Adubação fosfatada e potássica na implantação de Khaya senegalensis A.Juss

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasconcelos, Rodrigo Tenório de [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/145016
Resumo: A fertilização na implantação de florestas comerciais de mogno-africano pode promover maior crescimento inicial das plantas e garantir rápido estabelecimento do povoamento. No entanto, os plantios comerciais com Khaya senegalensis são recentes e poucas pesquisas sobre fertilização em condições de campo foram realizadas no Brasil. Objetivou-se, com este trabalho, verificar os efeitos da aplicação de doses de fósforo e potássio no crescimento, na concentração de macronutrientes nas folhas, na fotossíntese, condutância estomática, transpiração e eficiência do uso da água em plantas de Khaya senegalensis na fase de implantação. Para isso, foram conduzidos dois experimentos em campo em Argissolo Vermelho-Amarelo, um de fósforo instalado em janeiro de 2014 e um de potássio em março de 2014, ambos conduzidos por 24 meses. No experimento de fósforo, foram aplicados 0, 30, 60, 90 e 120 kg ha-1 de P2O5 no plantio e no experimento de potássio foram aplicados, 0, 30, 60 e 90 kg ha-1 de K2O em três etapas, plantio, três e seis meses de idade. As mudas foram plantadas no espaçamento de 3 x 2 m e o delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com cinco repetições no experimento de fósforo e quatro repetições no experimento de potássio. Foram feitas avaliações de altura e diâmetro do caule das plantas aos 6, 12, 18 e 24 meses após o plantio no experimento de fósforo e aos 12, 18 e 24 meses após o plantio no experimento de potássio. Aos 12 meses, foi determinada a concentração de macronutrientes nas folhas e trocas gasosas das plantas em ambos experimentos. A fertilização fosfatada promoveu maior crescimento das plantas no período de um a dois anos de idade, promovendo aumento linear de altura e diâmetro à altura do peito com o aumento das doses de fósforo até a dose máxima de 120 kg ha-1 de P2O5. Khaya senegalensis foi pouco exigente em potássio na fase inicial de crescimento.
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