Novos protocolos utilizando associações com ocitocina na indução farmacológica da ejaculação em garanhões
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/158270 |
Resumo: | RESUMO A indução farmacológica da ejaculação é uma alternativa utilizada para aumentar a função ejaculatória de garanhões incapazes de ejacularem pelos métodos tradicionais de coleta de sêmen. No entanto, os protocolos desenvolvidos até o presente momento apresentam baixas taxas de sucesso na indução da ejaculação, alta variabilidade de doses, vias de administração e efeitos adversos. A ocitocina é um hormônio que participa ativamente no desencadeamento da ejaculação, no entanto, não existem estudos avaliando sua atuação em protocolos de indução farmacológica da ejaculação. Nesse sentido, o presente estudo teve por objetivos: 1) Comparar a eficiência de diferentes protocolos na indução da ejaculação; 2) A IX - Imipramina (3/mg/kg/v.o) + xilazina (0,66/mg/kg/i.v); IXO - Imipramina (3/mg/kg/v.o) + xilazina (0,66/mg/kg/i.v) + ocitocina (20UI/i.v); D- detomidina (0,02/mg/kg/i.v); DO - detomidina (0,02/mg/kg/i.v) + ocitocina (20 UI/i.v); ID-Imipramina (3mg/kg/ v.o) + detomidina (0,02mg/kg/i.v); IDO-Imipramina (3mg/kg/v.o) + detomidina (0,02mg/kg/i.v) + ocitocina (20 UI/i.v); IO- Imipramina (3mg/kg/v.o) + ocitocina (20 UI/i.v). xiv ocitocina quando adicionada aos protocolos; 3) Comparar os parâmetros seminais de ejaculados coletados em vagina artificial e por indução farmacológica da ejaculação. Foram avaliados os protocolos X - Xilazina (0,66/ valiar a eficiência da mg/kg/i.v); XO - xilazina (0,66/mg/kg/i.v) + ocitocina (20UI/i.v); Nenhum dos 4 garanhões jovens ejacularam e 9 dos 12 (75%) garanhões adultos responderam a, pelo menos, 1 protocolo. Nenhum dos garanhões que responderam aos tratamentos com xilazina respondeu aos tratamentos com detomidina. Dois garanhões responderam ao X e XO (16,6%) em todas as tentativas, 4 garanhões responderam ao IX e IXO (33,33%) em 75% das tentativas. Um garanhão respondeu ao DO (8,33%) em todas as xv tentativas, enquanto 5 garanhões responderam ao IDO (41,6%) em 70% dos tentativas. A ereção ocorreu em 5 garanhões (31,25%), enquanto a masturbação ocorreu em apenas 2 garanhões (16,6%). Ereção e masturbação não foram observados nos protocolos sem a administração de imipramina (X, XO, D e DO). Os ejaculados obtidos em DO e IDO tiveram menor volume total, menor volume de gel livre e maior concentração (P <0,05), com um número total de espermatozóides, cinética e morfologia espermática semelhantes (P> 0,05) aos protocolos com xilazina (X, XO, IX e IXO) e ejaculados coletados por meio de vagina artificial. As características do sêmen sugerem diminuição dos fluidos das glândulas acessórias nos protocolos DO e IDO, provavelmente devido a não pré-estimulação sexual e também pelo uso de ocitocina, que aumenta contrações em cauda do epidídimo. Assim, a ocitocina parece desempenhar um papel na indução da ejaculação quando associada à detomidina, mas nenhuma quando associada à xilazina. |
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Novos protocolos utilizando associações com ocitocina na indução farmacológica da ejaculação em garanhõesNew protocols using oxytocin to induce pharmacological ejaculation in stallionsdistúrbios ejaculatóriossêmenimipraminadetomidinaxilazinaimipraminedetomidinexylazinesemenejaculatory disordersRESUMO A indução farmacológica da ejaculação é uma alternativa utilizada para aumentar a função ejaculatória de garanhões incapazes de ejacularem pelos métodos tradicionais de coleta de sêmen. No entanto, os protocolos desenvolvidos até o presente momento apresentam baixas taxas de sucesso na indução da ejaculação, alta variabilidade de doses, vias de administração e efeitos adversos. A ocitocina é um hormônio que participa ativamente no desencadeamento da ejaculação, no entanto, não existem estudos avaliando sua atuação em protocolos de indução farmacológica da ejaculação. Nesse sentido, o presente estudo teve por objetivos: 1) Comparar a eficiência de diferentes protocolos na indução da