Envolvimento dos receptores purinérgicos periféricos e centrais na salivação basal e induzida por pilocarpina em ratos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/243521 |
Resumo: | O trabalho experimental realizado tem como finalidade a investigação dos efeitos da injeção central e periférica de adenosina 5’-trifosfato (ATP) sobre a salivação, ingestão de água e alterações na temperatura corporal induzidas pela pilocarpina (PILO) também administrada intraperitonealmente. Foram utilizados ratos Holtzman (300-350g, n=99) e os protocolos experimentais foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA da Faculdade de Odontologia de Araraquara (Proc. n° 11/2019). Os resultados mostraram que a injeção ip de ATP (50 mg/kg, 31,5 ± 6,3 mg/10 min, vs. salina 43,2 ± 8,3 mg/10 min ) e a injeção icv de ATP na dose (600 nmol/1 µl, 26,7 ± 17,6 mg/10 min, vs. salina 37,8 ± 16,8 mg/10 min) não alteraram a salivação basal. As injeções ip de ATP nas doses de 200 e 400 mg/kg de peso corporal reduziram a salivação induzida por PILO (340,7 ± 67,9 mg/7 min, vs. salina: 630,4 ± 52,2 mg/7 min) e (85,5 ± 63,8 mg/7 min, vs. salina: 540,5 ± 44,5 mg/7 min), respectivamente, porém as injeções intracerebroventricular (icv) de ATP nas doses de 100, 200, 600, 900 e 2000 nmol/1 µl não alteraram a salivação induzida por PILO (449,9 ± 51,9 mg/7 min, vs. salina 464,6 ± 82,2 mg/7 min), (267,3 ± 68,2 mg/7 min, vs. salina 274,9 ± 53,6 mg/7 min), (420,4 ± 95 mg/7 min, vs. salina 432,8 ± 64,3 mg/7 min), (527,3 ± 82,6 mg/7 min vs. salina 455,5 ± 91,3 mg/7 min) e (726,1 ± 40,3 mg/7 min vs. salina 634,6 ± 46,9 mg/7 min) respectivamente. Outro grupo de 10 ratos recebeu injeção ip de PILO para a indução de ingestão de água. Dez minutos antes, metade do grupo recebeu injeção ip de ATP (200 mg/kg de peso corporal) ou salina. Em seguida foi oferecido água em buretas graduadas. Os resultados mostraram que as injeções ip de ATP (200 mg/kg) reduziram a ingestão de água induzida por PILO (salina + PILO: 2,2 ± 0,56 ml/15 min, vs. ATP + PILO: 0,16 ± 0,14 ml/15 min). Outro grupo de 8 ratos foram submetidos a uma laparotomia mediana para a colocação de sensores de temperatura corporal na cavidade abdominal. Os resultados mostraram que as injeções ip de ATP (200 mg/kg de peso corporal) não alteraram a temperatura corporal (salina + PILO: 0,3 ± 0,1 °C/18 min, vs. ATP + PILO: 0,15 ± 0,1 mg/18 min). Assim, os resultados sugerem que os receptores purinérgicos periféricos, mas não os centrais, participam da secreção salivar induzida por PILO e que a injeção periférica de ATP também reduz a ingestão de água induzida por PILO, mas não altera a temperatura corporal dos ratos. |
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Envolvimento dos receptores purinérgicos periféricos e centrais na salivação basal e induzida por pilocarpina em ratosInvolvement of peripheral and central purinergic receptors in basal and pilocarpine-induced salivation in ratsTrifosfato de AdenosinaReceptores purinérgicosPilocarpinaAdenosine TriphosphateReceptors, purinergicPilocarpineO trabalho experimental realizado tem como finalidade a investigação dos efeitos da injeção central e periférica de adenosina 5’-trifosfato (ATP) sobre a salivação, ingestão de água e alterações na temperatura corporal induzidas pela pilocarpina (PILO) também administrada intraperitonealmente. Foram utilizados ratos Holtzman (300-350g, n=99) e os protocolos experimentais foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA da Faculdade de Odontologia de Araraquara (Proc. n° 11/2019). Os resultados mostraram que a injeção ip de ATP (50 mg/kg, 31,5 ± 6,3 mg/10 min, vs. salina 43,2 ± 8,3 mg/10 min ) e a injeção icv de ATP na dose (600 nmol/1 µl, 26,7 ± 17,6 mg/10 min, vs. salina 