenientes do Paquistão, e dos Estados Unidos, Suécia e Israel indicaram uma possível ligação da gagueira com o cromossomo 7. O objetivo deste trabalho foi a análise de ligação nas regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 através de marcadores microssatélites em 31 famílias brasileiras com gagueira persistente, com mais de um indivíduo gago em idade acima de 6 anos. Utilizou-se para a classificação da gagueira, o SSI aplicado por profissionais especializados nesta disfluência... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009
2015-03-23T15:28:15Z
2015-03-23T15:28:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv SANTORO, Marcos Leite. Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familial. 2009. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas - Modalidade Médica) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Botucatu, 2009.
http://hdl.handle.net/11449/120962
000637026
santoro_ml_tcc_botib.pdf
identifier_str_mv SANTORO, Marcos Leite. Estudos moleculares das regiões cromossômicas 7q31 e 7q34 em portadores de gagueira persistente familial. 2009. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas - Modalidade Médica) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Botucatu, 2009.
000637026
santoro_ml_tcc_botib.pdf
url http://hdl.handle.net/11449/120962
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv Aleph
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808129503710412800