A necessidade de educação continuada para complementar o combate à febre aftosa no estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Modolo, José Rafael [UNESP]
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Paes, Antonio Carlos [UNESP], Vigilato, Marco Antonio Natal [UNESP], Cortez, Tamara Leite [UNESP], Medeiros, Maria Izabel Merino de [UNESP], Carvalho, Jonas Lotufo Brant de [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Agr_rias_e_Veterin_rias/Agraria01.htm
http://hdl.handle.net/11449/148262
Resumo: Introdução: A Febre Aftosa é a enfermidade que determina mais conseqüências sócio-econômicas internacionais. Além dos fatores inerentes à vacinação, os fatores zôo-sanitários inter-relacionados devem ser considerados. Objetivos: identificar a situação dos pecuaristas da região frente a enfermidade para fundamentar estratégias para futuros planos de ação. Métodos: o inquérito realizado em maio de 2001, em 162 das 630 propriedades rurais pertencentes ao Escritório de Defesa Agropecuária de Botucatu – SP (com nível de 95% de confiança e aproximadamente 10% de erro de estimação), analisou o grau de conhecimento sobre a enfermidade, como o adquiriram, o tipo de orientação sobre técnica de vacinação, quem a efetua, forma da assistência técnica, escolaridade dos proprietários e da mão-de-obra, sua composição e tempo na atividade. Resultados: os dados demonstram que apesar dos índices de vacinação do Estado de São Paulo (97,8% em maio/2001), a mesma poderá estar comprometida pela ausência de educação continuada e avaliada. Analisando o grau de conhecimento dos proprietários, 83% apresentaram grau regular ou insuficiente, independente do tempo na atividade (até mais de 10 anos). Dos 162 inquiridos, 83% obtiveram informações por meios de comunicação, com destaque a televisão (71%). Desses, 58% possuíam conhecimento insuficiente; 63% nunca tiveram orientação sobre técnica de vacinação. O nível de escolaridade dos proprietários foi discrepante, 36% fundamental incompleto e 32% superior completo, e o predominante da mão-de-obra foi o fundamental incompleto (60%). As propriedades possuem principalmente mão-de-obra fixa (56%) e familiar (38%) e assistência técnica clínica-emergencial (63%). O grau de desconhecimento justifica adotar um programa de educação continuada. Deve-se reformular as informações veiculadas pela televisão; realizar cursos sobre técnica correta de vacinação, manuseio e conservação das vacinas; capacitar a mão-de-obra; implementar assistência preventiva e continuada; e estimular práticas associativas. A educação em saúde sugerida, é fundamental para que o Estado de São Paulo tenha segurança sanitária para garantir a situação atual (livre de Febre Aftosa com vacinação) e poder reivindicar o status livre de Febre Aftosa sem vacinação, pois só assim os criadores poderão atender a legislação sanitária e às exigências mercadológicas, agregando valor aos produtos do Estado e do País.
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