Estudo da intensidade de treino como fator de influência no ensino informatizado, utilizando equivalência de estímulos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=MTAxMDA= http://hdl.handle.net/11449/146983 |
Resumo: | Introdução: Esse projeto aplicado a populações de pessoas com deficiência desde 2002 e aplicados a alunos de graduação fazendo curso EAD em 2012, mostraram que a aprendizagem está estreitamente ligada com a freqüência de treino. Assim, essa experiência foi conduzida visando testar se as repetições nas tentativas de treino eram uma variável a ser considerada no ensino, baseando-se nos estudos de Skinner sobre a máquina de ensinar. Entende-se aqui que a intensidade de treino diz respeito ao número de exercícios que o aluno deve fazer antes de ser avaliado. Variando-se a intensidade, poder-se-ia afirmar que se ela for uma variável importante para o estudo, é esperado que a aprendizagem seja maior com aqueles que treinam mais. A base teórica ainda está sendo desenvolvida, mas usa conceitos de Teoria de Grafos no paradigma da Psicologia de Formação de Classes de Estímulos Equivalentes. Objetivo: O objetivo desse trabalho é verificar se a freqüência de treino é uma variável relevante para o aprendizado e se a Teoria sobre Equivalência de Estímulos da Psicologia Experimental com Grafos pode dar suporte a essa hipótese. Método: Participaram do experimento oito universitários, sendo duas mulheres, divididos em quatro grupos de dois, onde cada grupo foi submetido a uma condição (linha de base) diferente: o Grupo 1 foi treinado com 42 tentativas no software MTSLab; o Grupo 2 com 21 tentativas; e os Grupo 3 e 4 foram treinados com nove tentativas cada, mas com o uso de fading out no Grupo 4. O critério para aprovar na fase de treino foi o acerto mínimo de 98%, após o que houve a fase de testes com 65 tentativas, que avaliou a emergência das classes de equivalência pelo teste das relações simétricas, transitivas e reflexivas. Resultados: Todos os participantes atingiram critério mínimo para a fase de testes, entretanto, apenas um participante do Grupo 1 obteve o número de acertos necessário na fase de testes para considerar que houve a emergência. Entretanto, a hipótese inicial de que os participantes membros do Grupo 1 (linha de base mais extensa) teriam melhores resultados na fase de testes ocorreu, o número de acertos foram consideravelmente maiores entre os participantes do Grupo 1, e menores nos do Grupo 4. A pesquisa sugere que a intensidade do treino parece influenciar o aprendizado, mas essa pode não ser a única e nem a mais importante variável a ser observada. Os operantes que ocorrem na relação do aluno com a máquina sugerem que muito ainda pode ser estudado em termos de comportamento em ambiente EAD, cuja tendência crescente justifica os estudos na área de extensão. Considerações finais: O projeto agradece a PROEX-UNESP o incentivo desde 2002, por ampliar a pesquisa e treinar jovens na interface do ensino-pesquisa-extensão sem distinção. |
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