ejaculação; 2) A IX - Imipramina (3/mg/kg/v.o) + xilazina (0,66/mg/kg/i.v); IXO - Imipramina (3/mg/kg/v.o) + xilazina (0,66/mg/kg/i.v) + ocitocina (20UI/i.v); D- detomidina (0,02/mg/kg/i.v); DO - detomidina (0,02/mg/kg/i.v) + ocitocina (20 UI/i.v); ID-Imipramina (3mg/kg/ v.o) + detomidina (0,02mg/kg/i.v); IDO-Imipramina (3mg/kg/v.o) + detomidina (0,02mg/kg/i.v) + ocitocina (20 UI/i.v); IO- Imipramina (3mg/kg/v.o) + ocitocina (20 UI/i.v). xiv ocitocina quando adicionada aos protocolos; 3) Comparar os parâmetros seminais de ejaculados coletados em vagina artificial e por indução farmacológica da ejaculação. Foram avaliados os protocolos X - Xilazina (0,66/ valiar a eficiência da mg/kg/i.v); XO - xilazina (0,66/mg/kg/i.v) + ocitocina (20UI/i.v); Nenhum dos 4 garanhões jovens ejacularam e 9 dos 12 (75%) garanhões adultos responderam a, pelo menos, 1 protocolo. Nenhum dos garanhões que responderam aos tratamentos com xilazina respondeu aos tratamentos com detomidina. Dois garanhões responderam ao X e XO (16,6%) em todas as tentativas, 4 garanhões responderam ao IX e IXO (33,33%) em 75% das tentativas. Um garanhão respondeu ao DO (8,33%) em todas as xv tentativas, enquanto 5 garanhões responderam ao IDO (41,6%) em 70% dos tentativas. A ereção ocorreu em 5 garanhões (31,25%), enquanto a masturbação ocorreu em apenas 2 garanhões (16,6%). Ereção e masturbação não foram observados nos protocolos sem a administração de imipramina (X, XO, D e DO). Os ejaculados obtidos em DO e IDO tiveram menor volume total, menor volume de gel livre e maior concentração (P <0,05), com um número total de espermatozóides, cinética e morfologia espermática semelhantes (P> 0,05) aos protocolos com xilazina (X, XO, IX e IXO) e ejaculados coletados por meio de vagina artificial. As características do sêmen sugerem diminuição dos fluidos das glândulas acessórias nos protocolos DO e IDO, provavelmente devido a não pré-estimulação sexual e também pelo uso de ocitocina, que aumenta contrações em cauda do epidídimo. Assim, a ocitocina parece desempenhar um papel na indução da ejaculação quando associada à detomidina, mas nenhuma quando associada à xilazina.The pharmacological induction of ejaculation has been an alternative used to increase ejaculatory function of stallions incapable of ejaculating by the traditional methods of semen collection. However, the protocols developed to date are available in high rate of dose variation, routes of administration, adverse effects and ejaculation rates. In general, pharmacological protocols have shown low success rates in inducing ejaculation. Thus, the aims of the study were: 1) Compare the efficiency of different protocols to induce ex copula ejaculation when detomidine and oxytocin was added to the protocols; 2) Compare seminal parameters between in copula and ex copula ejaculates; We evaluated the nine protocols to ex copula ejaculation: X - xylazine (0.66mg/kg/ i.v); XO - xylazine + oxytocin (20UI/i.v); IX - imipramine (3mg/kg/v.o) + xylazine (0.66mg/kg/i.v); IXO - imipramine (3mg/kg/v.o) + xylazine (0.66 mg/kg/i.v) + oxytocin (20UI); D - detomidine (0.02mg/kg/i.v); DO - detomidine (0.02mg/kg/i.v) + oxytocin (20UI/i.v); ID - imipramine (3mg/kg/v.o) + detomidine (0.02mg/kg/i.v); IDO- imipramine (3mg/kg/v.o) + detomidine (0.02mg/kg/i.v) + oxytocin (20 UI/ i.v); IO- imipramine (3mg/kg/v.o) + oxytocin (20 UI/i.v). Four young stallions (2-3 y old) and 12 sexually mature stallions (6 to 26 y old) were each submitted to 2 treatment trials conducted at 3-day intervals. Induced ejaculates were collected into a plastic bag and compared with in copula ejaculates. None of the 4 young stallions ejaculated and 9 of the 12 mature stallions responded. Stallions that responded to xylazine did not respond to detomidine treatments. Two stallions responded to X and XO while 4 mature stallions responded to IX and IXO. One stallion respond to DO while 5 stallions responded to IDO. Erection occurred in 5 stallions and no erection and masturbation were observed in protocols without imipramine. The induced ejaculates obtained in DO and IDO had significantly (P<0.05) lower total volume, lower free-gel volume and higher concentration, with similar (P>0.05) total number of spermatozoa, sperm kinetics and morphology compared to in copula ejaculates and xylazine protocols. The semen characteristics suggests decreased accessory glands fluids in protocols DO and IDO, probably resulting from the use of oxytocin, which increase the epididymal tail contraction. Thus, oxytocin appears to play a role to induce ejaculation when associated with detomidine, but not when associated with xylazine.