Comparação da retenção friccional pilar/implante em diferentes junções cone Morse
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/236665 |
Resumo: | A conexão pilar/implante é decisiva por incorporar os componentes anti-rotacionais e receber o assentamento protético. A conexão cone Morse (CM) surgiu na tentativa de minimizar problemas biomecânicos e gaps frequentes nas demais conexões. Entretanto, o CM sofreu variações ao longo do tempo, sobretudo na angulação cônica interna e incorporação de indexador. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi avaliar a retenção friccional, por meio de teste de tração, entre diferentes implantes CM e seus respectivos pilares protéticos em função da angulação das paredes internas do cone no implante e da presença ou não do indexador no pilar. Foram formados oito grupos de pilar/implante de titânio (n=12), todos com conexão CM, e submetidos a teste mecânico de tração em uma máquina de ensaios universais para avaliação da retenção friccional.As análises estatísticas foram realizadas utilizando o software Sigma Plot. Dada a distribuição normal (p > 0.05) dos dados avaliados pelo teste de Shapiro-Wilk para todos os 8 grupos analisados, foi realizada a análise estatística paramétrica pela Anova 2 fatores com pós teste de Tukey. Na comparação intra-grupos, apenas no modelo CMH (Cone Morse Hexagonal) a presença do index não influenciou a retenção friccional do conjunto pilar/implante; já para os modelos HIM (Hexágono Interno Morse) e CMI (Cone Morse Indexado), a presença do index prejudicou a retenção friccional. E, no caso do HIL (Hexágono Interno Large), a presença do index foi benéfica para a retenção friccional. Na avaliação entre os diferentes modelos independente do index, os menores valores foram encontrados para o grupo CMH, enquanto os maiores valores de resistência friccional foram obtidos para o grupo CMI. A incorporação do index e os diferentes modelos de implantes estudados influenciaram, negativamente, a retenção friccional dos pilares protéticos, ainda, quanto maiores as angulações das conexões cone Morse, menores foram os valores de força máxima necessários para desalojar pilar/implante, ou seja, menor foi a retenção friccional dos mesmos. |
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Comparação da retenção friccional pilar/implante em diferentes junções cone MorseComparison of abutment/implant frictional retention in different Morse taper junctionsImplantes dentáriosProjeto do implante dentário-pivôResistência à traçãoFenômenos biomecânicosDental implantsA conexão pilar/implante é decisiva por incorporar os componentes anti-rotacionais e receber o assentamento protético. A conexão cone Morse (CM) surgiu na tentativa de minimizar problemas biomecânicos e gaps frequentes nas demais conexões. Entretanto, o CM sofreu variações ao longo do tempo, sobretudo na angulação cônica interna e incorporação de indexador. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi avaliar a retenção friccional, por meio de teste de tração, entre diferentes implantes CM e seus respectivos pilares protéticos em função da angulação das paredes internas do cone no implante e da presença ou não do indexador no pilar. Foram formados oito grupos de pilar/implante de titânio (n=12), todos com conexão CM, e submetidos a teste mecânico de tração em uma máquina de ensaios universais para avaliação da retenção friccional.As análises estatísticas foram realizadas utilizando o software Sigma Plot. Dada a distribuição normal (p > 0.05) dos dados avaliados pelo teste de Shapiro-Wilk para todos os 8 grupos analisados, foi realizada a análise estatística paramétrica pela Anova 2 fatores com pós teste de Tukey. Na comparação intra-grupos, apenas no modelo CMH (Cone Morse Hexagonal) a presença do index não influenciou a retenção friccional do conjunto pilar/implante; já para os modelos HIM (Hexágono Interno Morse) e CMI (Cone Morse Indexado), a presença do index prejudicou a retenção friccional. E, no caso do HIL (Hexágono Interno Large), a presença do index foi benéfica para a retenção friccional. Na avaliação entre os diferentes modelos independente do index, os menores valores foram encontrados para o grupo CMH, enquanto os maiores valores de resistência friccional foram obtidos para o grupo CMI. A incorporação do index e os diferentes modelos de implantes estudados influenciaram, negativamente, a retenção friccional dos pilares protéticos, ainda, quanto maiores as angulações das conexões cone Morse, menores foram os valores de força máxima necessários para desalojar pilar/implante, ou seja, menor foi a retenção friccional dos mesmos.The abutment/implant connection is decisive as it incorporates the anti-rotational components and receives the prosthetic seat. The Morse taper connection (MT) emerged in an attempt to minimize biomechanical problems and frequent gaps in the other connections. However, the MT suffered variations over time, especially in the internal conical angulation and index incorporation. In this sense, the objective of this study was to evaluate the frictional retention, by means of a traction test, between different MT implants and their respective prosthetic abutments as a function of the angulation of the internal walls of the cone in the implant and the presence or absence of the index on the abutment. Eight titanium abutment/implant groups (n=12) were formed, all with MT connection, and submitted to a mechanical tensile test in a universal testing machine to assess frictional retention. Statistical analyzes were performed using Sigma Plot software. Given the normal distribution (p > 0.05) of the data evaluated by the Shapiro-Wilk test for all 8 groups analyzed, parametric statistical analysis was performed by 2-way ANOVA with Tukey's post test. In the intra-group comparison, only in the HMC model (Hexagonal Morse Cone) the presence of the index did not influence the frictional retention of the abutment/implant set; for the IHM(Internal Hexagon Morse) and IMC (Indexed Morse Cone) models, the presence of the index impaired frictional retention. And, in the case of the LIH (Large Internal Hexagon), the presence of the index was beneficial for frictional retention. In the evaluation between the different models regardless of the index, the lowest values were found for the HMC group, while the highest values of frictional resistance were obtained for the IMC group. The incorporation of the index and the different implant models studied had a negative influence on the frictional retention of the prosthetic abutments, and the greater the angulations of the Morse taper connections, the lower the values of maximum force required to dislodge the abutment/implant, that is, lower was their frictional retention.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)CNPq: 133720/2020-9Universidade Estadual Paulista (Unesp)Assunção, Wirley Gonçalves [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Gonçalves, Gabriela Sumie Yaguinuma [UNESP]2022-09-20T12:18:51Z2022-09-20T12:18:51Z2022-08-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/23666533004021011P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-20T19:49:16Zoai:repositorio.unesp.br:11449/236665Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-20T19:49:16Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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