Digestibilidade aparente da fração proteíca de dietas extrusadas para juvenis de Tambaqui (Colossoma macropomum) e de pacu (Piaractus mesopotamicus)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/237522 |
Resumo: | As espécies nativas com grande destaque no Brasil são o tambaqui (Colossoma macropomum) e o pacu (Piaractus mesopotamicus). Ambas espécies possuem boa digestibilidade em relação aos ingredientes comumente utilizados em rações comerciais para máxima eficiência de energia e nutrientes, porém o mercado ainda não oferece rações capazes de suprir as exigências nutricionais específicas de cada espécie, podendo causar uma deficiência de nutrientes, prejudicando o desempenho da espécie. Desta forma, este estudo objetivou avaliar a digestibilidade da proteína em dietas contendo diferentes níveis de proteína bruta e proporções de origem animal e vegetal para juvenis de tambaqui e pacu. Foram utilizados 360 tambaquis com peso médio de 120 ± 8,70 gramas (12 peixes/unidade experimental) como também 360 juvenis de pacu com peso médio de 120 ± 9,85 gramas (12 peixes/unidade experimental). Os animais foram alimentados com dez dietas isoenergéticas (3000 Kcal/Kg-1 de energia digestível) contendo cinco diferentes níveis de proteína bruta (20, 24, 28, 32, 36% PB) com duas frações de proteínas de origem animal (25 e 50% POA) acrescidas de 0,1% de marcador inerte de óxido de crômio (Cr2O3). Os resultados obtidos mostraram para o experimento com os juvenis de tambaqui que não houve efeito significativo (P>0,05) para as proporções de (POA), entretanto observou-se efeito significativo (P<0,05) para os níveis de PB, nas dietas com 36% de PB apresentaram as maiores médias de CDA-PB com 89,91 ± 3,17%. Ademais houve interação entre os níveis de PB e POA, notando que a maior média para o CDA-PB foi encontrada na dieta 36% de PB e 50% de POA com (90,93 ± 1,86) de digestibilidade. Para os juvenis de pacu não houve efeito significativo (P>0,05) para as proporções de POA, como também não houve interação entre os níveis de PB com as proporções de POA. No entanto houve efeito significativo (P<0,05) para os níveis proteicos, na qual as dietas com 28% de PB apresentaram a maior média para CDA-PB com 83,49 ± 3,72%. Conclui-se que o nível de 28% de proteína bruta resultou na melhor CDA da fração proteica para os juvenis de pacu, sem efeito das proporções de proteína de origem animal (25 e 50%). Já o tambaqui apresentou maior flexibilidade de digestão e absorção de nutrientes em relação ao pacu, pois apresentou maiores coeficientes de digestibilidade para as dietas testadas, sendo a dieta com 36% de PB e 50% de POA o maior coeficiente de digestibilidade da proteína com 90,93%. |
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Digestibilidade aparente da fração proteíca de dietas extrusadas para juvenis de Tambaqui (Colossoma macropomum) e de pacu (Piaractus mesopotamicus)Apparent digestibility of the protein fraction of extruded diets for Tambaqui (Colossoma macropomum) and pacu (Piaractus mesopotamicus) juvenilesNutriçãoPeixesPacu (Peixe)Tambaqui (Peixe)NativosDigestãoAs espécies nativas com grande destaque no Brasil são o tambaqui (Colossoma macropomum) e o pacu (Piaractus mesopotamicus). Ambas espécies possuem boa digestibilidade em relação aos ingredientes comumente utilizados em rações comerciais para máxima eficiência de energia e nutrientes, porém o mercado ainda não oferece rações capazes de suprir as exigências nutricionais específicas de cada espécie, podendo causar uma deficiência de nutrientes, prejudicando o desempenho da espécie. Desta forma, este estudo objetivou avaliar a digestibilidade da proteína em dietas contendo diferentes níveis de proteína bruta e proporções de origem animal e vegetal para juvenis de tambaqui e pacu. Foram utilizados 360 tambaquis com peso médio de 120 ± 8,70 gramas (12 peixes/unidade experimental) como também 360 juvenis de pacu com peso médio de 120 ± 9,85 gramas (12 peixes/unidade experimental). Os animais foram alimentados com dez dietas isoenergéticas (3000 Kcal/Kg-1 de energia digestível) contendo cinco diferentes níveis de proteína bruta (20, 24, 28, 32, 36% PB) com duas frações de proteínas de origem animal (25 e 50% POA) acrescidas de 0,1% de marcador inerte de óxido de crômio (Cr2O3). Os resultados obtidos mostraram para o experimento com os juvenis de tambaqui que não houve efeito significativo (P>0,05) para as proporções de (POA), entretanto observou-se efeito significativo (P<0,05) para os níveis de PB, nas dietas com 36% de PB apresentaram as maiores médias de CDA-PB com 89,91 ± 3,17%. Ademais houve interação entre os níveis de PB e POA, notando que a maior média para o CDA-PB foi encontrada na dieta 36% de PB e 50% de POA com (90,93 ± 1,86) de digestibilidade. Para os juvenis de pacu não houve efeito significativo (P>0,05) para as proporções de POA, como também não houve interação entre os níveis de PB com as proporções de POA. No entanto houve efeito significativo (P<0,05) para os níveis proteicos, na qual as dietas com 28% de PB apresentaram a maior média para CDA-PB com 83,49 ± 3,72%. Conclui-se que o nível de 28% de proteína bruta resultou na melhor CDA da fração proteica para os juvenis de pacu, sem efeito das proporções de proteína de origem animal (25 e 50%). Já o tambaqui apresentou maior flexibilidade de digestão e absorção de nutrientes em relação ao pacu, pois apresentou maiores coeficientes de digestibilidade para as dietas testadas, sendo a dieta com 36% de PB e 50% de POA o maior coeficiente de digestibilidade da proteína