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)2016/21452-5Universidade Estadual Paulista (Unesp)Papa, Frederico Ozanam [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cavalero, Thaís Mendes Sanches2018-11-13T17:20:53Z2018-11-13T17:20:53Z2018-09-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15827000090998233004064086P1porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-09T17:21:57Zoai:repositorio.unesp.br:11449/158270Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-09T17:21:57Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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RESUMO A indução farmacológica da ejaculação é uma alternativa utilizada para aumentar a função ejaculatória de garanhões incapazes de ejacularem pelos métodos tradicionais de coleta de sêmen. No entanto, os protocolos desenvolvidos até o presente momento apresentam baixas taxas de sucesso na indução da ejaculação, alta variabilidade de doses, vias de administração e efeitos adversos. A ocitocina é um hormônio que participa ativamente no desencadeamento da ejaculação, no entanto, não existem estudos avaliando sua atuação em protocolos de indução farmacológica da ejaculação. Nesse sentido, o presente estudo teve por objetivos: 1) Comparar a eficiência de diferentes protocolos na indução da ejaculação; 2) A IX - Imipramina (3/mg/kg/v.o) + xilazina (0,66/mg/kg/i.v); IXO - Imipramina (3/mg/kg/v.o) + xilazina (0,66/mg/kg/i.v) + ocitocina (20UI/i.v); D- detomidina (0,02/mg/kg/i.v); DO - detomidina (0,02/mg/kg/i.v) + ocitocina (20 UI/i.v); ID-Imipramina (3mg/kg/ v.o) + detomidina (0,02mg/kg/i.v); IDO-Imipramina (3mg/kg/v.o) + detomidina (0,02mg/kg/i.v) + ocitocina (20 UI/i.v); IO- Imipramina (3mg/kg/v.o) + ocitocina (20 UI/i.v). xiv ocitocina quando adicionada aos protocolos; 3) Comparar os parâmetros seminais de ejaculados coletados em vagina artificial e por indução farmacológica da ejaculação. Foram avaliados os protocolos X - Xilazina (0,66/ valiar a eficiência da mg/kg/i.v); XO - xilazina (0,66/mg/kg/i.v) + ocitocina (20UI/i.v); Nenhum dos 4 garanhões jovens ejacularam e 9 dos 12 (75%) garanhões adultos responderam a, pelo menos, 1 protocolo. Nenhum dos garanhões que responderam aos tratamentos com xilazina respondeu aos tratamentos com detomidina. Dois garanhões responderam ao X e XO (16,6%) em todas as tentativas, 4 garanhões responderam ao IX e IXO (33,33%) em 75% das tentativas. Um garanhão respondeu ao DO (8,33%) em todas as xv tentativas, enquanto 5 garanhões responderam ao IDO (41,6%) em 70% dos tentativas. A ereção ocorreu em 5 garanhões (31,25%), enquanto a masturbação ocorreu em apenas 2 garanhões (16,6%). Ereção e masturbação não foram observados nos protocolos sem a administração de imipramina (X, XO, D e DO). Os ejaculados obtidos em DO e IDO tiveram menor volume total, menor volume de gel livre e maior concentração (P <0,05), com um número total de espermatozóides, cinética e morfologia espermática semelhantes (P> 0,05) aos protocolos com xilazina (X, XO, IX e IXO) e ejaculados coletados por meio de vagina artificial. As características do sêmen sugerem diminuição dos fluidos das glândulas acessórias nos protocolos DO e IDO, provavelmente devido a não pré-estimulação sexual e também pelo uso de ocitocina, que aumenta contrações em cauda do epidídimo. Assim, a ocitocina parece desempenhar um papel na indução da ejaculação quando associada à detomidina, mas nenhuma quando associada à xilazina. |
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