Mapas de dor corporal aprimoram os relatos das queixas dolorosas em pacientes com dor orofacial
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1806-00132012000100002 http://hdl.handle.net/11449/16544 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Identificar as queixas dolorosas dos pacientes é essencial para determinar diagnósticos e intervenções terapêuticas adequadas em dor orofacial (DOF). Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a frequência das queixas de dor relatadas comparando-as àquelas marcadas pelos pacientes em mapas de dor. MÉTODO: Os dados foram coletados dos prontuários de 532 pacientes da Clínica de Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia de Araraquara. Os indivíduos responderam a um questionário informando suas queixas de dor e completaram um mapa corporal indicando as áreas dolorosas. A frequência dos relatos foi comparada à frequência dos locais identificados nos mapas. Foram consideradas nove regiões anatômicas: cabeça, face, pescoço, ombros, braços, tórax, abdômen, costas e pernas. Também foram calculados sensibilidade, especificidade e valores kappa comparando os relatos de dor aos mapas, os últimos considerados padrão-ouro. RESULTADOS: A média etária da amostra foi de 33,5 ± 13,8 anos, 33,9 ± 13,9 anos para as mulheres e 31,7 ± 13,1 anos para os homens. Foi observada maior prevalência de dor entre as mulheres. em ambos os gêneros, as regiões com mais queixas de dor estavam localizadas na parte superior do corpo e uma diferença significativa entre os relatos de dor e os desenhos de dor foi observada para as regiões abaixo do pescoço. Os mapas de dor corporal demonstraram superioridade sobre os relatos de dor na identificação das queixas dolorosas durante a anamnese. CONCLUSÃO: O relato da queixa principal não foi um método eficiente para conhecer todas as queixas dolorosas, pois os mapas corporais evidenciaram a presença de dores adicionais em pacientes com DOF. |
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Mapas de dor corporal aprimoram os relatos das queixas dolorosas em pacientes com dor orofacialBody pain maps improve the report of painful complaints in patients with orofacial painArticulação temporomandibularAutorrelatoDesenhosDorDor orofacialDrawingsFacial painPainSelf-reportTemporomandibular jointJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Identificar as queixas dolorosas dos pacientes é essencial para determinar diagnósticos e intervenções terapêuticas adequadas em dor orofacial (DOF). Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a frequência das queixas de dor relatadas comparando-as àquelas marcadas pelos pacientes em mapas de dor. MÉTODO: Os dados foram coletados dos prontuários de 532 pacientes da Clínica de Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia de Araraquara. Os indivíduos responderam a um questionário informando suas queixas de dor e completaram um mapa corporal indicando as áreas dolorosas. A frequência dos relatos foi comparada à frequência dos locais identificados nos mapas. Foram consideradas nove regiões anatômicas: cabeça, face, pescoço, ombros, braços, tórax, abdômen, costas e pernas. Também foram calculados sensibilidade, especificidade e valores kappa comparando os relatos de dor aos mapas, os últimos considerados padrão-ouro. RESULTADOS: A média etária da amostra foi de 33,5 ± 13,8 anos, 33,9 ± 13,9 anos para as mulheres e 31,7 ± 13,1 anos para os homens. Foi observada maior prevalência de dor entre as mulheres. em ambos os gêneros, as regiões com mais queixas de dor estavam localizadas na parte superior do corpo e uma diferença significativa entre os relatos de dor e os desenhos de dor foi observada para as regiões abaixo do pescoço. Os mapas de dor corporal demonstraram superioridade sobre os relatos de dor na identificação das queixas dolorosas durante a anamnese. CONCLUSÃO: O relato da queixa principal não foi um método eficiente para conhecer todas as queixas dolorosas, pois os mapas corporais evidenciaram a presença de dores adicionais em pacientes com DOF.BACKGROUND and OBJECTIVES: Assessing patients´ pain complaints is essential for determining adequate diagnosis and therapeutic interventions in orofacial pain (OFP). Thus, the aim of this study was to verify the frequency of reported pain complaints compared to those marked on patients´ body pain maps. METHOD: Data was collected from the Orofacial Pain Clinic archives (532 patients) of Araraquara Dental School. All individuals answered a standardized clinical questionnaire to report their chief complaints and completed a body map indicating their pain areas. The frequency of reported pain complaints was compared to the frequency of painful sites identified on body maps. Nine anatomic regions were considered: head, face, neck, shoulders, arms, chest, abdomen, back, and legs. In addition, sensitivity, specificity and kappa values were calculated comparing the pain reports to body pain drawings, the latter being considered as gold standard. RESULTS: The mean age of total sample was 33.5 ± 13.8 years, 33.9 ± 13.9 years for women and 31.7 ± 13.1 years for men. Higher prevalence of pain was observed among female patients. Overall, the regions of greater pain reports were located in the upper body areas, both for women and men. A significant difference between the pain reports and the pain drawings was observed for the body regions below the neck, in both genders. The body pain maps demonstrated superiority against pain reports in assessing patients´ painful complaints during the anamnesis. CONCLUSION: Pain reports were not an efficient method for diagnosing all patient´s painful complaints, because body pain maps evidentiated additional pain complaints in OFP patients.Universidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia de AraraquaraUniversidade de São Paulo Faculdade de Medicina Hospital das ClínicasUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia de Araraquara Departamento de Materiais Odontológicos e PróteseUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia de AraraquaraUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia de Araraquara Departamento de Materiais Odontológicos e PróteseSociedade Brasileira para o Estudo da DorUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade de São Paulo (USP)Franco, Ana Lúcia [UNESP]Runho, Gabriel Henrique FartoSiqueira, José Tadeu Tesseroli deCamparis, Cinara Maria [UNESP]2014-05-20T13:46:42Z2014-05-20T13:46:42Z2012-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article9-13application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1806-00132012000100002Revista Dor. Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, v. 13, n. 1, p. 9-13, 2012.1806-0013http://hdl.handle.net/11449/1654410.1590/S1806-00132012000100002S1806-00132012000100002S1806-00132012000100002.pdf8786391650842720SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Dorinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-27T14:57:35Zoai:repositorio.unesp.br:11449/16544Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-27T14:57:35Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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