com 90,93%.The native species with great prominence in Brazil are the tambaqui (Colossoma macropomum) and the pacu (Piaractus mesopotamicus). Both species have good digestibility in relation to ingredients commonly used in commercial rations for maximum energy and nutrient efficiency, but the market still does not offer rations capable of meeting the specific nutritional requirements of each species, which can cause a nutrient deficiency, impairing performance. of the species. Thus, this study aimed to evaluate the digestibility of protein in diets containing different levels of crude protein and proportions of animal and vegetable origin for tambaqui and pacu juveniles. We used 360 tambaquis with an average weight of 120 ± 8.70 grams (12 fish/experimental unit) as well as 360 juvenile pacu with an average weight of 120 ± 9.85 grams (12 fish/experimental unit). The animals were fed with ten isoenergetic diets (3000 Kcal/Kg-1 of digestible energy) containing five different levels of crude protein (20, 24, 28, 32, 36% CP) with two protein fractions of animal origin (25 and 50% POA) plus 0.1% of inert chromium oxide (Cr2O3) marker. The results obtained showed for Tambaqui values and the means of the CDA-PB parameters, where there was no significant effect (P>0.05) for the proportions of (POA), however there was a significant effect (P<0.05) for the levels of CP, in the diets with 36% of CP, presented the highest means of CDA-CP with 89.91 ± 3.17%. In addition there was interaction between CP and POA levels, noting that the highest average for CDA-PB was found in the diet 36% CP and 50% POA with (90.93± 1.86) of digestibility. As for Pacu, it found results where there was no significant effect (P>0.05) for the proportions of POA, as well as there was no interaction between the levels of PB with the proportions of POA. Nonetheless there was a significant effect (P<0.05) for protein levels, in which diets with 28% CP showed the highest average for CDA-CP with 83.49 ± 3.72%. It is concluded that the level of 28% of crude protein resulted in the best CDA of the protein fraction for pacu juveniles, with no effect of the proportions of protein of animal origin (25 and 50%). Tambaqui, on the other hand, showed greater flexibility in digestion and absorption of nutrients compared to pacu, as it presented higher digestibility coefficients for the tested diets, with the diet with 36% CP and 50% POA having the highest protein digestibility coefficient with 90 .93%.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Carneiro, Dalton José [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Silvério, Caio Alexandre2022-11-28T14:04:34Z2022-11-28T14:04:34Z2022-11-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/237522porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-10-23T06:10:36Zoai:repositorio.unesp.br:11449/237522Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:45:47.057294Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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As espécies nativas com grande destaque no Brasil são o tambaqui (Colossoma macropomum) e o pacu (Piaractus mesopotamicus). Ambas espécies possuem boa digestibilidade em relação aos ingredientes comumente utilizados em rações comerciais para máxima eficiência de energia e nutrientes, porém o mercado ainda não oferece rações capazes de suprir as exigências nutricionais específicas de cada espécie, podendo causar uma deficiência de nutrientes, prejudicando o desempenho da espécie. Desta forma, este estudo objetivou avaliar a digestibilidade da proteína em dietas contendo diferentes níveis de proteína bruta e proporções de origem animal e vegetal para juvenis de tambaqui e pacu. Foram utilizados 360 tambaquis com peso médio de 120 ± 8,70 gramas (12 peixes/unidade experimental) como também 360 juvenis de pacu com peso médio de 120 ± 9,85 gramas (12 peixes/unidade experimental). Os animais foram alimentados com dez dietas isoenergéticas (3000 Kcal/Kg-1 de energia digestível) contendo cinco diferentes níveis de proteína bruta (20, 24, 28, 32, 36% PB) com duas frações de proteínas de origem animal (25 e 50% POA) acrescidas de 0,1% de marcador inerte de óxido de crômio (Cr2O3). Os resultados obtidos mostraram para o experimento com os juvenis de tambaqui que não houve efeito significativo (P>0,05) para as proporções de (POA), entretanto observou-se efeito significativo (P<0,05) para os níveis de PB, nas dietas com 36% de PB apresentaram as maiores médias de CDA-PB com 89,91 ± 3,17%. Ademais houve interação entre os níveis de PB e POA, notando que a maior média para o CDA-PB foi encontrada na dieta 36% de PB e 50% de POA com (90,93 ± 1,86) de digestibilidade. Para os juvenis de pacu não houve efeito significativo (P>0,05) para as proporções de POA, como também não houve interação entre os níveis de PB com as proporções de POA. No entanto houve efeito significativo (P<0,05) para os níveis proteicos, na qual as dietas com 28% de PB apresentaram a maior média para CDA-PB com 83,49 ± 3,72%. Conclui-se que o nível de 28% de proteína bruta resultou na melhor CDA da fração proteica para os juvenis de pacu, sem efeito das proporções de proteína de origem animal (25 e 50%). Já o tambaqui apresentou maior flexibilidade de digestão e absorção de nutrientes em relação ao pacu, pois apresentou maiores coeficientes de digestibilidade para as dietas testadas, sendo a dieta com 36% de PB e 50% de POA o maior coeficiente de digestibilidade da proteína com 90,93%. |
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