37,8 ± 16,8 mg/10 min) não alteraram a salivação basal. As injeções ip de ATP nas doses de 200 e 400 mg/kg de peso corporal reduziram a salivação induzida por PILO (340,7 ± 67,9 mg/7 min, vs. salina: 630,4 ± 52,2 mg/7 min) e (85,5 ± 63,8 mg/7 min, vs. salina: 540,5 ± 44,5 mg/7 min), respectivamente, porém as injeções intracerebroventricular (icv) de ATP nas doses de 100, 200, 600, 900 e 2000 nmol/1 µl não alteraram a salivação induzida por PILO (449,9 ± 51,9 mg/7 min, vs. salina 464,6 ± 82,2 mg/7 min), (267,3 ± 68,2 mg/7 min, vs. salina 274,9 ± 53,6 mg/7 min), (420,4 ± 95 mg/7 min, vs. salina 432,8 ± 64,3 mg/7 min), (527,3 ± 82,6 mg/7 min vs. salina 455,5 ± 91,3 mg/7 min) e (726,1 ± 40,3 mg/7 min vs. salina 634,6 ± 46,9 mg/7 min) respectivamente. Outro grupo de 10 ratos recebeu injeção ip de PILO para a indução de ingestão de água. Dez minutos antes, metade do grupo recebeu injeção ip de ATP (200 mg/kg de peso corporal) ou salina. Em seguida foi oferecido água em buretas graduadas. Os resultados mostraram que as injeções ip de ATP (200 mg/kg) reduziram a ingestão de água induzida por PILO (salina + PILO: 2,2 ± 0,56 ml/15 min, vs. ATP + PILO: 0,16 ± 0,14 ml/15 min). Outro grupo de 8 ratos foram submetidos a uma laparotomia mediana para a colocação de sensores de temperatura corporal na cavidade abdominal. Os resultados mostraram que as injeções ip de ATP (200 mg/kg de peso corporal) não alteraram a temperatura corporal (salina + PILO: 0,3 ± 0,1 °C/18 min, vs. ATP + PILO: 0,15 ± 0,1 mg/18 min). Assim, os resultados sugerem que os receptores purinérgicos periféricos, mas não os centrais, participam da secreção salivar induzida por PILO e que a injeção periférica de ATP também reduz a ingestão de água induzida por PILO, mas não altera a temperatura corporal dos ratos.The experimental work carried out aims to investigate the effects of central and peripheral injection of adenosine 5'-triphosphate (ATP) on salivation, water intake and changes in body temperature induced by pilocarpine (PILO) also administered intraperitoneally. Holtzman rats (300-350g, n=99) were used and the experimental protocols were approved by the Ethics Committee on Animal Use - CEUA of the School of Dentistry of Araraquara (Proc. n° 11/2019). The results showed that the ip injection of ATP (50 mg/kg, 31.5 ± 6.3 mg/10 min, vs. salina 43.2 ± 8.3 mg/10 min) and the atp icv injection at the dose (600 nmol/1 μl, 26.7 ± 17.6 mg/10 min, vs. salina 37.8 ± 16.8 mg/10 min) did not alter basal salivation. The ip injections of ATP at doses of 200 and 400 mg/kg body weight reduced PILO-induced salivation (340.7 ± 67.9 mg/7 min, vs. saline: 630.4 ± 52.2 mg/7 min) and (85.5 ± 63.8 mg/7 min, vs. saline: 540.5 ± 44.5 mg/7 min), respectively, but intracerebroventricular injections (icv) of ATP at doses of 100, 200, 600, 900 and 2000 nmol/1 μl did not alter PILOinduced salivation (449.9 ± 51.9 mg/7 min, vs. saline 464.6 ± 82.2 mg/7 min), (267.3 ± 68.2 mg/7 min, vs. saline 274.9 ± 53.6 mg/7 min), (420.4 ± 95 mg/7 min, vs. saline 432.8 ± 64.3 mg/7 min), (527.3 ± 82,6 mg/7 min vs. saline 455.5 ± 91.3 mg/7 min) and (726.1 ± 40.3 mg/7 min vs. saline 634.6 ± 46.9 mg/7 min) respectively. Another group of 10 rats received ip injection of PILO for induction of water intake. Ten minutes earlier, half of the group received ip injection of ATP (200 mg/kg body weight) or saline. Water was then offered in graduated buras. The results showed that ip injections of ATP (200 mg/kg) reduced pilo-induced water intake (saline + PILO: 2.2 ± 0.56 ml/15 min, vs. ATP + PILO: 0.16 ± 0.14 ml/15 min). Another group of 8 rats were submitted to a median laparotomy for the placement of body temperature sensors in the abdominal cavity. The results showed that the ip injections of ATP (200 mg/kg body weight) did not alter body temperature (saline + PILO: 0.3 ± 0.1 °C/18 min, vs. ATP + PILO: 0.15 ± 0.1 mg/18 min). Thus, the results suggest that peripheral purinergic receptors, but not central ones, participate in PILOinduced salivary secretion and that peripheral ATP injection also reduces PILOinduced water intake, but does not alter the body temperature of rats.