Doses e modos de aplicação de azospirillum brasilense e parâmetros de produtividade na cultura do milho

• Autor(a) principal: Veríssimo, João Paulo
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/235891
• topic: Bactérias promotoras de crescimento de plantas; Inoculação; Fixação biológica de nitrogênio; Zea mays L.; Biological nitrogen fixation; Plant growth promoting bacteria; Inoculation

O milho é uma cultura de extrema importância para a população mundial, uma vez que seus grãos com características energéticas, são utilizados na alimentação humana e animal. Devido a sua relevância, muitas pesquisas são feitas a fim de buscar melhorias na produtividade e também reduzir os custos de produção. Nos últimos anos questões ambientais ganharam força, portanto a busca por uma agricultura mais sustentável vem aumentando. O objetivo do trabalho foi avaliar como os modos de aplicação e as doses de inoculante contendo a bactéria Azospirillum brasilense, interferem no desenvolvimento e na produtividade da cultura do milho. O experimento foi realizado na Fazenda de Ensino Pesquisa e Extensão, pertencente a UNESP- campus de Ilha Solteira, localizada em Selvíria- MS. O solo encontrado no local onde o experimento foi implantado é classificado como LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico argiloso. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, tendo 7 tratamentos com 5 repetições. T1: testemunha (sem aplicação de nitrogênio mineral e A. brasilense); T2: adubação mineral nitrogenada 30 kg ha-1 de N na semeadura (S) + 120 kg ha-1 de N em cobertura (C); T3: adubação mineral nitrogenada 20 kg ha-1 de N na S + 90 kg ha-1 de N em C; T4: inoculação de sementes com 100 ml ha-1 de A. brasilense + 20 kg ha-1 de N na S + 90 kg ha-1 de N em C ; T5: aplicação do A. brasilense no sulco de semeadura na dose de 200 ml ha-1 + 20 kg ha-1 de N na S + 90 kg ha-1 de N em C; T6: aplicação do A. brasilense via foliar em 200 ml ha-1 em V6 + 20 kg ha-1 de N na S + 90 kg ha-1 de N em C; T7: aplicação do A. brasilense via foliar em 300 ml ha-1 em V6 + 20 kg ha-1 de N na S + 90 kg ha-1 de N em C. A inoculação com a bactéria A. brasilense, acarretou em maiores valores para a população final de plantas e também para a produtividade em comparação com os demais tratamentos, sendo que os melhores resultados foram encontrados na inoculação via tratamento de sementes com dose de 100 ml ha-1 do inoculante contendo o A. brasilense.