Sífilis materna e congênita: ainda um desafio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Daniela Mendes dos Santos [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Kawaguchi, Inês Aparecida Laudares [UNESP], Dias, Adriano [UNESP], Calderon, Iracema de Mattos Paranhos [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2013000600008
http://hdl.handle.net/11449/12082
Resumo: Este estudo descritivo coletou informações sociodemográficas, obstétricas e relacionadas ao diagnóstico e tratamento da gestante/puérpera e parceiro das 67 gestantes/puérperas notificadas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação, usuárias de maternidades públicas do Distrito Federal, Brasil, entre 2009 e 2010. As informações do acompanhamento clínico e laboratorial recebido pela criança vieram do prontuário médico hospitalar, fichas de notificação compulsória e Cartão da Criança. Das gestantes, 41,8% foram adequadamente tratadas, o principal motivo para a inadequação foi a ausência (83,6%) ou inadequação do tratamento do parceiro (88,1%). Mais de um terço necessitou de novo tratamento na maternidade por falta de documentação terapêutica no pré-natal. Dos recém-nascidos com sífilis congênita, 48% fizeram estudo radiográfico, 42% passaram por punção liquórica e 36% deles não receberam qualquer tipo de intervenção. Nota-se, assim, que a qualidade do pré-natal recebido pela gestante não é suficiente para garantir o controle da sífilis congênita e o alcance da meta de incidência da doença.
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spelling Sífilis materna e congênita: ainda um desafioSífilis materna y congénita: un desafíoMaternal and congenital syphilis: a persistent challengeSífilis CongênitaCuidado Pré-NatalSaúde Materno-InfantilSífilis CongénitaAtención PrenatalSalud Materno-InfantilCongenital SyphilisPrenatal CareMaternal and Child HealthEste estudo descritivo coletou informações sociodemográficas, obstétricas e relacionadas ao diagnóstico e tratamento da gestante/puérpera e parceiro das 67 gestantes/puérperas notificadas no Sistema Nacional de Agravos de Notificação, usuárias de maternidades públicas do Distrito Federal, Brasil, entre 2009 e 2010. As informações do acompanhamento clínico e laboratorial recebido pela criança vieram do prontuário médico hospitalar, fichas de notificação compulsória e Cartão da Criança. Das gestantes, 41,8% foram adequadamente tratadas, o principal motivo para a inadequação foi a ausência (83,6%) ou inadequação do tratamento do parceiro (88,1%). Mais de um terço necessitou de novo tratamento na maternidade por falta de documentação terapêutica no pré-natal. Dos recém-nascidos com sífilis congênita, 48% fizeram estudo radiográfico, 42% passaram por punção liquórica e 36% deles não receberam qualquer tipo de intervenção. Nota-se, assim, que a qualidade do pré-natal recebido pela gestante não é suficiente para garantir o controle da sífilis congênita e o alcance da meta de incidência da doença.El presente estudio descriptivo está basado en datos sociodemográficos, obstétricos, además se encuentra relacionado con el diagnóstico y tratamiento de la embarazada, así como de su pareja, en un grupo de 67 gestantes inscritas en el Sistema Nacional de Vigilancia Sanitaria, usuarias del servicio de maternidad público en el Distrito Federal, Brasil, a partir de 2009 hasta 2010. La información, seguimiento clínico y de laboratorio recibidos sobre los niños provenían de historiales hospitalarios. Un 41,8% de las mujeres embarazadas fueron tratadas correctamente, no obstante, la razón principal de la inadecuación en el tratamiento fue la ausencia del mismo en un 83,6% o el tratamiento inadecuado del compañero en un 88,1%. Más de un tercio tuvo que ser sometida a un nuevo tratamiento en la maternidad, debido a la falta de documentación sobre la terapéutica prenatal recibida. A un 48% de los recién nacidos con sífilis congénita se les realizó un estudio radiográfico, al 42% punción lumbar y el 36% de ellos no recibieron ningún tipo de intervención. Por lo tanto, es evidente que la calidad del servicio prenatal recibido por las mujeres embarazadas no es suficiente para asegurar el control de la sífilis congénita.This descriptive study collected socio-demographic, obstetric, and diagnostic and treatment-related data from pregnant and postpartum women and their partners, for the 67 pregnant or postpartum women reported with syphilis to the National System of Diseases of Notification, users of public maternity hospitals in the Federal District of Brazil from 2009 to 2010. Data on clinical and laboratory follow-up of the newborn were obtained from the hospital patient charts, compulsory notification forms, and Infant Health Cards. of the pregnant women, 41.8% were adequately treated; the main reason for inadequate treatment was the absence (83.6%) or inadequate treatment of the partner (88.1%). More than a third required repeat treatment at the maternity hospital due to lack of documentation of treatment during the prenatal period. of the newborns diagnosed with congenital syphilis, 48% received radiographic investigation, 42% received a spinal tap, and 36% failed to receive any kind of intervention. Thus, the quality of prenatal care was insufficient to guarantee the control of congenital syphilis and achieve the goal of reducing incidence of the disease.Secretaria de Estado de Saúde do Distrito FederalUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de BotucatuUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de BotucatuEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo CruzSecretaria de Estado de Saúde do Distrito FederalUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Magalhães, Daniela Mendes dos Santos [UNESP]Kawaguchi, Inês Aparecida Laudares [UNESP]Dias, Adriano [UNESP]Calderon, Iracema de Mattos Paranhos [UNESP]2014-05-20T13:35:10Z2014-05-20T13:35:10Z2013-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article1109-1120application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2013000600008Cadernos de Saúde Pública. 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