O difícil enfrentamento do processo de morrer vivenciado pelo enfermeiro em unidade pediatríca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Biral, Angélica Teresa [UNESP]
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/96459
Resumo: Trata-se de uma pesquisa quantitativa tendo como sujeito os sócios da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras no período de 2008 a 2009, cujo objetivo foi levantar as dificuldades enfrentadas, mecanismos e rotinas utilizados pelo enfermeiro em sua unidade pediátrica ao vivenciar o processo de morrer. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do HC-UNESP, foram enviados questionários com perguntas abertas e fechadas juntamente com o Termo de Consentimento Livre Esclarecido a todos os sócios da Sociedade. Após a devolução dos questionários e o Termo devidamente assinado, iniciou-se a análise dos dados. Percebeu-se que os enfermeiros apresentam dificuldade de atuar diante do processo de morrer em relação à criança – família e à própria equipe que coordena. Ressaltam sentimento de impotência, tristeza, angústia e despreparo profissional. Relatam que utilizam mecanismos como: dar apoio à família, atuar diante da vivência de morte, dar apoio religioso/espiritual, atualização profissional sobre a temática, atuar diante de procedimentos técnicos e permitir a presença de outros familiares ao vivenciar a morte da criança. Ao serem questionados sobre as rotinas utilizados, os enfermeiros colocam que não existem rotinas pré-estabelecidas, mas seguem as rotinas individuais e as estabelecidas pela instituição em relação ao óbito. Isso faz com que o processo seja mecanizado não favorecendo a criação de uma rede de apoio constituída pelo enfermeiro – equipe e o familiar no processo de morrer da criança no ambiente hospitalar.
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