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Paula, Patrícia Maria de [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Gois, Pedro Adriano de Andrade2023-05-19T17:17:03Z2023-05-19T17:17:03Z2023-02-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/243521porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-17T06:18:49Zoai:repositorio.unesp.br:11449/243521Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:33:04.014300Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Envolvimento dos receptores purinérgicos periféricos e centrais na salivação basal e induzida por pilocarpina em ratos Gois, Pedro Adriano de Andrade Trifosfato de Adenosina Receptores purinérgicos Pilocarpina Adenosine Triphosphate Receptors, purinergic Pilocarpine |
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O trabalho experimental realizado tem como finalidade a investigação dos efeitos da injeção central e periférica de adenosina 5’-trifosfato (ATP) sobre a salivação, ingestão de água e alterações na temperatura corporal induzidas pela pilocarpina (PILO) também administrada intraperitonealmente. Foram utilizados ratos Holtzman (300-350g, n=99) e os protocolos experimentais foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA da Faculdade de Odontologia de Araraquara (Proc. n° 11/2019). Os resultados mostraram que a injeção ip de ATP (50 mg/kg, 31,5 ± 6,3 mg/10 min, vs. salina 43,2 ± 8,3 mg/10 min ) e a injeção icv de ATP na dose (600 nmol/1 µl, 26,7 ± 17,6 mg/10 min, vs. salina 37,8 ± 16,8 mg/10 min) não alteraram a salivação basal. As injeções ip de ATP nas doses de 200 e 400 mg/kg de peso corporal reduziram a salivação induzida por PILO (340,7 ± 67,9 mg/7 min, vs. salina: 630,4 ± 52,2 mg/7 min) e (85,5 ± 63,8 mg/7 min, vs. salina: 540,5 ± 44,5 mg/7 min), respectivamente, porém as injeções intracerebroventricular (icv) de ATP nas doses de 100, 200, 600, 900 e 2000 nmol/1 µl não alteraram a salivação induzida por PILO (449,9 ± 51,9 mg/7 min, vs. salina 464,6 ± 82,2 mg/7 min), (267,3 ± 68,2 mg/7 min, vs. salina 274,9 ± 53,6 mg/7 min), (420,4 ± 95 mg/7 min, vs. salina 432,8 ± 64,3 mg/7 min), (527,3 ± 82,6 mg/7 min vs. salina 455,5 ± 91,3 mg/7 min) e (726,1 ± 40,3 mg/7 min vs. salina 634,6 ± 46,9 mg/7 min) respectivamente. Outro grupo de 10 ratos recebeu injeção ip de PILO para a indução de ingestão de água. Dez minutos antes, metade do grupo recebeu injeção ip de ATP (200 mg/kg de peso corporal) ou salina. Em seguida foi oferecido água em buretas graduadas. Os resultados mostraram que as injeções ip de ATP (200 mg/kg) reduziram a ingestão de água induzida por PILO (salina + PILO: 2,2 ± 0,56 ml/15 min, vs. ATP + PILO: 0,16 ± 0,14 ml/15 min). Outro grupo de 8 ratos foram submetidos a uma laparotomia mediana para a colocação de sensores de temperatura corporal na cavidade abdominal. Os resultados mostraram que as injeções ip de ATP (200 mg/kg de peso corporal) não alteraram a temperatura corporal (salina + PILO: 0,3 ± 0,1 °C/18 min, vs. ATP + PILO: 0,15 ± 0,1 mg/18 min). Assim, os resultados sugerem que os receptores purinérgicos periféricos, mas não os centrais, participam da secreção salivar induzida por PILO e que a injeção periférica de ATP também reduz a ingestão de água induzida por PILO, mas não altera a temperatura corporal dos ratos. |
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