Análise do perfil hemostático e do risco tromboembólico em cães submetidos ao tratamento com prednisona

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Romão, Felipe Gazza [UNESP]
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/89245
Resumo: Os distúrbios trombóticos e tromboembólicos aparentemente são menos comuns em felinos e caninos do que em humanos. A trombose foi reconhecida clinicamente associada a algumas doenças, como o hiperadrenocorticismo (HAC). Vários fármacos podem alterar o equilíbrio hemostático; dentre elas a prednisona, corticosteroide amplamente utilizado na medicina veterinária principalmente por seus efeitos imunossupressivos e anti-inflamatórios. Além disso, sabe-se que o hipercortisolismo pode estimular a formação de trombos pelo aumento de fatores de coagulação e diminuição da fibrinólise. O objetivo do presente estudo, portanto, foi demonstrar o efeito da prednisona sobre o perfil hemostático. Para tanto, foram constituídos dois grupos experimentais, sendo o grupo I, composto de 10 cães hígidos que receberam a dose de 1,0 mg/kg/BID por 15 dias, e ogrupo II, composto de 10 cães hígidos que receberam a dose de 2,0 mg/kg/BID por 15 dias. Houve diminuição significativa dos níveis de antitrombina em ambos os grupos, aumento da agregação plaquetária e diminuição do fator de von Willebrand no grupo II. Não foram observadas alterações estatisticamente significativas em relação ao tempo de sangramento da mucosa oral (TSMO), tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA), tempo de trombina (TT), contagem plaquetária, e dos valores de fibrinogênio, fator VIII e produtos de degradação da fibrina (PDFs) em nenhum dos grupos. Pode-se concluir que a prednisona pode aumentar o risco tromboembólico especialmente por diminuição de fatores anticoagulantes, não importando a dose utilizada
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