Efeito do consórcio de milho com Panicum maximum na comunidade infestante e na cultura da soja em rotação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582011000300008 http://hdl.handle.net/11449/2076 |
Resumo: | Objetivou-se com este trabalho estudar os efeitos do consórcio de milho com colonião (Panicum maximum cv. Aruana) na infestação de plantas daninhas e na cultura da soja em rotação. O experimento foi realizado em campo, no período de dezembro de 2008 a abril de 2010, em área experimental da UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida. Foram estudadas duas formas de semeadura (a lanço e em linha) de colonião nas parcelas e quatro quantidades de sementes (200, 400, 600 e 800 pontos de valor cultural - PVC) nas subparcelas, além de três testemunhas, representadas pelo monocultivo das espécies, como tratamentos adicionais. O cultivo consorciado não afetou o desenvolvimento do milho, comparado ao milho solteiro. Embora na colheita do milho houvesse maior matéria seca e densidade de plantas de colonião com a semeadura de 800 PVC, antes da semeadura da soja o acúmulo de massa não diferiu entre os tratamentos de consórcio. Portanto, a semeadura de 200 PVC de sementes de colonião, a lanço ou em linha, foi suficiente para a manutenção de quantidade (9,1 t ha-1) adequada de palha sobre o solo. Antecedendo a semeadura da soja, a infestação de plantas daninhas na testemunha de milho solteiro foi maior do que nos tratamentos de consórcio e nas testemunhas da forrageira solteira (a lanço e em linha). O mesmo foi observado para densidade de plantas daninhas após a instalação da cultura. Os sistemas de consórcio de milho com colonião não interferiram em nenhuma característica avaliada na cultura da soja cultivada em rotação. da mesma forma, não foi observada diferença entre os tratamentos de consórcios e a testemunha de milho em monocultivo para produção de grãos de soja. |
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Efeito do consórcio de milho com Panicum maximum na comunidade infestante e na cultura da soja em rotaçãoEffect of corn and Panicum maximum intercropping on weed and soybean crop in rotationGlycine maxintegração agricultura-pecuáriaplantio diretoZea maysGlycine maxcrop-livestock integrationno-tillageZea maysObjetivou-se com este trabalho estudar os efeitos do consórcio de milho com colonião (Panicum maximum cv. Aruana) na infestação de plantas daninhas e na cultura da soja em rotação. O experimento foi realizado em campo, no período de dezembro de 2008 a abril de 2010, em área experimental da UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida. Foram estudadas duas formas de semeadura (a lanço e em linha) de colonião nas parcelas e quatro quantidades de sementes (200, 400, 600 e 800 pontos de valor cultural - PVC) nas subparcelas, além de três testemunhas, representadas pelo monocultivo das espécies, como tratamentos adicionais. O cultivo consorciado não afetou o desenvolvimento do milho, comparado ao milho solteiro. Embora na colheita do milho houvesse maior matéria seca e densidade de plantas de colonião com a semeadura de 800 PVC, antes da semeadura da soja o acúmulo de massa não diferiu entre os tratamentos de consórcio. Portanto, a semeadura de 200 PVC de sementes de colonião, a lanço ou em linha, foi suficiente para a manutenção de quantidade (9,1 t ha-1) adequada de palha sobre o solo. Antecedendo a semeadura da soja, a infestação de plantas daninhas na testemunha de milho solteiro foi maior do que nos tratamentos de consórcio e nas testemunhas da forrageira solteira (a lanço e em linha). O mesmo foi observado para densidade de plantas daninhas após a instalação da cultura. Os sistemas de consórcio de milho com colonião não interferiram em nenhuma característica avaliada na cultura da soja cultivada em rotação. da mesma forma, não foi observada diferença entre os tratamentos de consórcios e a testemunha de milho em monocultivo para produção de grãos de soja.This work aimed to study the effects of corn and colonião grass (Panicum maximum cv Aruana) intercropping on weed infestation and soybean crop in rotation. This research was carried out under field conditions from December 2008 to April 2010 at the UNESP Campus of Jaboticabal, São Paulo, Brazil. The experiment was arranged in a randomized block design in split-plots, with four replications. Two forms of sowing (hand-sowing and on-line sowing) of colonião grass and four amounts of seeds (200, 400, 600, and 800 points of cultural value - PCV) were studied, plus three additional treatments with the single species. Intercropping did not affect vegetative growth and corn yield, when compared to single corn. In the harvest of corn grains, there was more dry matter and plant density of colonião grass when 800 PCV were sown. However, before soybean sowing, dry matter production did not differ between the intercropping treatments. Thus, the sowing of 200 PCV of colonião seeds, hand-sowing and on-line sowing, was sufficient to maintain an adequate amount (9.1 ton ha-1) of mulch on the soil. Prior to soybean sowing, weed infestation in the single corn treatment was higher than during intercropping and the single forage treatment (hand sowing and on-line sowing). The same was observed after the installation of the crop for weed density. Corn and colonião grass intercropping did not influence the characteristics evaluated in the soybean crop cultivated in rotation. No difference was observed between intercropping and corn in monoculture for soybean yield.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoSociedade Brasileira da Ciência das Plantas DaninhasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Correia, N. M. [UNESP]Leite, M. B.Daniel, B.2014-05-20T13:14:41Z2014-05-20T13:14:41Z2011-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article545-555application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582011000300008Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 29, n. 3, p. 545-555, 2011.0100-8358http://hdl.handle.net/11449/207610.1590/S0100-83582011000300008S0100-83582011000300008WOS:000296064900008S0100-83582011000300008.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporPlanta Daninha0.5440,365info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-12T06:30:02Zoai:repositorio.unesp.br:11449/2076Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:48:27.591395Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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